Conceituar e preconceito são dois polos opostos tais quais os são luz e sombra. Na luz do entendimento o que indica a nós que estamos em direção segura, doutra forma agimos por pré concebidos pensamentos que nos introjetam como verdades absolutas, dogmáticas sem que lhe possa atribuir acerto ou erro, sentimos ser o fruto onde o bem e, o mal se alimenta. Sim no singular, pois tanto a um como a outro escolhemos permanecer, por indiferença, com relação a nós em nossas vivências onde atribuímos ao outro todo engano e a nós uma perfeição que não detemos ainda posse pois ela submetida a lei que ensina onde a posse em ser é o que importa na ciência do infinito para a alma que por suas obras em si se imortaliza.
Conceituação em amar todos temos em algum grau, no aprendiz que assim se sinta o tanto a alcançar com a jornada que se inicia, a partir de si onde se auto avalia no que está em si já pleno, e o que lhe falte ainda despertar como feito completo em si mesmo, por isso tomamos referenciais exteriores a nossa personalidade já revelada a nós mesmos, revendo o que nos serve como manifestações da mesma, em quadros de situações vivenciadas que se dão ao contato com dois elementos bem distintos, uns encontramos já despertos outros ainda adormecidos ou em parte.
Em parte amo, até que venha minha plenitude onde o que o outro pense e sinta ser o mais correto, sujeito a razão em meus sentimentos, acolho pois encontro em mim o que está fora, se amor é pouco, minha essência grita dentro para que melhor compreenda o que é ser amor por fato, num primeiro passo tomo por meu movimento de auto encontro, se me acho no campo da terna compaixão é um tanto do despertar do divino adormecido na minha relação comigo mesmo e a partir do amor ao proximo mais proximo, eu que realizo o amor em mim, para o amor que em sua substância que é divina, é uma aplicação conceitual do que devo contribuir para que o outro alcance a si mesmo em compreensão segura e edificante.
Na terra desde seus primórdios vamos avançando no que temos para o que somos, e neste caminho em que alteramos por discernir nossos limites, tipo, onde estava a dez anos, por referencial apenas didático, não mais sou hoje, já deixei um tanto as coisas de menino, para outras, onde melhor me compreendo, identifiquei minhas viciações comportamentais em ações e pensamentos inadequados ao ser espiritual que sou no temporario templo onde meu ser que espírito habita, a meu princípio, observante de mim mesmo em reações naturais ao campo físico, minha primeira necessidade vinda de minha intimidade determina que aprenda a caminhar com as próprias pernas.
Filosoficamente isso se dá, esse caminhar, em diversas áreas do meu entendimento, desde meu princípio no amor supremo ao que me torno diante do outro e de mim mesmo como se me visse em espelho, preciso entender-me para compreender as vicissitudes do outro, ponto de auto amor na manifestação objetiva do amor supremo no amor supremado que ocupa um corpo transitório, tendo um princípio e uma finalidade, já que o determinante ao que vem do eterno arquiteto do universo é em si perfeita obra encaminhada em tanto presente para ser manifesto perfeito, nisso se acrisola oportunidade e presente onde se realiza o que já é para que esteja!
O preconceito desde nossas sombras, aprisiona em culpas e angústias, que em algum ponto desconhecemos que a origem se deve ao divino conflito das experiências, em acerto e erro em nós mesmos, é algo que nos é repetido exteriormente, pois está no outro no que pensa do que sente ser verdade, e a repete insistente, de tal modo que muita vez adotamos por nós mesmos e agimos por eles, quem jamais atravessou para o outro lado da rua quando a figura caminhante provoque asco sem compaixão, indiferença frente ao perdão, que deve a própria mágoa, para que mais não se magoe ainda na revolta, do que pensando estar no outro carregamos por nossa sombra.
Quem em algum momento de sua própria história não sentiu-se centro do universo, e em altos brados não defendeu a postura conceituada em si mesmo que a terra existe vida, como se o Cristo se estivesse enganado em sua vista quando afirma que existem muitas moradas na casa do eterno arquiteto do universo, conceitualmente podemos estar já no alcance do discernimento, que o corpo é uma dentro de uma infinita oportunidade em diversos manifestos, e vemos outros espíritos em outros corpos, preceituando que a vida é o corpo, quando ele é uma das moradas de espírito!
Que tomamos por empréstimo a terra que nos favorece na forma com a aparência do que é divino em nós, criados à imagem e semelhança do senhor da vida, por ele mesmo, e por outros junto dele como seus instrumentos de vontade manifesta, não está em vossa linguagem do princípio que tens para que neste caminho evolutivo mais entendas? “ Criemos o homem à nossa imagem e semelhança, e foi-lhe soprado em um corpo alma vivente! e preconceituosamente pensamos que somos vida quando temos um corpo por empréstimo!
Entende filho muito amado, o que seja conceito e preconceito, se adimites ser aprendiz está pronto o próximo passo, se pre conceito que já sabes o suficiente sobre si, está posta tua parada em ociosa posição a alma imortal e se angustia! Então libertes do limitado e veja como és, espírito!
é assim que é
irmã caridade
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Antonio Carlos Tardivelli