Um de pensar no viver, outro em
querer transformar a história de vida, na sequência amorosa e prestativa,
quando em ti se apresente a necessidade, e ela vem, na figura do mestre, no
compasso do tempo que se conta, onde por limite no amor que sintas, te
transporta ao desejo de servir compreendendo o valor de estar em vida, com
propósitos definidos, que sejam condutores a um sentimento de integralidade e
auto pacificação.
Na conta de somente dois deveres,
um de viver e outro de bem viver, situas com teu entendimento, hora em um onde
silencias vosso mental em meditação profunda, enquanto vives uma realidade que
pode transcender a teu benefício, já que quando situas consciente seu proceder
no que lhe sejam claramente expostos, como meio de conduta em aprimoramentos,
de conhecimento e amor, atingindo assim a plenitude em sabedoria isso recebes
com o teor profundo de faculdades de tua alma já despertas.
Viver e bem viver, renascer,
tanto quanto a misericórdia divina permita, e o espirito agradecente e atento,
promove-se em virtudes na sequencia ativa e consciente, já que na providencia
divina estabelece-se diretrizes conceituais, para os campos de atuação do
espirito, enquanto nas esferas vibracionais onde venha a exercitar a partir do
que já tenha, em convivência, via de regra sempre amparada, um dos deveres é
progredir sempre, em atuações na caridade ativa.
Viver e aprender com os elementos
já despertos e quantos sejam os programados para o templo corpóreo, soma-se grandeza na alma que se esmera em
observar-se, reconhecer-se, entender o tanto que lhe é imposto pelas leis
harmônicas e naturais de vida, e retamente proceder por esse caminho de
entendimento em maior lucides, estando em grau inferior sua ascese é
indesviável, prazerosa quando encontrada em si mesmo, traduz-se em alegria
intima intrasferível a não ser pela vibração serena, embora vibrante,
extasiante, e leva por esse grau de completude sua contribuição para a formação
da egrégora espiritual na terra.
Veja que entre os deveres
naturais por sua origem, aplicáveis em vida que se renova sempre, vez ou outra
por vosso arbítrio esbarras em permanência nas ilusões, como fossem ela o foco
central de vossa existência, os deveres, entretanto que lhe cabem quanto a si,
trazem um certo desconforto, já que ages de forma contraria as escrituras
intimas.
No confronto indesviável portanto,
tu te encontras no desalinho das ilusões e já que vives, o movimento natural
que lhe incomoda, alertando para essa configuração equivocada, e por força de
vossos dever enquanto viver, tomas depois que percebas essa condição, o caminho
de volta, refazendo nas afetações que foi causa, já que não existe ação do
espirito sem efeitos que seja causa, quando se alegra diante de uma verdade libertadora
sua alegria contagia, e no campo das ilusões também, tomas contas por
comprometimentos já que vosso entusiasmo arrasta outros, pelos mesmos caminhos
que escolhes a ti.
Por essa causa não basta apenas a
alteração de rumo, nela, na alteração encontras as necessidades tuas de reparação,
estarás quando compreendes, em situação mais elevada muita vez, que o comum do
meio onde manifesta seu espirito, carregando consigo a necessidade da reparação,
ai entra a configuração programática onde para que aconteça elevação a outro
grau de compreensão, deves passar pelas situações reparatórias, no contexto de convivência,
mais ou menos desafiadoras segundo a afetação em outros que foste causa.
Dentro desta vista o exercício dos
dois deveres, simples e objetivos na
escrita de vossa alma, a encaminhar por natural atração o lar onde deva
tratar-se objetivamente, se vossa necessidade é de refazer-se em justa aplicação
de recursos materiais, os elementos que vos receberão a isso contribuirão, mas
a ação de transformar-se será inteira de
responsabilidade de vosso espirito.
Ah mas estarei assim solitário, e
se na infância tomar rumo impensado, a vida em vossos dois deveres não é única,
estás por escolha de outras almas que servem ao bem que por terem aquisições em
si, a lhe influenciar inspirando-te desde a infância, no descobrir do corpo e
as sensações dos instintos, opções possíveis de reparação de vossa consciência espiritual
em si mesmo, onde em situações semelhantes opcionas por melhores utilizações neste
campo de redescobrir-se, porque é assim que são as coisas, em campo de
simplicidade e amorosidade divina, que condiciona dever com a oportunidade
realizativa, nossa arrogância muita vez pela ilusão, supomos que viemos para
modificar o outro, já que as disposições intimas sob análise, nos indica um
maior conhecimento já absorvido, mas não, todo ser vem com semelhantes deveres,
apenas dois as decorrências nas aplicações são realizáveis na convivência.
Por essa razão que há destaques
em virtudes ou sombras em vossa sociedade, por aula temporal onde por longa que
seja vossa vida na ligação corpórea, nada é diante da imortalidade de vosso
espirito, que nasce e renasce segundo o grau já atingido, e se fores considerar
somente vosso intelecto junto ao campo físico, por justa vista, compreenderas
que não basta uma existência corpórea para absorver e fixar tudo, ora, existem
muito mais coisas entre o céu e a terra como foi afirmado um dia por instante
de percepção ampliada de alma, e de certo que olhando por essa vista, fica explicitado
que na simplicidade dos dois deveres a ti impostos, viver e bem viver, é
oportunidade realizativa em ti mesmo, pouco a pouco, rumo a esfera angélica.
Nunca menos quando mergulhas com profundidade
do que és isso que já esta fixado em ti de forma inata, compreendes vossa existência
aqui e agora e para onde encaminha-se seu espirito, tudo o que tens é o
presente, isso basta, foi dito pelo autor da vida, que seria do ponto nele onde
foi surgida vossa alma, por eternas gerações existirias.
Ora o que é ser senão isso. Dois
deveres de onde verte disposições de alma em seus pendores realizativos, o que
te é dado então agora é oportunidade realizativa quanto possas, quanto sintas,
quanto efetivamente faças, mesmo que pensando ser a outro é em ti que se fixam
os efeitos, de alegria ou lagrimas, vez que tua consciência justa, juiz que se impõe
a sentenciar acerto e erro é que sacramentará vossa sentença na dualidade de
vossa luz e sombra.
Por hora silenciamos, retornando quando
oportuno
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli