No ritmo
Ondas vibracionais onde situa meu espírito.
Vez fui filho noutra pai ainda à frente fruto agradável
na primeira hora a vibração é divina
na segunda situação de vida
Como efeito de causa minha torno-me
Vez o delírio, noutra lúcido desencontro
semeei a lágrima de agora
por inocência? por delírio? por vida que se torna?
é um sonho, vezes pesadelo. é o que tenho
fosse essa sincronia, necessidade e posse
na primeira anseio noutra penso que posso
Tenho o consolo da pena, ja nao basta entanto o sonho
ja nao basta ser tão pouco e estar no querer tanto
sem entanto chegar a ser bom pai ou filho prestimoso
Parece cobrança, entenda como ritmo
vezes se alcança, noutra parece distante
Em um me torno sonho noutro parece que caminho
rumo ao encontro ou desencontro a vitória ou a derrota
Eis o crivo que a razão em qual rebusco, no que tenho, e nada tenho
Sou a vista do presente que por vezes angustia interminada
parecendo estrada de pedra cortante na alma
Ah amado filho, talvez um dia, talvez um dia sinta no que sinto
anseie meu anseio viva como vivo a pensar em comum momento
estou hoje angustiado, meio perdido me acho
Talvez me encontre querido, nos versos que faço, no futuro
em lembranças, cálidas espero, quando agradeço porque vejo
Em um vossa luta, noutro vossa vitória como um ponto esperasse o outro
para que um se torne no que cada um tenha
me perdoe, já que no ritmo do que sinto ouço amar o que penso ter
E somente você se tem, a mim tu és empréstimo
sofro e rio com isso, choro lamento, canto o desespero
a saudade impele a que pense no que dei e não foi suficiente
como se fosse a fé algo inclemente, que não alcança sua culminância
Onde tudo meu amor transforma, recolhendo todos os pedaços
Eu te desejo filho, o melhor sempre, te dando de mim o máximo.
Antonio Carlos Tardivelli
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