domingo, 31 de janeiro de 2021

28 Aceitação, compreensão, fé.

 



Três distintos elementos interagentes em nós mesmos...

Abraçando a oportunidade oferecida, com seriedade e imensa alegria, por estar aqui e agora pensando junto, sentindo junto, oferecendo dentro do espirito de aceitação das nossas limitadas condições de espirito, no máximo de nossa compreensão e fé, fundamentada naturalmente como o irmão que nos percebe no supremo criador da vida, entra em nosso campo mental como entramos no vosso, amorosamente pois amor que nos move a pena.

Para nos sintonizar no rumo da aceitação, haveremos de situar nossos desejos e projetos a vontade soberana do senhor, e ela identificamos quando o buscamos no mais profundo de nós mesmos, como se estivéssemos nele e ele em nós, como agora, pai vigilante e sempre presente, e não é pretensão nossa por sermos os mais elevados, somos outrossim os mais necessitados de cuidados, pois ainda claudicantes, bem não nos vitimizemos já que isso é uma forma de lamentação, por outra, quando nos situamos pequenos, aceitando os limites que temos em muitos dos elementos que nos envolvem a existência, mas perseverantes em atingir um ponto de compreensão maior isso ocorre certamente.

O que nos movimenta nesta caminhada, que nos insere em um auto reconhecimento profundo, de todas as possibilidades que este pai de amor nos permite, é a fé, não no sentido de crer apenas, mas unindo o crer com o saber de Deus que é vivo, e que sabe de nosso esforço e luta para vencermos as dificuldades para chegar a si, unir os campos mentais, sem atropelar vosso arbítrio, vossas escolhas, com ciência do que se pode abordar, entanto isso é campo onde com simplicidade nos dedicamos a compreender da melhor forma de atuar para trazer nossa contribuição a tarefa ensejada.

Amar é tão simples como força divina que esta em nós movimentar, no eterno tempo de Deus, já por eternas gerações, disse-nos que existiríamos na sua graça e misericórdia, acompanhando-nos, orientando quando necessário, instrumentalizando para conquistas sobre nós mesmos, no campo do autoconhecimento, pois em sua criação mais que perfeita, temos essa força divina, análoga a movimentação da energia vital que desperta a semente, e a criação é tão perfeita na ligação das energias sublimadas do criador na sua criação, que da semente surge a arvore, assim como vosso corpo surge de elementos microscópicos, e não ficas a indagar com vossa fé que já que pensa, pasmo entretanto, diante do reconhecimento da grandeza na obra do criador de todas as coisas. Louvado seja para todo sempre

Quando o verbo divino nos colocou observantes de sua obra grandiosa, fomos aos poucos despertando quantidades em qualidades ate chegarmos à possibilidade do exercício do livre arbítrio, portanto fomos simples e ignorantes, bem acertada essa afirmativa, simples pois estávamos nos primeiros passos que a divindade nos determina a todos, ignorantes ate sobre nós mesmos, sob o império do instinto.

Acordamos para aceitação de novos parâmetros a cada influenciação educativa, hoje de forma mais direta e constante o trafego de nossas ideias se vê mais facilitado, não que a preparação do cinzel seja algo fácil, a materialização dos objetivos que firmamos com nossa fé na vida, necessita de campo de cooperação voluntaria e respeito a liberdade de escolha, e se vos chamamos por alguma contextualização de lápis e admites ser, em nada diminui o tanto do esforço e da firme determinação para chegar ate aqui neste fluir de nossas almas a um objetivo comum.

É comum a todos sermos servidores na seara do senhor, que nos permite essa proximidade e nela propor ao campo mental de quais entretenham suas almas com nossos conceitos expostos, em caminho de auto descobertas, como fomos nó,s no passado, e ate hoje somos, já que o aprendizado nas lições divinas, temos para nós que é um caminho bem longo, já que pequenas gramíneas no campo do senhor da vida.

Aceitamos que somos seres divinos, sem prepotência por sermos especiais e melhores, mas nos esforçamos dia a dia para melhor compreender ao que nos leva nossa fé na construção da edificação do reino do nosso senhor em nossos corações, é a compreensão a qual nos conduz a razão mais aprimorada, por isso chamamos a nossa fé de fé que pensa. Afinal escolhemos todo tempo em nossas ações sermos luz irradiante ou sombra aflitiva, destes dois extremos luz e sombra, a luz predomina sempre preenchendo e por nossa liberdade de escolha, a luz, Evangelho redentor trazido pelo Cristo, a sombra, as escolhas equivocadas que fazemos nas nossas expressões dentro da convivência humana.

Afinal aceitamos rapidamente que somos pequenos e imprecisos ou claudicantes nas escolhas mais acertadas, e não aceitamos no mesmo ritmo que temos em nós o toque divino, “criemos o homem a nossa imagem e semelhança” e nós os homens humanizamos Deus a nossa imagem, Deus como nos afirma o Cristo, é espirito, como assevera Pedro seu discípulo quando afirma que ele é o Cristo filho de Deus vivo, no espirito da letra se bem sentimos, já que Deus é espirito e criou-nos a sua imagem e semelhança, primeiro definemos o que é espirito, para nossa ciência em entendimento, chegaremos ao que somos, força propulsora que trazemos em nós, a composição energética divina e que essa vai como que preenchendo o formato de um corpo, e diante do nosso pasmo junto a observar multidão, cada ser é único!

Não ver a grandiosidade da criação divina é limitar-se ao campo egoico materialista, porem  toda alma vivente, experimentará a situação de somente espirito, em corpo celestial segundo Paulo, quando purificando nossa vestes celestiais no cadinho das gerações, clarificando nosso campo mental quanto a existência imortal de espíritos, o presente é sempre de Deus, já que nos preenche de tantas lições de vida, reconhecer e aceitar isso simplesmente, sem que seja necessário sondar como sondamos as lições escolares, entanto sondando sim com nossas almas, em nossas almas, as faculdades adormecidas que na sucessão de gerações vão sendo despertas para mais acima, mais responsabilidades, missões em sermos pais, mães irmãos em humanidade, quer estejamos na carne ou fora dela.

Com aceitação na constatação da imortalidade do espirito, “criemos o homem a nossa imagem e semelhança” portanto espíritos na eternidade de Deus, no momento que nos quis seres pensantes, almas espalhadas pela imensidade do universo, físico e espiritual, bem sabeis por verdes o que dantes não era visto na época em que o Cristo encarnou, realmente existem muitas moradas na casa de nosso pai, e o Cristo fez a sua em nossos corações, somos seus mais modestos servidores, participantes da sua obra de redenção.

“Conhecereis a verdade e ela vos libertara” eis que rebuscamos em nós, compartilhamos aqui o que já conseguimos compreender, chegar ao final da contextualização é sempre uma escolha, a analise justa sujeitando a razão indicamos como premissa para a aceitação do que está posto, vez aceito, compreendendo chegar é certo a fé que pensa, porque sente Deus em si, e em todas as coisas impregnou com suas divinas energias criadoras.

É justa nossa fé, por isso estamos aqui, compreendei que nada se move no universo sem que tenha a permissão divina, logo, estamos aqui pois Deus nosso pai para esse presente nos conduziu

Essa é nossa fé, nossa compreensão de vida, e a aceitamos tal qual é. Assim é, namaste.

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Antonio Carlos Tardivelli