Oxalá permita que nossa modesta
contribuição possa tocar algum coração, que também movimentado pela razão, quem
nos leia a alma posta, possa concluir o que temos em comum, em espirito e
verdade, não é nosso objetivo convencer qualquer alma do que nos seja verdade,
sim quantificar amor tanto quanto seja do nosso entendimento, isso, no silencio
da página, que via de regra responde muita vez ao campo de nossas necessidades
de espirito. Esperamos sempre em Deus.
No campo das crenças humanas na
sua relação com a divindade, fora de si mesma, esta se dá muita vez como algo
que se espera alcançar, bastando pedir, sem que para isso seja da parte
suplicante, necessária alguma ação, então é so esperar que alguém faça, que
alguém que tenha ofereça, por justa medida esse campo de crença traz para o ser
uma paralização em tempo precioso, onde sua ação poderia promove-lo a melhor
compreensão da graça divina.
Não julgamos, não nos cabe, já
que nas disposições divinas verdadeiramente o juiz mais severo já está posto,
olhe-se e compreenda, quantas vezes este juiz sempre ativo te cobrou correção
de rumo, ou um incomodo insistente que te alertava para que atento observasses
seus procedimentos, como que, se de sua essência vibrasse inconformidade com
algo justo e certo vindo de sua intimidade, que era sentido, e a vista disso,
corrigiste dentro da sua logística, vossos procedimentos a resultante de certo
foi um estado de completude e auto pacificação.
Por nossa vista a graça divina é
a própria existência, já paraste para pensar quantas fases de tua vida onde
aprendizados diversos se apresentam, e descobres vossas potencialidades
adormecidas, oferecendo respostas muitas vezes acertadas diante das situações,
sim! Não somos campo de erros irremissíveis, condenados em inocência, pois
erramos por ela aprendendo o caminho do certo e errado, da sombra da ignorância
e da luz do melhor entendimento, nesta jornada o gerente responsável por nos
trazer do inconsciente, é o nosso próprio espirito e alguns elementos que
carecem de alteração para que melhor se fixe uma virtude, como luz da alma na
própria alma, há o movimento do exercício disciplinado e constante para que
seja conquista e irradiante em todas as direções como fruto agradável diante da
vida.
Nesta graça de existir, portanto,
o perdão pode se apresentar como algo que se auto aplica, pacificando o
vendaval das culpas paralisantes, já que elas, como ações do passado so se retorna
a elas nos efeitos sentidos, as culpas quando nos aprisionam em fixações
doentias, de tempo onde a escolha de ficar nelas é toda nossa, sim! Toda nossa,
já que está em nós uma consciência ativa que cobra e está inato em nós, a
elevação de um ponto onde a paralisia nos faz sofrer para outro de libertação,
nunca, é bom que se ressalve, sem que haja a remissão.
O auto perdão é o ponto onde
nossa consciência se movimenta inicia, ou
retoma o procedimento elevativo, para se para medir os próprios feitos, já que
fazem parte do passado, não há porque permanecer imantados neles, uma vez
tomado o seu reconhecimento como desvios que necessitam correção, a remissão se
dá no primeiro passo do auto perdão como uma movimentação que levará as
avaliações mais profundas, onde, por nossa ação possamos ter realizado uma
afetação que nos traga a consciência, a necessidade de reparar produzindo assim
em nós um caminho na direção de virtudes, já que o transformar-se, por um
movimento de vontade em acertos maiores, reúnem-se bondosas criaturas que nos
inspiram a realizar em nós os mais nobres sentimentos e com sentimentos
enobrecidos as ações nos beneficiam no seu primeiro estágio manifestativo, a pratica
do bem beneficia no primeiro instante o praticante!
Sujeitos assim a graça e ao
perdão, elementos do amor divino posto a nossa vida e de uma forma dinâmica e
reconstrutiva é ativada permanentemente, dentro das opções de liberdade de
escolha sempre, pois nos é dado permanecer nas sombras ou visitar a luz do
entendimento que nos felicitará a alma, tratando-nos em campo de leveza e paz,
e não cogitamos de penas irremissíveis, sim da infinita misericórdia divina,
que nenhuma alma criou para sofreres eternos.
Mesmo que estes venham em
decorrência dos equívocos, e a gravidade destes diante das leis divinas, a
consciência de ser, sonda, julga, aplica a pena, esta passa pela misericórdia
divina na aplicação mais justa, na graça, no perdão e na remissão.
Quando tratamos de remissão, logo
vem a nosso campo mental, o ajuste diretivo incluso na relação com os inimigos juntados
ao longo do caminho, que podem ser poucos, e se for apenas um, deva ser amado
pois está na lei que para se atingir a perfeição “sede perfeitos, como vosso
pai celestial é perfeito”, nenhum item desta lei pode ser postergado, amar aos diferentes
a nós diferencia, e para entrar na intimidade do ser divino que somos, a vista
deve estar sem trave alguma, e somente o amor pode libertar a consciência
completamente, compreendendo o alcance da própria remissão.
Assim, já reconhecendo o ponto do
Pai em cada um de seus filhos, que perdoa, instrui, instrumentaliza, onde na oportunidade existencial promove as
consciências de grau a grau em compreensão, sem que por graça se entenda, que, ao
pai instrumentalizou e instruiu nas aplicações de vida, não será dado mais que a graça da existência de vida, para que
se aplique no nível do trabalho proveitoso as fixações virtuosas dos filhos
devotados, respeitosos, abertos para aprender de si dentro do contexto
existencial como espíritos imortais, tal a precisão em perfeição da criação
divina.
Embora seja para muitos ainda,
objeto de crença não de constatação, todos irão alcançar o mesmo ponto, nas
gerações eternas como nos traz a citação divina, em palavras educativas,
demonstrando que a vida em Deus é eternamente terna e produtiva, de pacificação
e ordem, assim sentimos em todos os elementos físicos, nas leis que fazem com
que imensas orbes e estrelas muitas vezes maiores que vosso sol, brilhem no
universo infinito preenchendo de luz o espaço universal.
Energias que não se perdem, mas
isso é para uma outra hora, noutra temática
Por hora que seja, a graça como
constatação de vida, o perdão tendo seu principio no auto perdão e a remissão
onde a razão unida ao sentimento pede e recebe a oportunidade justa de
refazimento de si mesma em renovada oportunidade vivencial.
Assim que fique nossa paz, nossa
alegria no serviço, todas as nuances possíveis a nós de nosso amor.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli