Como filhos, gerados pelo amor
divino, temos essa lei inscrita em nossa essência, muito dos sofreres que
experimentamos na existência física, decorrem da inconformidade em nossas
escolhas pois o pai, provedor de vida e amor, nos corrige a trajetória e quando
muito endurecidos no que pensamos ser, nos promove espiritualmente pela dor, assim
como funcionou em nós o marmelo atras da porta para a corretiva disciplinar, alguém
pode dizer, isso é violência! Nós sentimos em nós que foi justa correção, similarmente
nossos espíritos são corrigidos em nossa trajetória pela rama da encarnação tantas
quantas sejam as necessitudes do nosso espirito imortal.
Ah, mas então Deus criou a dor!
Não! Os geradores delas quanto se apresentem somos nós, já que ser amor é a
cura e não ser o adoecimento de alma, não podemos ficar em cima do muro como
diz o dito popular, ou estamos nele no amor de Deus, ou nos distanciamos e isso
para nossa alma é magneto de dor, já que estar na prece, na observância da
caridade que nos seja possível ser e alcançar entendimento, no bem a ser feito,
se não feito falta ao coração aflito, esses são alguns itens de nosso histórico
que nos mantem na lei de amor.
Viemos para vos trazer palavras
que dignifiquem o espirito humano, e utilizamos em nossa trajetória em três
vezes repetidas, essa necessidade de nossa alma, fraternidade, fraternidade,
fraternidade. As conquistas da alma não se dão em um monte coberto por neve, em
mosteiro isolacionista, germina e cresce na convivência, onde exercitamos as
nuances desta lei divina, que necessita do nosso esforço discernitivo para
compreender e auto aplicar, quanto fazemos isso nos qualifica o espirito para
entrar com nosso pensar, na faixa de Bezerra por exemplo.
Não seremos o outro que se auto
aplica a caridade desde quando foi reconhecido como medico dos pobres, seremos
nós e podemos sim nos espelhar em quem tem por procedimento rotineiro o
desapego nas qualidades de alma, germinando as flores e cores que oferecem a
vida beleza, onde a fraternidade meus irmãos e irmãs é uma das facetas
angélicas, sabei, que os anjos do senhor que mais diretamente atendem sua
soberana vontade no universo de humanidade, tem isso na conta do seu histórico
existencial, no grau máximo de aplicação, não de teorias bem descritas que
ficam prisioneiras das estantes livrescas.
É um sentimento nobre,
fortalecido e ampliado quando se abraça doutrina que eleva as almas, não se
apresenta ao acaso, necessita no campo da convivência outras qualidades de alma
para que se lhe preserve a existência, como a bondade e tolerância para com as
falhas alheias, e somos exímios julgadores por vezes, ignorando essa
possibilidade em perfumar o ambiente onde a gente chegue, com um sorriso terno
estampado e olhar repleto de compreensão e amor.
Os frutos da fraternidade bem
sabeis, mas vou me atrever a repetir para que sondeis a vosso favor vossa alma,
se já tens fixado ou se necessitas em algum grau de tomar a si, em vosso
benefício essa característica angélica. Ela nos leva a considerar a necessidade
que temos de exercer a misericórdia em atos de profundo apreço, atendendo ao
mestre que nos diz ao coração, “tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos
é a mim que o fazeis”.
Olhando para as criaturas por
esse prisma, que vemos o mestre Jesus nos rostos macilentos e sofridos,
anotamos no perfume de alma que entregamos enquanto consolo, para as dores do
caminho, pão que mitiga a fome, peixe que se oferece e se ensina como pescar!
Claro que essa tarefa de assistência amorosa, depende dos bens materiais,
enquanto não os temos para atender a fome humana, uma outra sonda, e bem podeis
perceber somando os suicídios!
É uma dor que não cessa, justa,
pois vem de ações do passado, em todo o universo em todas as dimensões
vibracionais, espirituais e materiais, não existe o acaso ou a criação da dor
por Deus amor, em verdade, o caminho qual nos instrumentaliza todo tempo e que
encaminha nossa redenção por verdade, nos liberta de toda dor auto provocada
por nossas ações impensadas, um deles se escolhemos estar nele, com justa
compreensão, é o exercício da fraternidade meus irmãos.
Nela a gente compreende antes de
ser compreendido, oferece o abraço carregado de sentimentos enobrecidos, mesmo
não tendo onde recostar nossa cabeça em ombro amigo, oferecemos amorosos o
nosso para que se nele apoiem os queixumes, olhamos para o outro com base em nós mesmos, no que gostaríamos de
receber, damos, no pensar em suas expressões de vida, nos qualificamos com
reiterado esforço em sermos pessoas melhores, assim de forma melhor podemos
perceber o rosto do mestre e os corações aflitos, sabedores, que a lei de causa
e efeito os atinge, nos apiedamos, e mais que isso ,vemos o mestre nestes em
resgates dolorosos, esses pequeninos, que não tem nossa compreensão de vida, e
atendemos vibracionalmente com amor verdadeiro suas carências de alma, semeando
ternura, compreensão, bondade que muita vez nunca receberam de seus
semelhantes.
Realizando as nuances de amor na
fraternidade, reconstruímos a nós mesmos, edificando progressivamente o preparo
para conquistas maiores, mais expressivas em amor, mais proximidade por nossa
conta vibracionalmente do nosso criador, na nossa trajetória espiritual esta
inscrito que estaremos conscientes do que somos em perfeita sintonia com a
vontade soberana de nosso Criador, fato futuro quando no agora permitimos que
germine em nós a semeadura do Cristo em fraternal postura feita em
compartilhamentos.
Podemos ate fazer uso de palavras
para a etapa de entendimento, superada essa e bem rápida, vem a pratica na convivência.
Quem queira se conquistar, ser
feliz, amar e ser amado precisa olhar-se com profundidade descobrindo-se se
ainda não sabe, o valor de ser filho do altíssimo senhor, e os deveres quais
implicam essa condição, já que o campo onde reina soberano o Cristo, nos
prepara para que no campo da irmandade fraternal, estejamos sempre edificando
nosso espirito em mais fraternidade meus irmãos, mais fraternidade.
Jésus Gonçalves
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Antonio Carlos Tardivelli