Por onde começar.
Já que a toda instância o coração indique que avançar é inevitável uma terceira se apresenta no tempo, um já passou, outro está e o terceiro ao futuro se relaciona, sombra e luz fixa-se luz, vida e morte fixa-se vida, certo e errado torna-se busca incessante, porque se na sombra minha alma se encontra busca a terceira onde só em si haja luz, de tudo o que é conhecido há um tanto que não se sabe, sabe-se do pensar no passado por onde presume que há futuro, já que recolhe o que se planta.
Então o três é básico importante, quando em vida física se experimenta a dita morte que parece porta fechada entanto quando ela a alma enobrecida abre perceptível é a existência após ela, inevitável levar consigo a bagagem que tenha, por isso um grande mestre disse vigiai pois não sabes a hora, vigia teus procederes porque o que te tornas por eles é o que transportas da vida que estás para o ponto de partida de onde vieste, e não levas nada de cezar entanto não te abandona na obscura ignorância de si aquele que te dá por princípio e chegada nele mesmo, assim sendo o ponto de partida Deus, onde diz ele para que existes e como terceiro ponto em perfeição a ele retornar com o que levas, perfeição vivenciada ou penúrias arbitradas.
O ponto qual te meças entanto dá-se em misericórdia não por vossa régua inconstante e imprecisa sim pelo terceiro ponto onde a misericórdia é oferta a tua alma, logo pensas ter a ti mesmo, não sem Deus que te conceda existir, ter nele o divino instrutor e aprender humildemente, ja que de tres são componentes, o ser que diz existo, o ser preexistente, o que se torna a partir daquele que afirma: “Terei misericórdia de quem tenha misericórdia, e qual pai que assim é, dignifica um filho em detrimento de outro? A um entrega a beatitude e a outro o averno? Se assim fosse o três estaria imperfeito, faltaria um de seus elementos, a nosso saber, Deus em toda vida.
Não te confundas na palavra dita ou na escrita, ao mesmo tempo como agora, já que pensar é busca na fonte o que sente, e se anote Deus, caminho, Deus, três pontos onde ele por levares dignamente sua existência, concluíste que sois obra dele, logo o que absorvemos no caminho de existir, uma no princípio é vontade Dele que seja, na segunda é trajeto de eu sou que te concede e na terceira como tarefa entre seu início e finalidade o meio onde movimentas arbítrio, porque te tornas no que te fazes de ti mesmo, portanto, Deus, sua obra, o que fazes por ser ela.
É como o viajor se situa diante da vida após morte que parece a muitos loucura, já que dormem acreditam, mas a todos há o terceiro ponto onde se redescobrem, parte de passado, parte do que se faz agora, e futuro, existir é ponto de partida na perfeição do criador, logo o ser criado por seu sopro, na inocencia nao sabe de onde veio nem para onde vai, como se lhe apresenta o sopro do vento, que se move ora para aqui ora para acolá, não se vê, ou melhor não se sente senão por aquele que percebe movimento onde, em direção a que esse sopra, vai-se meditante de onde venha com base na direção, quanto amplie sua vista em conhecimento sabe que é efeito do giro da terra que marca tempo.
Tempo marcado, agora, sentes? Tempo que te marcou no passado? Tempo do que te tornas antes que seja numa terceira dimensão, na qual existirá é certo! que se repete, ida e vinda, chegada de onde foi partida, logo vida morte e vida que se segue, é inevitável que concluas isso em si mesmo, eu vivo, eu morro, e se apegado ao trânsito ele vai me parecer que dele não saio, ou alcanço plena liberdade, isso é inevitável, como terceiro ponto que ainda existo no que sou por fato, dois posso discernir que tenho o terceiro posso ter em semelhança de um passado, porque se houve um e houve há o segundo e terceiro interligados, desde a origem, sendo três, eu fui, eu sou, serei o que me faço!
Aí também o três se percebe instalado, luz sombra luz, eu no princípio na perfeição, divina luz, eu na sombra corpórea que anima expressão de ser eu sou, com o que tenho e trago, e luz que faço de mim mesmo durante minha trajetória, como iniciante, pirilampo, em dualidade apaga e acende, para depois que a origem torna #seja luz irradiante desde minha essência, disto também não há desvios pode haver demora para que a si se chegue, inevitável entanto é a conclusão de tornar-se luz perene, imedível amar, desapego que aprende a ser o presente que se torna, tendo lembrança de quando foi pirilampo, luz e sombra, acerto e erro, para tomar-se em princípio de trajeto para o que se torna, princípio meio e fim, onde o fim não é ponto onde encerre tudo, é como o corpo, antes era espírito, depois como quem ocupa um templo onde se atribui eu faço no que me torno, logo tres novamente se apresenta, ponto de partida, ponto de presença repetida, e o que levo é o que me torno. É por onde se começa ou recomeça, se bem me entendes.
Paz que pacifica, sejas por escolha, e terás o céu por sê-lo desde o trânsito na morada celeste que tu chamas orbe terrena, e quantas não são as moradas na casa de meu pai, de vosso pai? se assim não fosse o Cristo nô-lo teria dito como está escrito!
é assim que é!
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Antonio Carlos Tardivelli