segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

8 Pobre diante de mim

 


Quanto pobre em tuas necessidades de espirito, te socorres nos teus peditórios a divindade, ela prove a oportunidade, já que te instrumentaliza com os dons de natureza, onde vossos veículos manifestativos em sistemas, trabalham a vosso favor, providenciando vosso manifesto em vida.

Selecionar os fatores de grandeza ou penúria, toma forma relativa, pois o de aparência miserável, carente de tua caridade material, pode te superar e muito na condição de espirito, tal feito esta para o pensamento constituído de resignação e coragem, já que tanto a riqueza como a miséria são dois vetores manifestativos de espirito em sua grandeza ou penúria, reitero como uma reta, partindo de um ponto, Deus, para outro,  Deus, nos focos de vida consubstanciados em vossas ações, o que vos torna numa linha retilínea, possuidores de um histórico positivo luminoso prestativo.

O pobre diante de mim, se lhe reconheço a necessidade, e atendo segundo a caridade, me enriquece a alma, o caridoso é o primeiro que se atende no amor a si mesmo, como está no máximo mandamento, entanto se indiferente o miserável sou eu que posso, já que entendo, e não realizo os deveres frente a vida qual se me oferece na presença do outro a minha frente que por sua vez traz o divino em si como eu o trago.

A pobreza pode estar vinculada a ignorância e ou, a inocência, por outra aquele que observa se distante em indiferença, toma-se por mais sábio em sua riqueza, por empréstimo posta, é pretencioso e arrogante, e isso leva mais adiante em colheitas obrigatórias já que semeia, o que o torna mais digno de pena. Por outra o que toma por seu dever realizações enobrecidas por pequenas sejam recebe o cêntuplo na função natural em misericórdia divina.

E ainda, os ociosos, mental e espiritual, já que que a espiritualização do ser prevê um esforço ao melhorado discernimento, e a ociosidade paralisa as forças internas em sombrias expressões de ser no estar vivente, em prejuízo ao próprio espirito, conduz a miseráveis condições existenciais pois não existe acaso, sim, forças espirituais do principio inteligente na sua interação como o meio material e espiritual em razão de sua responsabilidade sobre si mesmo frente aos desígnios divinos.

Neste ponto, justo considerar no campo das miserabilidades espirituais, o de influenciação das dimensões mais densas, onde o predomínio ainda se faz em egoísmo, em maldades, em crueldades, em indiferença, a própria sorte futura pois tudo está interligado dentro de leis harmônicas e eternas, qualquer transgressão destas, tem efeitos em colheitas obrigatórias, não vedes os suicidas que reentram na carne com suas mutilações auto provocadas? Condição de resgate podeis afirmar, com certeza o são, e dolorosas, é de constranger vosso coração se amoroso, se ditas em sua humanidade o querer o bem sem olhar a quem, o semear esperança aos mais desditosos, aqueles que so enxergam a própria dor, como é o caso dos suicidas que querem matar sua dor!

Sem julgamentos, apenas amparo no que possas, sem palavras rudes ou a pintura de quadros dantescos distantes de vossa misericordiosa ação, não vos foi dito pelo verbo que vos trouxe a luz divina das leis eternas, nas bem aventuranças, “bem aventurados os misericordiosos pois estes alcançarão misericórdia?

Sois ricos em misericórdia? Sois brandos e pacíficos sob a influencia do divino mestre Jesus? estais na condição de socorrer ou necessitando de socorro, aceitas por isso corrigir-se em seus equívocos quando o socorro chega na forma de esclarecimentos oportunos, te tratas na identificação destes equívocos ou aguardas em peditórios insistentes que os espíritos luminares da humanidade venham vos atender, no que Deus já vos instrumentalizou para a busca de ser no estar, serenos, bondosos, pacientes, confiantes, misericordiosos, e ricos em espiritualização e fé ágil e ativa portanto!

Assim, medindo-nos, realizamos uma vista consciente sobre nossos valores e que, realmente importam, aqueles citados pelo divino verbo quando nos convida a dar a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus, deixamos assim de ser miseráveis seres vitimizando nos, para sermos constantes e operosos colaboradores na difusão do Evangelho redentor do Cristo. Cuja força está posta nas expressões de nossas almas, no caminho indicado por ele e que pode ser identificado na riqueza da existência individualmente, já que todos em humanidade somos as ditas  ovelhas, por ele suas, e confiamos como tanto, que não ficaremos perdidos, estaremos sempre sob sua amorosa condução, vejam, sintam, o conduzido é alguém que caminha ao lado ou atrás de seu condutor, ou seja, há movimento nesta fase de auto construção em vida, para seguir o que ensina o mestre, como nos conduzir para receber o alimento justo, e compartilhar, que nos fortalece o corpo e o espirito e nos torna filhos capazes de oferecer ao outro, deixando nossa condição de almas miseráveis para a luz divina da caridade.

Sim meus amados ocupai-vos de atender a fome, ocupai-vos de vos saciar no alimento oferecido pelo Cristo para tornar vossas almas luminosas, bem alimentadas e saudáveis por disposições de pensamentos, analises, conceituações, que vos torne pessoas espiritualizadas, em valores que transcendem mesmo que açoitadas pela incompreensão dos homens, aquele, divino irmão que so é amor, toma para si um corpo, não o aceitam como condutor muitos daqueles que ele veio curar e conduzir, foi morto em crucificação infamante, como que a maldade quisesse calar o amor de Deus posto a terra, foi perdido seu esforço divino? Claro que não, seu reino aos nossos corações se eterniza, damos por nossa vez resignação e coragem e nossas misérias como provas expiatórias ou de elevado teor missionário, nos mantem no seu aprisco livres e felizes por estarmos em sua presença sempre.

“Eu estarei convosco até a consumação dos séculos”

Eis tudo o que importa para investimentos espiritualizantes como obra missionaria por nossa parte, claro que com a constância devida ao amor supremo que nos concede vida.

Meu nome é Caridade, paz e luz

Namaste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli