Ao suplicar aquele que é temente
a Deus confia simplesmente, e aguarda que o provedor lhe ofereça solução e entendimento,
por sua vez movimenta-se em aprimorar o entendimento e a sensibilidade para compreender
as respostas divinas, se dão em encontros precisos, muita vez no silencioso
postar de sua consciência diante da vida.
Por confiança que se fundamenta,
na propriedade com a qual analisamos o que sentimos, e no campo dos sentimentos,
nossa sensibilidade se aprimora, é lei divina o progresso em todos os aspectos;
não mais esperamos benesses iméritas, sim, ansiamos por um caminho realizativo
em nós mesmos, para que, em nosso deserto, ouçamos Deus que nos responde as
suplicas, antecipando-se ao peditório na maioria das vezes, isso ditará, nossa
percepção e sensibilidade no grau de desenvolvimento progressivo que se alcança.
Mas porque nos permite suplicar
por atendimentos específicos, já que presciente em nossas necessidades? A nós
compete identificar o que já nos instrumentalizou, como filhos seus gerados por
sua perfeição, logo temos muito do pai em nós, a nos direcionar em vida, para
que entendamos que na suplica, entanto, conscientes dos nossos deveres, pedimos
o que sentimos não ser possível alcançar por nós mesmos, a consolação, a instrução
precisa, a amizade verdadeira, o companheiro no deserto, e quando ouvimos o
criador na nossa intimidade, como que respondendo antecipando-se a nossa
suplica, agradecemos?
Se o quiser, bem pode atender
diretamente, entanto para a humanidade que gerou e espalhou por tantas moradas,
“na casa de meu pai existem muitas moradas” e nelas uma multidão de espíritos
gerados com o desejo inato estar na presença do divino provedor, construindo-se
na mesma diretiva de amor como uma edificação progressiva , e que Cristo trouxe
para a proximidade de nossas suplicas silenciosas, enquanto no estagio mais
bruto, a suplica era patente, tínhamos necessidade de tudo, olhávamos para o
céu em qual morada celeste que estivéssemos, sentindo a imensidade e a providencia
chamamos Pai, por causa do messias, e isso nos reconforta, pois pensando nele
estamos nele e vivemos por ele.(*aqui são identificadas as hierarquias
espirituais mais elevadas)
Porque essas descobertas do nosso
espirito, nos consola, reconforta e educa, mesmo estando neste movimento de
transição em nosso deserto, onde as mascaras caem, o trigo se evidencia aos
olhos dos espíritos que compõe o campo de direção planetária e o joio, creiam,
se já não concluíram por vossa analise de tudo o que esta posto a vossa
percepção, como criação do eterno, essas descobertas trazem ao nosso campo um
quadro mais completo onde a consolação esta posta na continuidade progressiva,
de avanços consciênciais onde a maior lucides nos trata, na aceitação, na
coragem, na determinação em servir onde o senhor da vida nos situe, e a tempo
de sua escolha, ele é o alfa, beta e ômega, estando em sua presença recebemos a
instrução segura, “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei
mal algum porque estás comigo”.
Desta forma, clara do salmista,
ele recepciona nossas suplicas e mais faz do que atender nossos lamentos,
vitimizações, vacilações, revoltas, e tantos outros pontos quais focamos na
inferioridade, que provoca em nosso deserto um profundo sentimento de solidão,
como se o eterno houvesse nos esquecido no deserto em vida, mas não, passada a
tempestade que é vizinha, na cura das pandemias espirituais que atendem os
desígnios educativos para o ser criado imortal, a pacificação na mansidão se
completará de tal forma, que a gratidão será uma irradiação nas almas,
cantantes, alegres, por terem vistas ao atendimento de suas suplicas para além
muito além das próprias expectativas.
É como aquele que tem terror
diante da morte física, era antes, do seu nascimento, mas isso foi encoberto
pelo esquecimento, bem sabeis pois vos foi dado; acaba por perceber depois que
completamente desligado do templo físico “ a esse respeito, falando de eterna
vida, o messias afirma diante da incompreensão dos pseudos sábios diante da lei
mosaica, não lhe entendiam o espirito da letra, ficavam na forma, e este afirma
que “destruam esse templo eu o levantarei novamente em três dias”, falava em
verdade do domínio que lhe foi dado pelo criador, dá por seu amor, a vida por
seus amigos, e os tem em toda a humanidade, os que sofrem vão a ele, os sem
consolo o buscam para serem consolados, os sábios diante dele se dobram como
modestos aprendizes, os mansos mais ainda se elevam reconhecendo sua grandeza
espiritual, trouxe a nós outros a verdade e a vida, que prossegue e que era
antes da ligação com o corpo e seguira conosco até a “consumação dos séculos” por
eternas gerações.
Haverá de renascer da agua e do
espirito, para chegar a sublimação mais elevada, não sem passar com coragem e
firme determinação para conquistar-se, suplicante sim, mas entretendo no
próprio espirito a lucides do que já tenha como instrumentalização em si, os
deveres de qual suplica, é estar atento as respostas do divino, se bem
vigiares, verás que responde em ti mesmo de forma sempre profunda e apropriada
as vossas necessidades, antecipando-se presciente, inscreveu na vossa essência
para um encontro em vós com a divindade dele em si.
Se suplicas por perdão, aquele
que é o perfeito amor te ama e perdoa, mais que isso, se observares na
humanidade os elementos de regaste postos a vossa vista, se aflito te consola,
te esclarece, indica direção segura para vossos passos, deu-te pernas ande,
discernimento a ser desenvolvido estude, observe, compare, instruindo-vos nas
ciências de vida e perceberás que nossas afirmativas se fundamentam em verdade,
e nossas palavras, não são apenas palavras sem espirito.
Amor, pacificação, entendimento.
Tudo o que uma suplica precisa para alcançar a consciência sobre si mesma.
E agradecer como fazemos agora,
em nome do nosso senhor da vida, gratidão por agora e sempre.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli