quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

25 A virtude e o defeito


Dois pontos da personalidade divina que é na vivencia identificado, se o quiser a criatura, já que existem também as almas indiferentes quanto ao seu próprio viver. De certo, já que personagem da história gerada pelo supremo criador de todas as coisas, que disse em sua suprema perfeição “criemos o homem a nossa imagem e semelhança”, e nos confinou na sua eternidade como seres imortais, chamados de deuses pelo Cristo encarnado “Vós sois deuses” ele disse, e sua palavra é lei divina.

Diante desta realidade por eternas gerações, a alma ou sopro divino feito em perfeição, traria em si algo que desabonasse o feito divino ou quando e porque lhe atribuímos defeitos? Ora, se feito perfeito não há defeito, porém, dado seu livre arbítrio, no correr de sua existência opciona por caminhos tortuosos, não atentando para as diretrizes virtuosas em si mesma, que necessitam ser despertas já que virtude existente, é aquela manifesta pela personalidade divina no homem antes de ser desta forma está nele dentro do campo de inscrição ainda dormente.

Então posta a vida, necessita reconhecer em si os elementos inscritos na alma, já que sopro divino da perfeição suprema, para a existência consciencial por eternas gerações, ou seja, renascimentos por tantas vezes quanto lhe seja necessário, para que do campo primário em simplicidade e ignorância, alcance o patamar de espirito feliz, consigo mesmo, pleno em amorosidade, perfeita manifestação do divino senhor sendo perfectível e observante das leis harmoniosas e justas de vida “sendo perfeitos como vosso pai celestial é perfeito”.

Logo de onde vem a virtude? Da origem Deus! E de onde se instala o defeito ou o que é o defeito já que feito perfeito no seu princípio, pois é sopro da divindade suprema, que não cria seres plenos privilegiados e outros com defeitos a serem corrigidos. Diante deste quadro tendo em vista a imortalidade da alma, o que a desabona e são chamados defeitos estão relacionados com os efeitos das escolhas infelizes, ora o amor supremo coloca a alma na existência e esta traz em si em semelhança qualidade divina, logo não foi criada imperfeita ou defeituosa.

Para compreender os desígnios do criador com relação a criatura, há a necessidade de não estar sob o jugo do campo mental opressivo dos doutores da verdade, que não atinam para a realidade do espirito que está posto na letra, a vista pode ser beneficiada pela retirada paulatina das traves que impedem de ver a verdade libertadora, aquela com relação a sua origem e desde essa origem por eternas gerações o que fez de si neste trajeto.

Basta olhar para o quadro dos manifestos das personalidades, ganancia, crueldade, egoísmo, a esses equívocos colocados nas vivencias, chamamos de defeitos a serem corrigidos, são desvios opcionados pelas almas viventes em seu trajeto vivencial nas gerações, pois a todas que estão na carne e fora dela é dada a liberdade de escolher, em seus sentimentos o que deve predominar como manifesto de si, essa determina a faixa vibratória que a situa em sua existência de alma imortal, neste aspecto em imortalidade, se não opciona por caminhar dentro dos desígnios do senhor, será trajetória de sofrimento enquanto assim sejam feitas escolhas infelizes.

A cegueira pelo domínio sobre seus semelhantes, posta pelo insano desejo de posse, quando o que vale a pena ser vivido, é a posse de ser amor, enquanto vida no domínio de si mesmo, virtude essencial, inscrição divina e que a alma escolhe estar nesta lei ou fora dela, nesta escolha que acontece desde os primitivos estágios muita vez fixando o afastamento das diretrizes internas, já que no corpo, depois que a humanidade atinge o grau de compreensão, viver na orbe é partilha, não posse do outro, porque até que se atinja a perfeita compreensão das vontades do supremo senhor da vida haverá o vagar nas próprias sombras.

Veja amado, para o fruto do bem e do mal, que está relacionado com as escolhas feitas, já que fruto é efeito do feito da arvore de vida e se recebo algo a ser partilhado, a vida na existência sem fim, já que alma é feito perfeito em sua imortalidade, há que se firmar nos ambientes onde é posta para manifestar sua individualidade, em feitos que evidenciem suas qualidades em virtudes, que são inscrições divinas, como diretivas onde o senhor da vida coloca sua vontade soberana, tendo em vista sua onisciência, o bem, ou o fruto desta divindade é perfeito desde a origem em sua vontade, os agregados são as nossas disposições por livre escolha, onde deveria ser partilha retendo o necessário, reunimos no celeiro toda riqueza egoisticamente, sendo assim, fixada na alma a necessidade de correção, mas se morre no físico, como fica sua consciência diante de si mesma na sua imortalidade?

Ai nossa analise se detém para compreender virtudes e defeitos, luz e sombra como feito de nossas escolhas, felicidade ou agonia diante do quadro que podemos perceber e compreender ou sofrer, sem reconhecer a origem e causa dos sofrimentos, como muitos, os espíritos que encarnam com dificuldades motoras, entre outras limitações físicas, onde foi, que desde o ponto onde foi feito perfeito do criador, houve desvios que justificassem essa condição de maior limitação e por nossa vista de infelicidade, por outra vista e equivocada, seria atribuir ao criador feito imperfeito, defeituoso para uns, perfeição ou privilegio portanto para outros.

Ao conhecimento da justiça divina credite-se o emaranhado de almas que devem se socorrer mutuamente, assim é o trato que os espíritos esclarecidos trazem como sua contribuição ao reconhecimento de que em muitos casos onde a dor é o remédio oferecido a alma doente, para que desperte seus atributos virtuosos, reconheça-se autor de sua história, reconheça a justiça do seu envolvimento com a dor, e se trate voltando como filho prodigo ao abraço do pai eterno, este faz festa quando um filho perdido acha-se nele.

“os servos do meu pai têm todo necessário, irei, pois, a ele, e pedirei para que me trate como um servo seu, porém meu amado, ele recebe os filhos transviados oferecendo oportunidades de vidas, nelas o caminho de volta é fixado nas escolhas feitas, na alegria do bem realizado, o contentamento em perceber no amor que sinta e age, os efeitos em bem aventuranças, já que a colheita para um e outro feito é via de regra obrigatória.

Sede felizes.

Gloria ao eterno nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade

Namaste

  

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Antonio Carlos Tardivelli