Houve um tempo no passado nem
tanto remoto, onde havia pelo homem o desejo de dominar o homem, enquanto
quantificaram os erros, os desvios, e a todos estes foi pintando o quadro
infernal, destino certo para toda a eternidade, entanto o que se percebeu após a vida, foram
almas chorosas implorando para que se lhe abrisse alguma porta, misericórdia suplicavam
ansiosas, de certo aquilo que não multiplicaram em vida, nos dias que se conta
como presente, e são!.
Robustas almas, entretanto,
vindas como tivessem uma ciência clarificada, da origem, na suprema
inteligência criadora, argumentando na certeza, não fosse assim a vida não
chegaria ao ponto de pensarmos na continuidade da vida, na que foi vivida em
passado, na forma de vida essencial, ou mais diretamente, éramos espirito antes
de sermos ligados a um corpo, e reunimos neste fato, o que era antes e o que é
agora e para o futuro não se projeta o quadro infernal, a não ser nas mentes
adoentadas, que ainda querem o domínio pelo medo..
Ou nas tantas outras que não entendem
que na carne somos passageiros por um tempo, que por mais que dure, da forma
como viemos, nos despedimos dela, deixando tudo o que é matéria para devolver a
mãe terra, e tudo o que se nos acrescenta, não em fé, mas em realizações intimas
e produtivas a nossa integridade de alma, levamos, a isso chamamos evolução da consciência
sobre si mesma, onde ninguém a não ser o provedor de vida, tem domínio! E nós
mesmos já que os gerentes postos no trânsito para oportunidades em auto
encontro.
Entanto, para o perdão, haja
falta! E se houve e se compreende, que o ser supremo o é em todos os aspectos,
que nosso tacanho campo mental possa conceber, já por aí podemos entender, que
pensou o perdão enquanto agiu no amor antes das faltas, soprando almas
viventes, para que depois das experiencias de acerto e erro, volitassem pelas
moradas do universo, onde em cada uma recolhessem experiencia diferenciada, e
se somasse grandeza em plenitude. As tomamos hoje como membros efetivos do
reino do Cristo diante de nossa humanidade.
Bastaria o perdão do supremo, não
se encontra nele a falta, já que suas leis criadas tem dele a perfeição, e sua
obra é perfeita assim como seu amor! de certo que não basta, porque mesmo
aliviado pela compreensão da inteligência suprema, o princípio inteligente,
seria assombrado pelas ações no campo objetivo das provas, onde falhou,
escolheu de forma infeliz em seus feitos, enquanto sua consciência lhe cobra por
dever que se observa a si mesmo, sua redenção, no auto perdão não se completa
até que o auto amor tome posse, inclua em suas ações as reparações justas,
renasça e modifique suas intimas disposições egoístas. .
Mas auto perdoar-se já basta? Ora
houve a falta e essa trouxe afetação, com certeza influenciando por dor, outro
que lhe seja semelhante, e essa dor termina quando a afetação cessa? Ou segue
trazendo desconforto e trauma? Por aqui se mede que há necessidade de mais que
o auto perdão, é necessária a reparação que se consegue na substituição efetiva,
em vida que segue, onde o inimigo é posto por justa atração muita vez no mesmo
seio familiar, prenuncio de exercício de amar, até que o ser se compreenda como
ser amor divino, em sua essência.
Mas como reparar se no madeiro
junto ao Cristo formos nós, os outros dois condenados por crimes, de certo que
o Cristo não tem macula, não tem culpa, não tem falta, não tem crime, que lhe
possa ser imputado, então como fica se dois junto com ele morrem, se nada há
após a vida física, não há porque temer a morte, ou a vida onde tantos corações
endurecidos se dedicam ao terror como ação a seus semelhantes, porque pedir perdão, porque querer que ele se
lembrasse quando chegasse ao seu reino, se o nosso coração foi tocado por seu
olhar compassivo e repleto de compaixão, pois saibam os que estão levando o
fardo, que esse olhar depositado por ele em nossa humanidade é a perfeita manifestação
do amor!
O perfeito amor vê na criação do
pai o anjo oculto na forma bruta, a luz do eterno oculta na centelha que
chamamos alma humana, que antes de ser no corpo, é sopro de Deus para as eternas
gerações.
Agora, havendo a continuidade de
vida onde ela se manifesta, onde se perdoa, onde se redime, onde existe a
possibilidade de estar neste reino dito pelo Cristo na crucificação. De certo
concluímos para esse campo de informação, na formação de conceitos sobre vida
em sua continuidade, que não acaba no madeiro, e o arrependimento é o primeiro
passo, depois vem a reparação, nela o ser trata do auto perdão. Laborando em si
conceituação renovada, passando a amar seus inimigos, em obras diferentes das
em que foi infeliz nas escolhas, escravizando, oprimindo, tomando a si por dominação
cruel o outro.
Mas, para o auto perdão do divino
existente em nós, é preciso nascer de novo, da água ou (líquido amniótico do
ventre maternal) pura misericórdia do criador da vida e do espirito, principio
inteligente na matéria criado por Deus, que é ligado a matéria corporal na concepção,
do santuário sagrado qual chamais mãe, há por triste constatação os que violentam
a si, primeiro pela sensualidade desenfreada, depois por abortarem os ainda não
nascidos! Retira assim, de vez, a ideia aprisionante ao terror de um inferno,
um ser malévolo eternamente a promover o tormento dos faltosos, seria admitir a
suprema inteligência, bondade, amor, de Deus criador, fosse para outra direção!
A da nossa limitação discernitiva. Fosse menos que suprema! Fosse menos que
amor perdão misericórdia! Os três em uma síntese chamada vida.
Então sinta o perdão a ti a
partir de agora, porque o redimir-se recomeça sempre que renasces da água e do
espirito, embora muitos a isso não tenham a mais exata compreensão, e os afetos
construídos no correr das oportunas idades em que convives, não se perdem,
dentro do plano divino pensado a ti, te transportam da condição de primitivismo
para outra de renascido no amor do Cristo, para o reino de amor dele,
perdoando-te, porque te ama profunda e verdadeiramente.
Paz e luz
Meu nome é caridade.
Namaste
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli