sábado, 23 de janeiro de 2021

20 A graça, o perdão e a remissão

 



Oxalá permita que nossa modesta contribuição possa tocar algum coração, que também movimentado pela razão, quem nos leia a alma posta, possa concluir o que temos em comum, em espirito e verdade, não é nosso objetivo convencer qualquer alma do que nos seja verdade, sim quantificar amor tanto quanto seja do nosso entendimento, isso, no silencio da página, que via de regra responde muita vez ao campo de nossas necessidades de espirito. Esperamos sempre em Deus.

No campo das crenças humanas na sua relação com a divindade, fora de si mesma, esta se dá muita vez como algo que se espera alcançar, bastando pedir, sem que para isso seja da parte suplicante, necessária alguma ação, então é so esperar que alguém faça, que alguém que tenha ofereça, por justa medida esse campo de crença traz para o ser uma paralização em tempo precioso, onde sua ação poderia promove-lo a melhor compreensão da graça divina.

Não julgamos, não nos cabe, já que nas disposições divinas verdadeiramente o juiz mais severo já está posto, olhe-se e compreenda, quantas vezes este juiz sempre ativo te cobrou correção de rumo, ou um incomodo insistente que te alertava para que atento observasses seus procedimentos, como que, se de sua essência vibrasse inconformidade com algo justo e certo vindo de sua intimidade, que era sentido, e a vista disso, corrigiste dentro da sua logística, vossos procedimentos a resultante de certo foi um estado de completude e auto pacificação.

Por nossa vista a graça divina é a própria existência, já paraste para pensar quantas fases de tua vida onde aprendizados diversos se apresentam, e descobres vossas potencialidades adormecidas, oferecendo respostas muitas vezes acertadas diante das situações, sim! Não somos campo de erros irremissíveis, condenados em inocência, pois erramos por ela aprendendo o caminho do certo e errado, da sombra da ignorância e da luz do melhor entendimento, nesta jornada o gerente responsável por nos trazer do inconsciente, é o nosso próprio espirito e alguns elementos que carecem de alteração para que melhor se fixe uma virtude, como luz da alma na própria alma, há o movimento do exercício disciplinado e constante para que seja conquista e irradiante em todas as direções como fruto agradável diante da vida.

Nesta graça de existir, portanto, o perdão pode se apresentar como algo que se auto aplica, pacificando o vendaval das culpas paralisantes, já que elas, como ações do passado so se retorna a elas nos efeitos sentidos, as culpas quando nos aprisionam em fixações doentias, de tempo onde a escolha de ficar nelas é toda nossa, sim! Toda nossa, já que está em nós uma consciência ativa que cobra e está inato em nós, a elevação de um ponto onde a paralisia nos faz sofrer para outro de libertação, nunca, é bom que se ressalve, sem que haja a remissão.

O auto perdão é o ponto onde nossa consciência se movimenta  inicia, ou retoma o procedimento elevativo, para se para medir os próprios feitos, já que fazem parte do passado, não há porque permanecer imantados neles, uma vez tomado o seu reconhecimento como desvios que necessitam correção, a remissão se dá no primeiro passo do auto perdão como uma movimentação que levará as avaliações mais profundas, onde, por nossa ação possamos ter realizado uma afetação que nos traga a consciência, a necessidade de reparar produzindo assim em nós um caminho na direção de virtudes, já que o transformar-se, por um movimento de vontade em acertos maiores, reúnem-se bondosas criaturas que nos inspiram a realizar em nós os mais nobres sentimentos e com sentimentos enobrecidos as ações nos beneficiam no seu primeiro estágio manifestativo, a pratica do bem beneficia no primeiro instante o praticante!

Sujeitos assim a graça e ao perdão, elementos do amor divino posto a nossa vida e de uma forma dinâmica e reconstrutiva é ativada permanentemente, dentro das opções de liberdade de escolha sempre, pois nos é dado permanecer nas sombras ou visitar a luz do entendimento que nos felicitará a alma, tratando-nos em campo de leveza e paz, e não cogitamos de penas irremissíveis, sim da infinita misericórdia divina, que nenhuma alma criou para sofreres eternos.

Mesmo que estes venham em decorrência dos equívocos, e a gravidade destes diante das leis divinas, a consciência de ser, sonda, julga, aplica a pena, esta passa pela misericórdia divina na aplicação mais justa, na graça, no perdão e na remissão.

Quando tratamos de remissão, logo vem a nosso campo mental, o ajuste diretivo incluso na relação com os inimigos juntados ao longo do caminho, que podem ser poucos, e se for apenas um, deva ser amado pois está na lei que para se atingir a perfeição “sede perfeitos, como vosso pai celestial é perfeito”, nenhum item desta lei pode ser postergado, amar aos diferentes a nós diferencia, e para entrar na intimidade do ser divino que somos, a vista deve estar sem trave alguma, e somente o amor pode libertar a consciência completamente, compreendendo o alcance da própria remissão.

Assim, já reconhecendo o ponto do Pai em cada um de seus filhos, que perdoa, instrui, instrumentaliza,  onde na oportunidade existencial promove as consciências de grau a grau em compreensão, sem que por graça se entenda, que, ao pai instrumentalizou e instruiu nas aplicações de vida, não será dado mais  que a graça da existência de vida, para que se aplique no nível do trabalho proveitoso as fixações virtuosas dos filhos devotados, respeitosos, abertos para aprender de si dentro do contexto existencial como espíritos imortais, tal a precisão em perfeição da criação divina.

Embora seja para muitos ainda, objeto de crença não de constatação, todos irão alcançar o mesmo ponto, nas gerações eternas como nos traz a citação divina, em palavras educativas, demonstrando que a vida em Deus é eternamente terna e produtiva, de pacificação e ordem, assim sentimos em todos os elementos físicos, nas leis que fazem com que imensas orbes e estrelas muitas vezes maiores que vosso sol, brilhem no universo infinito preenchendo de luz o espaço universal.

Energias que não se perdem, mas isso é para uma outra hora, noutra temática

Por hora que seja, a graça como constatação de vida, o perdão tendo seu principio no auto perdão e a remissão onde a razão unida ao sentimento pede e recebe a oportunidade justa de refazimento de si mesma em renovada oportunidade vivencial.

Assim que fique nossa paz, nossa alegria no serviço, todas as nuances possíveis a nós de nosso amor.

Namaste

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli