No ponto que toque o sentimento,
onde se descubra sobre si mesmo, em suas tendencias e elas não trouxerem
satisfação, já que destoem das diretivas intimas colocadas na essência de ser,
esta reclama o ajuste e passa a ser incomodo aflitivo se não atendida a
contento.
Campo de angustias e
desconfortos, que não se adiam, nem se afastam sem que lhes ofereçamos a
atenção para suas causas, que tanto podem ser do tempo presente, ou do ponto
onde nós preexistindo trouxemos para corrigir, já que o tempo da alma vivente
não começa com o corpo.
Seu princípio está no criador da
vida, e esse principio por ser perfeito, não oferece vida ao ser que ocupa um
templo corpo, para que seja ferramenta deste manifesto divino chamado alma
vivente? Eis que a verdade pura e cristalina se apresenta diante do olhar
lucido, que lava suas vistas, retirando as traves da ignorância, por
persistente ação em si mesmo, na superação dos seus limites discernitivos para
patamares de maior compreensão da própria existência.
É um processo onde se vai em si
com maior profundidade, não se ocupando de julgamentos definitivos em sentença
que perdure para todo sempre, o inferno so existe na imaginação de Dante, o
campo real da alma vivente, não é feito perfeito do doador da vida para ser
instigada a dor, que se multiplique em tormentos sem fim, os sofrimentos podem
ter causa na própria alma, que durante o percurso de sua existência física ou
enquanto somente espirito, estabelece para si escolhas equivocadas.
É como estivesse no ser luz e
sombra, a luz há de preencher todo espaço obscuro já que a alma vivente tem
isso em sua essência, é luz que vai se intensificando em sua irradiação pela
eterna vida, já que criação perfeita, não poderia ser de outra maneira, em
caminhar por sua renovação substanciada em melhoradas posturas, atitudes em
escolhas mais e mais que a direcionam por intima evolução consciencial.
Há a questão do renascer da água
e do espirito onde o ser oportuniza transformações em si, por suas escolhas
mais de uma vez, já que tratada a perfeição da criação em si, fato é, que no
processo se renova, ampliando suas vistas sobre seus deveres nos fazeres, que
torna seu manifesto perfeitamente sintonizado com as leis de eterno alcance.
Quanto mais se torne sábio diante
de sua existência, mais elementos reúne em si mesmo como autor da própria feliz
idade, qualquer que seja o tempo transcorrido, desde seu princípio em Deus, que
tudo fez, e deu aos filhos na humanidade a oportunidade de serem os autores em
sua história, reconhecendo a si como seres vindos da divindade suprema,
portanto nela buscando a perfeição em seus manifestos, submetendo-se, corrigindo
a vista quanto necessário, estabelecendo metas alcançáveis ,sem as ilusórias
intenções de se alcançar a beatitude, sem os méritos de ter superado e
transformado seu ser para um ponto de luz mais acima, em compreensão da sua
existência e responsabilidades frente a si mesmo.
Aos incrédulos, nossa complacente
compreensão, estabelecida por compreendermos que diante de nós mesmos, a
realidade se apresenta translucida a toda alma em seu auto descobrimento, é
tarefa individualizada, no prosseguimento de provas onde se aprimora o
entendimento, o mérito da coragem esta para o feito em si mesmo não para o
reconhecimento onde o ser se idolatra, sinta-se salvador do outro, orientador e
mestre, em verdade somente de si mesmo , pois habilitados em diversos níveis no
entendimento, todos tem a liberdade de escolher diante de uma postura de
renovação ou estacionar nas angustias que são movimentos de não conformidade
com as leis divinas em sua cobrança por ajuste inadiável.
Dia a dia se revela na renovação
dos elementos físicos que compõe a trajetória temporária em um corpo físico,
por lei natural, terminado seu ciclo a célula é substituída por outra, em mesma
procedência corporificante, que oferece esse movimento, surgida esta ação a
partir da alma vivente, até que cesse o
trajeto de vida na experiencia vivida, é assim também com as disposições da
essência luminosa, mais se irradia, mais preenche as sombras da ignorância,
mais eleva a alma vivente e em sua volta ao campo de origem, consciente de si
mesma cada vez mais, revê suas metas alcançáveis, o campo a sua frente
permanece inalterado, é para sempre, no correr das eras o feito divino perfeito
na concepção da alma vivente.
Tal como foi predito pela
consciência cristica encarnada, o messias, que trouxe com sua lucida e angélica
explanação a conceituação onde está acompanhando pari passo a humanidade “até a
consumação dos séculos”, depois disso a Deus pertence toda vida...
Logo estamos todos sob sua guarda
providente, amorosa, instrutiva aos filhos mesmo que pródigos, que se enganem
tantas vezes e quando o infinito amor os cubra, por caminhos de renovação que
oferece, lhes instrumentaliza, e assim como temos um corpo celestial, temos por
tempo em trânsito um corpo mortal, findo o ciclo do transitório permaneceremos
vivos, conscientes de nós mesmos, sempre transitando por outras esferas
vibracionais existentes.
Até a consumação dos séculos,
como afirmado por Yeshua, e não pensem amados essa consumação com a aflitiva
condição, de qual fazes uso sem que seja real, o fim, no eterno em sua obra, o
fim para sua criação inexiste, o que acontece conosco enquanto alma viventes, no
campo da renovação real, é que deixamos um estágio mais primitivo para outro de
melhor domínio sobre nós mesmos na imortalidade de nossas almas.
O estacionar na dor pode ser,
portanto, por nossa escolha, não por divino mandamento, já que o supremo é o
perfeito amor.
E seu mando para nós todos é que
nos amemos mutuamente sempre.
Bezerra
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Antonio Carlos Tardivelli