Quando medimos o sentimento no quanto, vamos identificando a possibilidade expansiva, se pouco compreendemos amar se limita, no entanto se abrimos todo quadro de sentimentos percebemos as nuances de amar detalhando o ser divino em ações promissoras ao futuro de venturas.
Essa abertura na compreensão do que seja traz entendimento do quando e quanto, no quando nosso ser celestial determina, sempre e no quanto,, tanto quanto entendermos que no amar se esteja, logo, o primeiro passo é partir para compreender a si e ao seu semelhante, depois exercitar na prática seu alcance possível agora, a quem ser amado aceite.
Amar é um composto de ações em variações diversas, podemos amar elementos materiais no apego que temos a eles, podemos nos amar mais profundamente determinando desapegos do que esteja no transitório na diretiva para o entendimento, esse trânsito é aqui e agora, em um rumo de aparência indeterminada, já que a alma por si desconhece seus limites, tanto que o espírito sopra como o vento, ignora donde vem e não sabe ao certo para onde vai.
É determinante íntima inscrita e é inevitável que seja manifestação diária, senão a si ao outro, compreendendo que aplicação é precedente dos efeitos, tanto que, para quem deseja ser amado precisa investir aplicando-se, o que deseja que o outro seja para si, é como uma vista do que seja perfeito, descobrindo que pode ser infinito no ponto de eu sou!
Eu sou a ternura que encanta , a mansidão pacificante, o rogar ao céu que se pensa distante até que de cima abaixo a cortina seja desfeita e te mostre a ti como ser amor nos detalhes tantos, também sou o braço que ampara, o conhecimento que instrui, a abertura para o novo já que muito tendo de aprendiz, eu sou alguem que se encanta com o progresso que realiza em si com determinado esforço, eu sou algo vitorioso pois me venço a mim mesmo no que limita e ampliou o campo qual me torno ser melhor, tomo para mim se aflito a resignação do que não evito aceitando serenamente a prova.
Meu encantamento como magia de minha alma é trazer o que desejo a mim ao outro, e isso faz com que eu seja no presente algo que alegra a mim prevendo o efeito, a ação como semeadura do que recolho como retorno sempre, que atuo indago ao amor tudo o que o amor em mim ou através de mim pode, posso ser consolo a quem precise e me aceite, posso ser alegria da amizade por verdade oferecida, no meu campo distancio-me de projetos gananciosos que possam me corromper os nobres ideais de vida, escolho estar na inocência como barreira ao mal deste mundo onde o ter se sobrepõe muitas vezes ao ser.
Ser a palavra serena que se esmiúça para que seja todo amor que pode agora, semeadura para que colha os efeitos de ser sereno, e que sinto ser encontro marcado em tempo que não se conta, mas se soma plantio depois colheita, e que essa postura guarda em minha riqueza, tesouro no imortal campo reservado ao espírito.
Tudo o que desejo é ser amado, compreendido, respeitado, por essa razão construtiva de mim mesmo amo tanto quanto entendo, respeito o arbítrio alheio quando me responda com indiferença, afinal o que desejo é ser compreendido mas antes entendo que preciso primeiro ser o que desejo.
A alegria de encontrar um porto em mim mesmo e transferir na forma de energias que o amar impõe desde a natureza íntima, sopro divino que faz alma, a minha e a tua, uma dita outra escreve outra no ler se mede, situando no que está o que compreende por ser, aí se tem, tijolo a tijolo se construindo no lar que abriga o espírito em agregados preciosos.
Atuar no amor que posso e compreendo trata minha alma expandindo possibilidades realizativas, posso amar quem me ama ou me ama menos (odeia) sabendo que por nossa comum origem, no amor supremo, a perfeição no manifesto invariável está na conexão divina, do filho do eterno, realizando na coautoria criativa tudo que pode no amor que entende, e situa seu máximo, ainda distante, porque vê no agora o bem que já pode, nao se omite em ser o encontro para quem procura, o bálsamo que suaviza alegremente dores de alma, o consolo que esclarece sobre vida que se torna plena, quando se amar tenta, o efeito torna se amar que pensa ao outro, e depois de sentir no que pensa aplica-se na expansão da alegria que o amor desperta em si para alegrar o outro.
Enfim o amar que pode a si é amar ao outro, onde este esteja, se certo ou em engano pouco importa, já que o retorno não desvia do emissor, este quando dá em si recebe, vai e volta, o que alegra ou entristece, o que constrói quando de si desaloja para que o ter no ser seja útil ao outro, é a vista do que sente e vê com olhar de alma em si, sabendo que o amor é eterno.
E sabe que busca da perfeição em amar é a porta para encontrar o divino ser que o criou, e que, todo amor que pode perfeição de ser, não se contenta em ter, sua maior riqueza é oferecer para que seja o seu no outro, alegrando, confortando, instruído do que seja no que esteja.
Amar é tudo o que amor pode.
Que a luz se faça, irradie, transforme, traga esperança ao desalento, alegria a sombra da tristeza, porta que se abre a quem procura, ouvido a quem bate, vista que é sensível a dor do outro e quanto sinta, reconforta, instrui, ampara não apenas compadece mas se aplica a realizar o amor que pode.
É assim que é
irmão da irmã caridade
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli