quinta-feira, 9 de junho de 2022

O porvir e o nada.

 


De certo se o medo do porvir te ocupa, encontra em si razão para seus temores, se pensador na causa e efeito e, te julgas em sua origem de divina ação, de certo que o nada concluis, não existe, por causa de efeito de uma causa grandiosa, a vontade do perfeito pensamento que ligou a carne espírito, que sente e pensa no que sente, ah mas não creio nessa coisa de espírito?

Agora, se temes o inevitável, não seria mais apropriado sentir onde se encaixa sua existência em um corpo já que passageira estada, de onde vieste só tu que pensas, de mero acaso, como tem origem no acaso a inteligência? Só o corpo vem do corpo, na função de pensar até por inteligência por estudo dos efeitos dessa, concluis que há movimentação de energia quando pensas, isso pode ser constatado em aparelhagem apropriada que te mede a atividade cerebral.


O nada então por essa vista em ti não existe, pois há algo que te promove pensamentos, já que princípio inteligente no universo, mensura o que faz, sente o efeito das escolhas nas quais situas teu pensar, constatados efeitos que transcendem do tempo agora, na repetição de presentes onde estabeleces vivências de ser inteligente, e por ter inclinações que em impulsos não entendes de onde surgem, constatas que de ti mesmo, logo o nada antes do que ages agora não existe, e o porvir, já concluíste?


Pensante desde a infância física,o ser se mede, aprende, constata que de um ponto  onde o aparente nada existia, algo impulsiona a que se torne nos presentes, esclarecido no porque crê já que pensa todo tempo, verdade que o coração ritmadamente marca sua trajetória, tem uma causa, no princípio inteligente qual denominamos espírito, na didática para o entendimento, a crença em qual pensa analisa, um ser inteligente deve seu manifesto no trânsito por um corpo, vive e morre no físico,mas sinta, por teus impulsos de nobreza que não encontram razão de origem no presente, como fosse uma aquisição que trazes do que chamas antes que fosse tu agora, do nada? Ora se é nada dele pode surgir o ser que pensa?


Em quadro do que se forma a partir do elemento masculino e feminino promovendo a forma que  vem na organização física, na multiplicidade das células em sistemas, que do nada se organizam? de forma inteligente e sincronizada, semelhante como na semente que oculta a árvore, procede do nada a forma qual toma por empréstimo., já que a forma é nada e perece? Não te parece que algo precedente que movimenta você no seu agora, e que na sequência dos teus dias   tem continuidade o teu ser que pensa, por que pensa? De onde vem teu pensamento, se do nada que não existe por tua crença? Não te parece que, do que não exista, não pode vir um ser que pensa de forma inteligente?


Chegamos, agora, no porvir do precedente,houve um passado, e o agora já se torna futuro, não te sentes na repetição de um presente, não agora onde constatamos crer ou nao crer, dia e noite, sombra e luz, bem e mal, acerto e erro que experiências se tornam o ser que escolhes ser?Se escolha viesse do nada sérias algo agora no ser que renova-se em seus presentes, como na semente detendo a forma futura? Pensando no que sentes qual diretiva te move na construtiva disposição para que avanças em tua compreensão de si mesmo? vem do nada?Ora o nada não produz coisa alguma, se pensas, teu pensamento já é alguma coisa!


Vem do nada o que pensas, não te parece ilógico, ora, vindo de alguma coisa o que pensas no que te tornas, como atribuir senão a um princípio inteligente que se movimenta no tempo passageiro para a forma? E ja que no campo filosófico te aprimoras, como não atribuir espírito, como palavra justificando o preexistente e no que se torna compreensão em ser?


O porvir então não te parece por efeito, algo que vem de essência indicativa de caminho a percorrer desde o princípio que podes constatar, pensante, por outro ser pensante que te diga indicando que vais florir e frutificar em sabedoria, do nada não pode ser o que te tornas, és um ser pensante, de passado, presente e futuro? o que sentes no que pensas, ou nada? ora o nada é como a morte, não existe e que por ciência ou crença constatas que  penetras, em um reino que deste mundo transitório não é, senão como um processo educativo para o discernimento no que fazes de ti mesmo e porque o fazes,


Logo assim como o passado pode ser constatado por lembranças, o agora existe, e constatar que há porvir, só,, não o entendes ainda, entanto  quando eu era criança pensava e agia como criança, quando se atinge a plenitude, me reconheço e manifesto o que sou, e sou reconhecido como sou, logo há um porvir a nossa espera, creiamos ou não nele, que é, constância de vida.


Porque não somos um nada, já que o nada não existe! existente é o um para que seja algo! e já que sentes e passamos a entender, que o nada em ti não existe, existente é o que te torna, por teu passado transportado ao teu agora, teus presentes, por teu futuro, bem real…


é assim que é


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Antonio Carlos Tardivelli