Dois pontos da personalidade divina que é na vivencia identificado, se o quiser a criatura, já que existem também as almas indiferentes quanto ao seu próprio viver. De certo, já que personagem da história gerada pelo supremo criador de todas as coisas, que disse em sua suprema perfeição “criemos o homem a nossa imagem e semelhança”, e nos confinou na sua eternidade como seres imortais, chamados de deuses pelo Cristo encarnado “Vós sois deuses” ele disse, e sua palavra é lei divina.
Diante desta realidade por
eternas gerações, a alma ou sopro divino feito em perfeição, traria em si algo
que desabonasse o feito divino ou quando e porque lhe atribuímos defeitos? Ora,
se feito perfeito não há defeito, porém, dado seu livre arbítrio, no correr de
sua existência opciona por caminhos tortuosos, não atentando para as diretrizes
virtuosas em si mesma, que necessitam ser despertas já que virtude existente, é
aquela manifesta pela personalidade divina no homem antes de ser desta forma está
nele dentro do campo de inscrição ainda dormente.
Então posta a vida, necessita
reconhecer em si os elementos inscritos na alma, já que sopro divino da
perfeição suprema, para a existência consciencial por eternas gerações, ou
seja, renascimentos por tantas vezes quanto lhe seja necessário, para que do
campo primário em simplicidade e ignorância, alcance o patamar de espirito
feliz, consigo mesmo, pleno em amorosidade, perfeita manifestação do divino
senhor sendo perfectível e observante das leis harmoniosas e justas de vida
“sendo perfeitos como vosso pai celestial é perfeito”.
Logo de onde vem a virtude? Da
origem Deus! E de onde se instala o defeito ou o que é o defeito já que feito
perfeito no seu princípio, pois é sopro da divindade suprema, que não cria
seres plenos privilegiados e outros com defeitos a serem corrigidos. Diante
deste quadro tendo em vista a imortalidade da alma, o que a desabona e são
chamados defeitos estão relacionados com os efeitos das escolhas infelizes, ora
o amor supremo coloca a alma na existência e esta traz em si em semelhança
qualidade divina, logo não foi criada imperfeita ou defeituosa.
Para compreender os desígnios do
criador com relação a criatura, há a necessidade de não estar sob o jugo do
campo mental opressivo dos doutores da verdade, que não atinam para a realidade
do espirito que está posto na letra, a vista pode ser beneficiada pela retirada
paulatina das traves que impedem de ver a verdade libertadora, aquela com
relação a sua origem e desde essa origem por eternas gerações o que fez de si
neste trajeto.
Basta olhar para o quadro dos
manifestos das personalidades, ganancia, crueldade, egoísmo, a esses equívocos
colocados nas vivencias, chamamos de defeitos a serem corrigidos, são desvios
opcionados pelas almas viventes em seu trajeto vivencial nas gerações, pois a
todas que estão na carne e fora dela é dada a liberdade de escolher, em seus
sentimentos o que deve predominar como manifesto de si, essa determina a faixa vibratória
que a situa em sua existência de alma imortal, neste aspecto em imortalidade,
se não opciona por caminhar dentro dos desígnios do senhor, será trajetória de
sofrimento enquanto assim sejam feitas escolhas infelizes.
A cegueira pelo domínio sobre
seus semelhantes, posta pelo insano desejo de posse, quando o que vale a pena
ser vivido, é a posse de ser amor, enquanto vida no domínio de si mesmo,
virtude essencial, inscrição divina e que a alma escolhe estar nesta lei ou
fora dela, nesta escolha que acontece desde os primitivos estágios muita vez
fixando o afastamento das diretrizes internas, já que no corpo, depois que a
humanidade atinge o grau de compreensão, viver na orbe é partilha, não posse do
outro, porque até que se atinja a perfeita compreensão das vontades do supremo
senhor da vida haverá o vagar nas próprias sombras.
Veja amado, para o fruto do bem e
do mal, que está relacionado com as escolhas feitas, já que fruto é efeito do
feito da arvore de vida e se recebo algo a ser partilhado, a vida na existência
sem fim, já que alma é feito perfeito em sua imortalidade, há que se firmar nos
ambientes onde é posta para manifestar sua individualidade, em feitos que
evidenciem suas qualidades em virtudes, que são inscrições divinas, como
diretivas onde o senhor da vida coloca sua vontade soberana, tendo em vista sua
onisciência, o bem, ou o fruto desta divindade é perfeito desde a origem em sua
vontade, os agregados são as nossas disposições por livre escolha, onde deveria
ser partilha retendo o necessário, reunimos no celeiro toda riqueza
egoisticamente, sendo assim, fixada na alma a necessidade de correção, mas se
morre no físico, como fica sua consciência diante de si mesma na sua
imortalidade?
Ai nossa analise se detém para
compreender virtudes e defeitos, luz e sombra como feito de nossas escolhas,
felicidade ou agonia diante do quadro que podemos perceber e compreender ou sofrer,
sem reconhecer a origem e causa dos sofrimentos, como muitos, os espíritos que
encarnam com dificuldades motoras, entre outras limitações físicas, onde foi,
que desde o ponto onde foi feito perfeito do criador, houve desvios que
justificassem essa condição de maior limitação e por nossa vista de
infelicidade, por outra vista e equivocada, seria atribuir ao criador feito
imperfeito, defeituoso para uns, perfeição ou privilegio portanto para outros.
Ao conhecimento da justiça divina
credite-se o emaranhado de almas que devem se socorrer mutuamente, assim é o
trato que os espíritos esclarecidos trazem como sua contribuição ao
reconhecimento de que em muitos casos onde a dor é o remédio oferecido a alma
doente, para que desperte seus atributos virtuosos, reconheça-se autor de sua história,
reconheça a justiça do seu envolvimento com a dor, e se trate voltando como
filho prodigo ao abraço do pai eterno, este faz festa quando um filho perdido
acha-se nele.
“os servos do meu pai têm todo necessário,
irei, pois, a ele, e pedirei para que me trate como um servo seu, porém meu
amado, ele recebe os filhos transviados oferecendo oportunidades de vidas,
nelas o caminho de volta é fixado nas escolhas feitas, na alegria do bem
realizado, o contentamento em perceber no amor que sinta e age, os efeitos em
bem aventuranças, já que a colheita para um e outro feito é via de regra obrigatória.
Sede felizes.
Gloria ao eterno nas alturas e
paz na terra aos homens de boa vontade
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli