segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

29 Se crês, porque, por quem, por quanto?



Vez que descobres tua consciência em ser, os elementos postos diante de ti se lhe acrescentam ao caminho, elevação, mesmo que em vossa simplicidade e ignorância não a considere, pois o tempo de maturação ao entendimento vai do ponto onde te descobres alma vivente até o máximo em despertamento de tuas possibilidades intimas.

Em nós os espíritos comunicantes, vosso discernir deve ser usado com bom senso, se o que lhe trazemos lhe acrescenta e, se lhe acrescenta é porque já o trazes dentro, nossa contribuição é trazer a vista o quadro interno que já exista, e vosso olhar a si, possa perceber o infinito ao qual esta sujeita vossa existência, por hoje tens temores, terrores, angustias, a roupa que te veste e que deixas a terra, reclama com constância angustiando-te, saiba entanto que passa, e neste principio que passa, de certo que não precisas crer em nós, pois está a vossa vista para ser entendido como certo.

O pensar no que se crê como um saber de que a vida prossegue para mais além do que a percepção do corpo nos concede, é um caminho proposto para que o campo mental vá alcançando novos patamares, mais lúcidos sobre o porque estar aqui e agora, já que a compreensão passa pela ascensiva de que o esforço da alma e quanto ela queira, é elemento de escolha necessária, para atender ao porque a alma foi criada.

Por quem, por mais precisa e sincera que seja a crença, se o olhar não mergulhar na profundidade do ser, o que se é, não completará a vista do porquê e não sentirá por quem nem poderá ser medido o quanto!

Entretanto que te salte a vista algum ponto de crença, de uma suprema inteligência, já caminhas, e o processo é seguir adiante nos presentes tantos que esta suprema inteligência fornece a toda alma vivente, a tua que é uma e que interage com outras, e estas em diferentes condições que a tua manifestam seu ser, destes seres absorves o que precisas, desde o colo materno que te trouxe a vida, aos que amparam nos primeiros passos, nem sempre os biológicos, muita vez os que te adoram por amar-te.

Questão de crença, de onde partiu esse amor por ti? Pode ser ponto de partida para pensar em tua história, ou que sirva para representar uma situação real e não precisas crer, porque sabes que é assim, é por esse caminho em comparação, que te elevas ao supremo senhor da vida, quer queiras ou não tua alma o busca, mesmo que não lhe tenha dado nesta existência um lar que o instruísse na importância desta ligação, com esse divino ser, o fazes sem se dar conta disso é condição inata de tua alma essa busca por tua origem e parte dela está em ti mesmo, em tua essência que é divina não foste criado a imagem e semelhança? Certo para muitos isso é questão de crença o saber entanto vem após se crer.

Já que a vibração divina está em vosso ser viajante, e isso em si admitas, pela morada terra nestes presentes, diga-se, de grandes e coletivas provas, e isso não precisa prova, tu percebes no teu entorno, nos seus temores, nas possíveis soluções que pensas meditando, nas vossas abstrações de superfície ou nas profundas considerações de vossa alma, estás no ponto desejado para crer com ciência de fatos, Deus é um Deus de vivos, e prosseguir em presentes infinitos é disposição da alma vivente, o fim pelo transito na terra, é do corpo, não da alma!

Aqui já pode ser um campo de crença ou ciência dependente do estagio de vossa consciência, a nós por essa ligação de amor a humanidade, cabe apenas trazer elementos aos vossos pensamentos para a justa ponderação, se crês em Deus encontras o porquê de todas as coisas, esta nele,  a ti é concedida a jornada, o porque é o ato de amor de Deus que te concede e o por quem seria, senão por tua humanidade no entrelaçamento com outras tantas, podem ser milhares, já que retornas ao campo transitório ate que findes a tarefa filial de escolher os caminhos da própria elevação, já que por quanto, tens diante de ti até a consumação dos séculos, mais além disso somente o provedor de vida o sabe, a nós outros, em nossa crença basta-nos esperar viver,  sentir ele e confiar evidentemente a todo presente que se nos ofereça.

Agora, a confiança de qual crê é uma estada construtiva por si mesmo, já que o discernir se movimenta do ponto inicial no qual se sentes alma vivente, para ir aprendendo coexistir, trazer o que és para servir ou servir-se, nas oportunidades de vida, dando o que tens ou recebendo o que te falte, observe a si e essa síntese se fará como oportuna lembrança do que és em tua procura, no que sentes, pouco no que crês, tanto no que sabes do porquê, já que no tanto que levas em ti mesmo compreendes por quem vives, por quanto sintas e compreenda a si mesmo .

Como percebe sua alma segundo vossos parâmetros de compreensão, já que trazes pendencias antigas, virtudes de vossa alma, partes dela que precisam ser iluminadas pela ciência de si mesmo diante da vida, caminho onde iluminas com vossa presença, se nos compreende em parte, reserve o restante pois na contextualização no futuro buscarás e acharás em ti mesmo o que te trazemos hoje, não que se lhe tenha acrescentado por nós, muito dos que percebes  em função de nossas energias que te tocam,  já estava em ti só que dormente.

Creia em ti, jamais desistas, poque há por nossa ciência um criador de todas as coisas, nossa alma bem antiga isso concluiu no campo de provas em semelhança as tuas, nada no universo criado se perde, todos passam de uma estação a outra, uns se fixam em algumas sombras, outros anseiam preenche-las e isso se dá na vida na conformação dos presentes, reunindo almas em mesma carência, trata-as a providencia uma ao amparo da outra.

Há sim os que servem como benfeitores, há os beneficiados, são os primeiros os que servem, há sim os necessitados, são os primeiros os que servem, há os que recebem de igual modo os que servem, há os felizes sim! Os que servem!

Aos que apenas creem os labores em sua crença, aos que compreendem o porquê da existência o trato da instrução aos semelhantes, já que fazes a ti mesmo tudo o que tornas manifesto , por quem existes senão por ti mesmo pela concessão divina, e por quanto, se amares a Deus em aceitação de tudo quanto te prove, pois na prova te aprimoras, não se deterás a indagar por quanto, pois reconheces que estas na eternidade de Deus.

A obra dele em ti é perfeita. Se crés segues como quem se constrói, por quem? Por ti mesmo! Por quanto? Já captaste em ti a instrução de hoje?

Deus seja louvado!

Namaste            

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli