Por causa justa o ser se move em seu discernimento de onde está, fonte do seu desejo para chegar como se voltasse ao ponto de partida, se compreendes teu ponto de partida, te verás como um viajor em estrada infinita, onde se acomoda por ser um tanto mais em suas ações repetidas, a partir do campo vasto em sentimentos que os presentes oferecem, uns que te elevam outros que te impinge desânimos, entanto ao viajor a estrada íngreme ele sabe leva ao topo.
Neste ponto que o desejo o anima, enfrenta a áspera subida concluindo na trajetória que suas forças se renovam, para levar no corpo o espírito, em suas experimentações em si mesmo, vez que se ama um tanto e por essa causa sublima suas aspirações, toma por divina a misericórdia que o alcança oferecendo oportunidades repetidas de ações construtivas, seu discernir avança no mais certo realizável, auto aplica com critérios que vai definindo prioridade quanto redescobre que ser amor é a porta de feliz ensejo, não futuro, sim agora, o reinado do senhor é para o homem seu presente.
No presente mensura a criação divina já que pensa e sente nem sempre nesta ordem, como sente o arquiteto do universo na infinitude onde abismado constata-se ser sentimento que procura, e encontra, como se as lições apreendidas fossem em si inscrições divinas, desde o ponto que se descobre eu sou, a outro onde se propõe em sua procura por si, somando considerações conceituais que se elevam nesta sequência que se repete, renascimento, amadurecimento, ação ao meio com o que traz por trato de si mesmo, conquanto na inteligência posta em semente, sua filosofia em vida se expande a níveis superiores de compreensão onde o porto de chegada é Deus, a jornada pelas eras tantas condução divina como o sequencial do nascimento ao túmulo, onde iniciante de pouca fala e pensamentos, vai despertando valores de sua essência, na prática em todos os presentes.
Sementeria divina, os presentes, para em semelhança a terra produtiva, com o cuidado divino, as sementes postas encontrem no campo formoso de ser, seus valores que transcendem a forma, compreendendo nos ásperos caminhos que às alma engendram, que o tempo do arquiteto do universo é todo tempo, agora é o presente que oferece, para quem bate encontra a porta aberta e entra, para quem pede atende oferecendo a própria vista dos valores que carrega, pode ate sentir medos da porta fechada futuro, só entreaberta com o lastro das ações presentes, marcantes que determinam ao ser descobrir-se como eu sou!
Eu sou a possibilidade de sair de mim para doar caridoso ao outro sem a necessidade de reconhecimento do benefício produzido pelo discernimento, diante de si, a sua frente como se condução segura apoia-se no que tem do pai que o conduz aos mergulhos existenciais em si mesmo, mensurando o bem de amor que é causa objetiva, quer por caridade moral ou material que possa, é o foco do amor do eterno, ainda que o procure no transitório, em reuniões festivas onde comemora adoração ao altíssimo, junto de outros com mesmo foco até por compreender que para ser perfeito o quadro do pintor talentoso, há que viajar por suas percepções do divino, e por procurar encontrar o púlpito adequado, seu espírito já que entende no que sente e pensa, que também é efeito da vontade do supremo, encontra regozijo.
Como traço de momento de vida diz-se sou feliz, em verdade está, porque eu sou é mais que um momento, em verdade uma vida é um instante passageiro dentro da eternidade, que não foge a realidade de que tudo, absolutamente tudo faz parte da obra magistral do arquiteto do universo, e quando se sente parte do amor divino expresso, exulta em contentamento, que é passageiro pois anseia pela repetição até que seja pleno em amor em todo ato, como alguém que adora todo instante e onde esteja mede o que pode e no que sente percebe seu amor irradiante, crescente, do ponto de fagulha do senhor da vida posto no universo infinito, dando glórias e louvores alegremente, e quando olha-se no espelho no correr dos anos, desde a infância à madureza é como em semelhança ao físico que já foi infante e que amadurece, já não é a mesma criatura do instante passado já que o tempo em trânsito por uma das viagens realizadas é um instante do tempo de Deus que é sempre.
Na didática deste quadro, desde o ser renascente, olhe para o físico e perceba já que tens tecnologia onde aprisionas fotograficamente teus momentos, veja-se no berço esplêndido da existência comparando-se no físico no que eras no que te tornas agora, já é como foi, pois se transmuta na forma, pele macia no renascer, o tempo corre os cabelos crescem, a forma se transmuta das feições angelicais da infância para a rigidez adquirida da maturidade, a seriedade em sorriso farto onde compreende-se, eu posso ser diferente do que antes fui, isso é constatado no físico como no espiritual, onde no princípio é simplicidade e ignorância quanto se sinta a transformar-se enquanto espírito, irradia em suas ações em pensamentos, com amor com todo entendimento, no que está agora e no próximo momento, presente de pai para filho sempre.
Aquecendo como amor divino, se transporta a ser luminaria constante, depois de ter sido pirilampo, luz e sombra até que prevaleça a luz irradiante e é para todo sempre, desde tua essência meu amado filho, sim, podeis ser anjo desde agora, nos movimentos irradiativos de ti para a eternidade da obra divina em si.
Em todos nós.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli