quinta-feira, 23 de junho de 2022

o primeiro pensamento

 

Ao filho do pai eterno quando surge o sol e se repensa em vida, por naturalidade sente em si, em sua natureza que antes de ser humana sempre é divina, portanto, se eleva ao doador da vida que sinta sua, na trajetória corpórea o que há de real a si, mesmo que em palavras não se explique, é a certeza de ser melhor nos dias que chegam, invariavelmente como um presente a si um após o outro.

O pensar em Deus, o eterno arquiteto, é a primeira posse de si mesmo que se dá direito, tem consciência do pai em si e nisso pensa, como seria feito, e se acomoda paciente, em espera por entendimento, enquanto sente a grandeza da criação fora, dentro, em leis que pouco a pouco que vai compreendendo, sua aplicação em si, para si, no contato com o que esteja para o meio, e qual seja seu desejo em tornar-se, sempre um ser que se dedica a estar melhor, do ponto onde se encontra, para parir nova condição por discernimento, mesmo diante de próprio gemido angustioso, ocupa-lhe inata certeza de auto encontro na verdade do que seja, que o liberta rumo ao seu melhorado feito.


É um aprendiz de vida que realiza no que faz, detalhadamente, em repetidos presentes onde amar importa, seja o ponto onde escreve sua formosura, antes botão delicado como luz de vida ressurgente, e em se aplicando em vida que se lhe oferece a divindade em si, labora em formas de expressão de amar, grandes e pequenos feitos, construindo agora o porvir em maiores alegrias que se torna, que darão posse de si onde esteja, morto ou vivo, morto para o corpo, vivo para eterna vida, questão de tua crença dizes, e se eu firmasse por convicção sentida que já não tenho corpo, tenho apenas oportunidade de dizer-te pela letra. te sentirias chocado, e se por conclusão mais precisa tu te deres o direito de ser o que és, espirito!


De certo que por suas convicções, não necessariamente com sintonizadas às nossas se afine, afinal na dinâmica de nossa existência, em um dia creio em Deus supremo, noutro a dúvida em se apresenta, veja no que sinta, a ela  por que passas, não pode negar que o presente se repete a ti, está na lógica que repete um momento atrás do outro, um movimento no pleno de conhecer-se indica, que não te fizeste a ti mesmo, sois obra de alguém supremo, nos deveres que assim se impõe teu máximo entendimento, sinta entanto, que o máximo que se dê o direito de pensar, agora, é apenas preparo para o presente no futuro, que te reserva em vida a providencia.


De certo se errar, o trajeto em teu caminho em qual não há desvios, haja esforço para retomar ao que melhor se tornas, vezes pela dor causada na falta da esperança em desvios tortuosos, pois a vista que não se alcança, não se mede em proporção mais justa, sente-se culpa que é sempre um intimo incomodo, se bem entendemos entanto, tua experiência mais sagrada é ser, ponto de crer, ponto de realizar sua escrita em vida pelo ponto de partida que é crer na vida, no presente, no que sejas, no teu futuro qual te escreves, ofertado a ti pelo criador previdente, onde te renovas no eu creio do que eu posso,  passando a ciência de si mesmo nas realidades quais presentes que se dê como direito, em ser filho, já que o pai é nosso assim assevera o Cristo.


Assim o primeiro pensar conduz a outro, hoje ignorantes até dos propósitos de nosso movimento mas, já com a ciência de que agora já foi ontem e que há futuro, pensas Deus, e mesmo que não creias ele não deixa de ser supremo, pois te compreende, sabe de ti agora,  e te tornas por ciência obra dele em ti mesmo, é assim que é não duvido, porque ja sei, ja viajei pelo corpo e fora dele em consciência de estar no ser, entanto isso é minha experiência, a tua é o que fazes em suas expressões de vida, por vezes de própria lavra, noutras de escrita divina através de ti, ah pensas, bom ser poeta conflitando em si mesmo, entanto no que lês não percebes um tanto disso em si mesmo.


Na questão do primeiro pensamento, antecedente ao segundo e, como seguem mais a frente a perceber quanto ele se aprimora? afinal o que eras ontem és exatamente igual agora? novo não te sentes em tuas obras, as más ou boas? 


Bem sabemos que preferes as boas, para que mais feliz estejas, não é assim no que fazes o que te tornas?


haja pensamento para compreender-se no que estás no que te tornas não é mesmo?.


Deus em infinita misericórdia nos guarde


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Antonio Carlos Tardivelli