terça-feira, 14 de junho de 2022

Presente que se tenha


 Sempre evocativo o ser se eleva junto ao eu que se sublima, o que sente é amar enquanto espera, produto que por amar conquiste, sempre serenamente, quanto a paz em si eduque para que esteja. É caminhar rumo a sabedoria que se almeja, porque amar sempre é ser sábio por pouco que se sinta que tenha, é também olhar pousado onde pisa para que sejam menores seus tropeços egóicos, do eu sustento, para o eu que sinto.


Pode ser por um momento esquecido, se compartilhado, pode ser sempre volta a estar que lembre, ou que revivência seja, porque amar é repetir o sentimento em desejo ao outro do que se tenha sentido, e guarde em si como tesouro,  jamais impondo nem que seja por lembrança, já que sua, se entregando entanto a ser o que deseja a si, ora, em amar por fluência em ser é algo que transcende, pode iniciar agora, no presente, se eternizar em lembranças agradáveis, repeti-las insistente a si, como viver de novo o presente.


Pode ser presente que se educa eternamente, instruindo como ser, esclarecendo quanto esteja consolo, ou dádiva que se oferece  a quem ternura em si desperte, e que a seja retributiva consciente no que recebe, vibra intensamente e por natural ensejo no que sinta, evoca o senhor da vida, agradecendo, já que o amor para ser presente precisa que se tenha o sábio que o sente, universalmente. Dando sua oferta a quem amar aprende, considerando que chegar a ser supremacia em amor é meta de essência que é divina e pensa.


O que tenho para dar que assim  receba? Oferta de sincera disposição para que seja? Rebuscar-me para entender o quanto posso desde agora, e que em mim se apresenta como um desejo oculto para que no amar esteja. Na constância desejosa de que para sempre? Ser é possível, estar é agir no que sinta, dar em cada presente o melhor do sentimento, este que tem início de jornada, no entanto, não para porque se o fizer interrompe o fluxo, é como se nunca tivesse ousado ir além, ou ser além de um ponto, mesmo que luminoso e radiante.


Ser caridoso, bondoso, generoso, fraterno companheiro, estar como um presente dos céus a terra do que sente humano e divino dentro do outro, nos céus, porque nele se sinta virtuoso, sábio, aplicado, disciplinado, constante, como quem que sente o plantio que se renova com a semeadura, do que traga como tesouro oferecido para que o outro se conquiste, sempre junto a alguém, porque a postura do egoísta é isolar-se  em bolha, quanto amar se tenha por meta ou por presença, sempre necessita do outro para ser em si, nunca numa bolha, mas pode a partir do que se faça, ser o envolvente aconchego de verdade de si para que o outro também sinta, que é, no ponto de estar, divino pensamento no sentimento que compartilhe.


Sentindo que deixa um momento em movimento de ser, retorna, refaz, reconduz no seu presente a disposição de sua essência que quer estar sempre em perfeita sincronia com o eterno amar supremo, sente-se criado e pensado por ser onisciente, sempre presente, ser agora e aqui até pela letra que o verbo divino em si progressivamente mostre no que sinta, afinal, amar é também o quanto se entenda em máximo esforço de vontade no que sinta.


É ser poeta para ser poesia, músico para encanto em tom adequado, verdade no que diga que sente, sincera disposição por verdade que nela, na verdade se aprimora .É ser no universo ponto que se sinta verdade no que esteja e faça que seja por movimento de vontade em discernir em que se eleva, se torna leve, como anjo fosse em celeste abrigo, porque entende que estar aqui agora é o presente que se tenha, em qual age pelo que trata dentro, e no que leva para estar ventura futura, como se mantivesse no presente


Pintor de quadros em feitio divino, verbo rico pela experiência, com lucidez mostrando ao outro que o impossível não existe ao divino, que está em sua própria essência e, que os quadros que a poesia mostra só tem beleza quando define que o que lê, em si esteja quando olha para os quadros demonstrados, aparentemente fora, mas é um quadro de espelho.


Veja o que se torna tua alma que ama! olhe-se, ame-se, entenda que surgiste de um amor supremo e mesmo que amor de Deus esteja, sois luz que se intensifica, porque quando não se eterniza na lembrança não foi amor em qual se esteja, para ser futura ventura de descobrir-se em perfeito amar, como é o amor supremo  em qual se aprende dia a dia, como presentes repetidos para que um com ele seja.


é assim que é.


 irmão caridade 


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Antonio Carlos Tardivelli