Por muito que sinta a vida como passageiro em um tempo, o que anima em espera do que seja, no que virá, é a própria sequência nos presentes, que a alma encontra, chegando a concluir que a morte física seja uma passagem para que, no mesmo lado de ser se conclua em ponto máximo, predisposições de alma. Não fosse a consolação em que se torna, seria desalentador ser, mas já que há, repetição de presentes quais se inclui ainda mais consciência de si, o alento se aconchega em campo de sentimentos.
Em todo ser é inata condição existencial, desde agora no que estamos, concluímos pelo que já fomos o que temos por nossos feitos, por certo em algum detalhe em longa estrada, ser é um desafio vezes delirante, entre acerto e erro que se concede, pressupõe que logo mais a frente vem o que se torna seu presente, é um ir ao passado viver o presente constatando o fluir de vida que vezes se repete em mesma experiência, semelhante não a mesma, já que houve na sensibilidade por anseio de descobrimento, renovado ser em seu conceitos.
No quanto que se entenda, vezes pouco, há um impulso interior, e isso não se supõe questão de fé apenas, conclui-se que para ter significação a existência, ela deve ser interminada desde o berço no foco que se amplia diante da vista de alma, em face do recomeço dia a dia, pensamento a pensamento, ação e reação que se constata, em tudo o que se age há retorno prazeroso ou angustioso, sempre por livre escolha nos situamos, em um ou outro, no caminho de uma fé determinante de cegueira dogmática, contrariando a visão da alma sobre si que seja limitante, em face de que sempre atua e por isso modifica suas posturas, em campo de sublimação de sentimentos, de certo que, o instinto no caminho de mais acerto, se torna sentimento vivenciado, logo, o ser instintivo de antes agora por sua conta em livre escolha, toma por caminho o aprimoramento, se virtude mais luminosa mais feliz por estar em ser.
A conclusão que se chega a cada momento é que se renova em ser, dentro do universo, silencioso e eloquente, muito há para ser pensado, existe um infinito real no universo, que se pode viajar pelos meios de espírito, quando na forma, percebendo no seu quarto escuro pequenas luminárias cintilantes a alma entende muita vez que é presença de personalidade exterior a si, entanto por justa vista, é como se o espírito enxergasse atravessando o teto, este sabe que o céu estrelado se oculta temporariamente, quando expande sua consciência, vê o céu, no escuro quarto, pensando no divino, sabe que esta lá fora como está o céu sempre e agora, assim é o nascido do espírito, sabe do senhor da vida vezes no quarto escuro que a matéria se torna, conclui fora, ate que a vista aprimorada sinta Deus em sua história.
Sabe que está lá e o procura, até que encontra em parte em si, não que o Criador se fragmente, distribuindo suas partes, sim transcende, de si na sua criação divina, logo se chegas e em teu quarto escuro ponderando, o que seja vida concluindo-se passageiro, é inevitável isso, olhar para a criação como se olha para o céu que os olhos físicos não vê suas luminárias, protegidas da vista pela laje, depois pelos telhados, mas você sabe intimamente que o céu e suas luminárias estão lá! Com relação ao criador é semelhante, só que mais transcendente ainda, está lá você o sabe, porque o sente, e quanto o sinta em face de recomeços intermináveis, no que pensa sabe, que está em toda parte, logo, em ti mesmo reservando para ti tua melhor face de si mesmo.
Anote em si que começamos a escrita por temática definida, e viajamos pelo verbo expondo imagens construídas, algumas de tão criativas no abstrato, que só quem pensa na profundidade do ato, de ser humano e divino compreende, sabe que está fora, na letra, sente entretanto nos pontos onde se encontre afinidade, que está dentro como luminária celestial que todos somos, iluminante de dentro para fora, norteando o caminhar com um foco elevatório constante, hoje vejo de forma limitada e confusa, mas verei como sou conhecido por Deus, que tudo sabe, tudo ama, tudo cria, e permite que sua criação amadureça e consiga a percepção do que se oculta a vista física, como quando olhas para o teto em escuro quarto vendo pela alma, princípio de vida, em recomeços, e vês as estrelas na abóbada celeste concluindo o infinito de criação divina fora e dentro de si mesmo
Conclui-se por verdadeiro alento que a morte não existe, o que é, é apenas vida
Chamai-me caridade, se vês sabe que está, porque em si sentes, progresso realizado então, já não és o mesmo, vês o céu do teu quarto escuro.
namastê ,
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Antonio Carlos Tardivelli