quinta-feira, 16 de junho de 2022

Por todo sempre


Há sempre, por todo sempre...

 Há sempre um novo conto na vida de qual ame mais, ou ame menos, sempre repete em indesviável aprimoramento, que se encontra quando reconhece seu papel no mundo, de opções que toma por suas ponderações, quando se ama, tanto que o amar todo tempo ocupe, de certo que tudo muda, do que é simples para o complexo, do pobre que se lamenta ao forte que tudo suporta, sem dobrar-lhe o espírito em desânimo, na melhor resolução  que tome.


A água antes fria efervesce, quando lhe motiva o fogo, na alma algo acontece e essa mede suas ações ao meio qual coabita, não pensando somente em si, vai de encontro a ser no que medita ser necessário e possível, veja no que sinta, meu amado, antes tinhas por simplicidade no amor a vida, percebendo no seu entorno a imensidade, agora depois de muito choro e angústia, já que um pouco por diminuto tempo, próximo da partida, tu escolhes ser amor agora e isso novo te torna eternizando noutro seus preciosos momentos.


Sim! os que pensas pequeno antes de tomar-se grande, como alguém que segue algo maior que a si, como se soubesse a partir de agora o céu que visitas no teu futuro, anseias por venturas, por ser plena criatura, e te concedes amar no pouco com todo entendimento que detenhas, isso toma por luz desde sua essência, pois sinto no que penso que o senhor da vida fez a luz perene, para que absorva na experiência de ser, estar mais luminosa, pois se transporta do amor criado para o ser amor que esteja, compreendendo que o que deseja a si pode oferecer ao outro quanto tenha para dar de si.


Somente agora, neste preciso instante, onde comemorar um novo dia é de tua disposição íntima, e no que pensas por vezes ages, nas tuas ações presentes, interferes na própria história, no que te tornas, fazendo de pequeno ponto um que pensa no que sente e age, e porque o faz, te tornas grande porque edificando vosso discernir em mais lucidez, mas premia a vida que levas como teu presente, com algo de encantamento que em ti encontres, para dar-se o direito de ser amor, a si, ao outro, e a Deus que te dá o teu agora como presente para que assim reconsideres, o grau de importância e foco, do que deve por dever ser primeiro, segundo, terceiro, sendo os três apenas um. “Eu e meu pai somos um”


E tudo acontece e por vezes percebemos a repetição da lição que não aproveitamos integralmente, como algo divino que do ponto pequeno a tornar-se grande, imenso, como a propria imensidade que sentes do eterno arquiteto do universo, ponto que te concebes, espirito ocupando a forma, e o antes que meditando consideras, vim do eterno doador da vida, por ele estou assim no que me torno, vezes porque creio nele noutro por saber dele, em um porque  creio, movimenta-se em minha essência a evolução de espírito é o que torno, me faço, e por favor divino escolho estar no meu pai isso discernindo.


Estou aqui e agora como tu amado que me lê as prédicas, já não sou menos, me sinto mais, porque há sempre, por todo sempre, como é firmado pelo espírito de verdade presente, até a consumação dos séculos, pois é o tempo que será de minha história para chegar a ser pleno, amor que pode no amar que anseia ser perfeita manifestação do ponto infinito do pai no filho,  qual me tornarei imensidade, sabendo por verdade que onde a vontade suprema me situa, mesmo que na condição física me sinta  diminuto, sei que sou o que me torno para sempre, por todo sempre, não há retorno, o que pode haver de mais belo?


É ser meu amado filho, é ser… 

eternamente grato por hora, por agora…


namastê


irmão da caridade

irmão dos menores

pacificante 

com fé robusta

Estou agora

que eu seja a paz que sinto que te transporto.


É assim o que anseio, no agir, porque penso no que sinto, me transformo, e o pensamento é ação, que posto em palavras me transporta, do ponto que estou, para outro que somos juntos no um.


Quem pode ver, sê-lhe acrescentado.



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Antonio Carlos Tardivelli