No silencio onde tudo em ti se
completa, já que te conectas com o divino, feito essa janela, sim! O que é teu
se une ao nosso e juntos em amor pela humanidade, o que importa é o que se leva
para além em nossa imortalidade, pois no olhar por essa janela a existência
nunca mais será a mesma. É de livre escolha olhar por ela, e o que ela traz a
ti é a grande descoberta, verdade porque és, porque sentes, porque amas na
quantidade de amor que reluz a partir de ti agora, e que o será até a consumação
dos séculos.
É quando silencias o vozerio
mental das correrias, que dás a tua alma essa possibilidade divina em se aquietando,
compreender-se, amar-se, estar olhando para algo em ti inteiramente novo,
redescobrindo-se e cheio de contentamento, pois se houver mínima sombra de
inquietude se dissipa a janela, se fecha, a lagrima pode vir se a alma assim
entender necessária, via de regra o divino em ti escolhe antecipando-se, como
se o feito em ti fosse, Eu estou aqui, e resposta a indagação seria a mesma do apostolo dos gentios, “o que
queres que eu faça” isso tudo no silencio de nossas almas no correr de um
instante na mesma eternidade onde é Deus!
De certo que nela, na lagrima,
perceberemos todos os sentimentos que nos ocupam, em quadros sequentes,
trazidos à tona pela nossa consciência em nó mesmos, e eles sob rígida analise
de conteúdo, nos situamos no vibracional
do amor, e nele em suas nuances de necessário manifesto via de regra, sempre
analisamos no que sentimos o que geramos em ações oportunas, se não há ação de
amor, a janela que se olha não se volta
para o céu, aprisiona-se no averno, já que ele, por estar na intimidade de ser só
se apresenta luminoso quando o espirito que na janela espia, expia suas
ausências no bem de forma resignada e corajosa, pronto para alterações de rumo necessárias,
é por nossa causa que vivemos e revivemos nos mesmos sentimentos para que eles se
manifestem em seu maior esplendor.
Dar ênfase para as ações
harmoniosas, confabulando com sua alma se não deixou algum dever, se fez todo
bem que pode entender, se alguém tem algo contra si, este estado de ser, indica
a diretiva na auto confrontação em resgatar-se, perdoando e em auto perdão
aceitando a reparação, em sentir felicidade junto com o outro que tenha sua
janela cerrada, optando assim por confrontar-te, discordar asperamente, então
teu amor encontra o momento de aplicação na vida e chamas a isso tolerância e
perdão, como princípio de ação para amar vossos inimigos.
Observa-te quantas vezes foste amor
ou a janela por onde alguém possa espiar uma condição diferente da que esteja,
despertando o desejo de estar em mesma condição! No que dás de ti resgatando
almas agitadas pelas inquietações e medos, por tua fé que pense, ditarás a
porta que essa janela oferece, é porta ou é janela? confiemos na providencia, a
porta é confiança, peçamos sua assistência, e se essa nos esclarece ao ponto
qual já estamos instrumentalizados a entender e agir, intimamente estendemos
nossas mãos apoiamos no parapeito, vislumbrando no umbral do amor o que ele nos
pede dentro para as realizações de agora.
Atentos as nossas suplicas e nas
respostas vezes em nós mesmos.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli