quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

18 Atendimento a suplica



Ao suplicar aquele que é temente a Deus confia simplesmente, e aguarda que o provedor lhe ofereça solução e entendimento, por sua vez movimenta-se em aprimorar o entendimento e a sensibilidade para compreender as respostas divinas, se dão em encontros precisos, muita vez no silencioso postar de sua consciência diante da vida.

Por confiança que se fundamenta, na propriedade com a qual analisamos o que sentimos, e no campo dos sentimentos, nossa sensibilidade se aprimora, é lei divina o progresso em todos os aspectos; não mais esperamos benesses iméritas, sim, ansiamos por um caminho realizativo em nós mesmos, para que, em nosso deserto, ouçamos Deus que nos responde as suplicas, antecipando-se ao peditório na maioria das vezes, isso ditará, nossa percepção e sensibilidade no grau de desenvolvimento progressivo que se alcança.

Mas porque nos permite suplicar por atendimentos específicos, já que presciente em nossas necessidades? A nós compete identificar o que já nos instrumentalizou, como filhos seus gerados por sua perfeição, logo temos muito do pai em nós, a nos direcionar em vida, para que entendamos que na suplica, entanto, conscientes dos nossos deveres, pedimos o que sentimos não ser possível alcançar por nós mesmos, a consolação, a instrução precisa, a amizade verdadeira, o companheiro no deserto, e quando ouvimos o criador na nossa intimidade, como que respondendo antecipando-se a nossa suplica, agradecemos?

Se o quiser, bem pode atender diretamente, entanto para a humanidade que gerou e espalhou por tantas moradas, “na casa de meu pai existem muitas moradas” e nelas uma multidão de espíritos gerados com o desejo inato estar na presença do divino provedor, construindo-se na mesma diretiva de amor como uma edificação progressiva , e que Cristo trouxe para a proximidade de nossas suplicas silenciosas, enquanto no estagio mais bruto, a suplica era patente, tínhamos necessidade de tudo, olhávamos para o céu em qual morada celeste que estivéssemos, sentindo a imensidade e a providencia chamamos Pai, por causa do messias, e isso nos reconforta, pois pensando nele estamos nele e vivemos por ele.(*aqui são identificadas as hierarquias espirituais mais elevadas)

Porque essas descobertas do nosso espirito, nos consola, reconforta e educa, mesmo estando neste movimento de transição em nosso deserto, onde as mascaras caem, o trigo se evidencia aos olhos dos espíritos que compõe o campo de direção planetária e o joio, creiam, se já não concluíram por vossa analise de tudo o que esta posto a vossa percepção, como criação do eterno, essas descobertas trazem ao nosso campo um quadro mais completo onde a consolação esta posta na continuidade progressiva, de avanços consciênciais onde a maior lucides nos trata, na aceitação, na coragem, na determinação em servir onde o senhor da vida nos situe, e a tempo de sua escolha, ele é o alfa, beta e ômega, estando em sua presença recebemos a instrução segura, “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum porque estás comigo”.

Desta forma, clara do salmista, ele recepciona nossas suplicas e mais faz do que atender nossos lamentos, vitimizações, vacilações, revoltas, e tantos outros pontos quais focamos na inferioridade, que provoca em nosso deserto um profundo sentimento de solidão, como se o eterno houvesse nos esquecido no deserto em vida, mas não, passada a tempestade que é vizinha, na cura das pandemias espirituais que atendem os desígnios educativos para o ser criado imortal, a pacificação na mansidão se completará de tal forma, que a gratidão será uma irradiação nas almas, cantantes, alegres, por terem vistas ao atendimento de suas suplicas para além muito além das próprias expectativas.

É como aquele que tem terror diante da morte física, era antes, do seu nascimento, mas isso foi encoberto pelo esquecimento, bem sabeis pois vos foi dado; acaba por perceber depois que completamente desligado do templo físico “ a esse respeito, falando de eterna vida, o messias afirma diante da incompreensão dos pseudos sábios diante da lei mosaica, não lhe entendiam o espirito da letra, ficavam na forma, e este afirma que “destruam esse templo eu o levantarei novamente em três dias”, falava em verdade do domínio que lhe foi dado pelo criador, dá por seu amor, a vida por seus amigos, e os tem em toda a humanidade, os que sofrem vão a ele, os sem consolo o buscam para serem consolados, os sábios diante dele se dobram como modestos aprendizes, os mansos mais ainda se elevam reconhecendo sua grandeza espiritual, trouxe a nós outros a verdade e a vida, que prossegue e que era antes da ligação com o corpo e seguira conosco até a “consumação dos séculos” por eternas gerações.

Haverá de renascer da agua e do espirito, para chegar a sublimação mais elevada, não sem passar com coragem e firme determinação para conquistar-se, suplicante sim, mas entretendo no próprio espirito a lucides do que já tenha como instrumentalização em si, os deveres de qual suplica, é estar atento as respostas do divino, se bem vigiares, verás que responde em ti mesmo de forma sempre profunda e apropriada as vossas necessidades, antecipando-se presciente, inscreveu na vossa essência para um encontro em vós com a divindade dele em si.

Se suplicas por perdão, aquele que é o perfeito amor te ama e perdoa, mais que isso, se observares na humanidade os elementos de regaste postos a vossa vista, se aflito te consola, te esclarece, indica direção segura para vossos passos, deu-te pernas ande, discernimento a ser desenvolvido estude, observe, compare, instruindo-vos nas ciências de vida e perceberás que nossas afirmativas se fundamentam em verdade, e nossas palavras, não são apenas palavras sem espirito.

Amor, pacificação, entendimento. Tudo o que uma suplica precisa para alcançar a consciência sobre si mesma.

E agradecer como fazemos agora, em nome do nosso senhor da vida, gratidão por agora e sempre.

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli