Logo que viver se redescobre, no
ter presença viva em ser, ser vida é aproveitar o tempo que dispõe no templo
corpo, para realizar sua presença no mundo, real, por vezes, geradas auto
ilusões, construídas na areia inconstante dos enganos, rui a edificação que se
tenta tornar real, o ajuste então se faz necessária presença que marca na alma
para que ocorra o indesviável avanço.
Longe de ser apenas questão de
filosofia posta em letras, viver é a sublime descoberta, de ser e o estar nesta
condição de existência, é sobremaneira leve fardo se o feito por todo tempo for
de amar, é o construir uma edificação segura, onde veem por abrigo aqueles
famintos de verdade, os desconsolados do caminho, os inseguros abrigam-se a sua
sombra aconchegante, e neste recebimento dos aflitos a consolação se apresenta, encontra a própria consolação como que visualizando no que realiza o próprio futuro
venturoso.
É o caminho oferecido pelo
cordeiro, onde os auto enfrentamentos são indesviáveis, estes trazem por sua vez auto construção segura em sabedoria, e tendo em si o que oferecer, a festa
do noivo por excelência, se dá em vivencias diversas, onde pela leveza e
integridade o espirito se oferece, dando sua vida por seus amigos em
humanidade, mesmo que isso seja ação oculta aos que recebem.
É ser semelhante ao sol que
aquece as manhas frias e solitárias, seus raios penetrantes e que promovem a
existência nos diversos instantes contados, e depois desta conta por anos, na
madureza, se reconhece em atividade construtiva em si mesmo, e por ela, na
sabedoria entende o fator divino, feito assim pelo provedor de toda alma
vivente na terra.
A alma do verde, a alma dos
pássaros, a alma das pedras, a alma do filho do homem que se aprimora em
entendimento, flui em sua ciência intuitivamente, reconhece o infinito fora e
dentro e por naturalidade supera todos os obstáculos do caminho, que via de
regra, são gerações do próprio ser divino, dentro a testar seus limites, buscando
auto superação. Tornar-se por seus feitos, o galho produtivo em frutos
agradáveis na arvore de vida oferecida pelo cordeiro.
Na natividade, quando o ser
celestial desce ao campo das almas misérrimas, todos nós, para tratar em seu amor incondicionado, desde que
densificado em um corpo com sua sublime presença, irradiante de tal forma que
toda a orbe é envolvida por sua serena presença, modifica algumas pendencias
restritivas, labora a libertação das almas viventes do seu cativeiro milenar,
os que antes aprisionavam tomam-se de assalto pelos renascimentos, como
prisioneiros dos seus atos, tendência a se redimirem, reverem suas vivencias
nos equívocos firmados em si, enquanto os que foram encarcerados são chamados
ao perdão irrestrito oferecido como dadiva vivenciada em amor ao semelhante.
Nada se perde no processo de
transformar o primitivo que caminha para o angélico, consciente de seu amor e
vida em plenitude, por isso a imagem oportuna da romagem terrena, onde o ser de
semente, se torna arvore, que alimenta, abriga, protege, consola, educa, cura a
solidão da estada armado de sua sabedoria!
Viver e existir vão tomando cada
um a sua forma mais expressiva, enquanto vida, no estar nela se aprimora,
aproveitando cada instante como fosse uma sagrada escola que por eras
transforma o primitivo em ser pensante, atuante com discernimento quanto madure
e se integre na observância das leis divinas, no existir , constrói sagrada edificação por sua presença
viva, de divino acervo, pois o mesmo que enviou o cordeiro, messias, sublime
enviado dos céus a terra, envia por nossa vez nós outros para trabalhos edificantes. Antes de ser ao outro é
o construir em nós mesmos, a divina presença no mundo das formas mais
densificadas, que ao próximo passo de nossas almas viventes, retomamos de onde
viemos, enriquecidos de sabedoria se a ela nos dedicamos, já que tudo é por
merecido esforço, da vontade propulsora, no tempo que se conta vida em
existência infinda!
Por essa razão de que a alma
vivente é imortal fruto da criação divina, se estabelece como rama do cordeiro
que trouxe vida ao primitivo entendimento, existir após seu feito, passou a ser
atividade renovadora, por vista construtiva na educação de ser, melhor a cada
vida, mais sábio e do tanto que se absorve se torna mestre doutros, instrutor
que ama e respeita o livre arbítrio consolando-se em sublimada dedicação de
servir.
Viver então toma outro campo mais
amplificado de ternura, na fase de mais luz que se tenha, reúne-se a perfeição
do pai no perfeito estar com ele como filhos, a luz que era pequeno ponto no
universo primitivo, evolui para ser luminária irradiante e bela! O amor se fixa
no terreno íntimo, reflorindo e perfumando os instantes que se tenha em
manifestos diversos, a diretiva de lei retamente observada traz ao viver a
formação que se fixa, nas atitudes e pensamentos construtivos, por pequenos
sejam, já que no universo infinito, são paginas escritas que se somam e contam
história de vidas, de existir aqui e agora, sempre no presente eternamente.
Quando se detém na visita do
passado, se perdoa e perdoa seus algozes, porque no seu traçado de existir já foi
um deles, e quando perdoa o amor desperta para ser pleno, tanto que se
reconstrói contribuindo para a edificação da esperança, do seu espirito para
outros, que assim estejam juntos procurando dar significação a existência.
Ser vida em existir longe de serem
afirmativas filosóficas, em separado para sutis ou evidentes reflexivas, é
feitio de tua história, da minha, da nossa reunida em semelhanças e por analise
comparativa em nossos feitos, compartilhamos os acertos e as vistas dos enganos,
para o devido ajuste frente aos ditames divinos, estes são indesviáveis, nos
crentes, nos ateus, nos que compreendem nossa fala, nos que buscam o
entendimento, abrigando-se nas palavras, que parecem nossas, mas vibram em cada
ser em semelhança
Por nosso condutor o Cristo,
guiados por ele, respondendo a seu mando, aqui estamos novamente, revisando o que
há para ser revisto, repetindo suas predicas muita vez com contornos
poetizados, por verdade nossa, o temos como modelo e guia, e nossa ligação com
ele não obstante as provas ásperas, é de confiança e fé em mais vida na nossa existência
de forma plena em amor, por amor, enquanto amor.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli