segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

15 Dois deveres, qual te cabe?



Um de pensar no viver, outro em querer transformar a história de vida, na sequência amorosa e prestativa, quando em ti se apresente a necessidade, e ela vem, na figura do mestre, no compasso do tempo que se conta, onde por limite no amor que sintas, te transporta ao desejo de servir compreendendo o valor de estar em vida, com propósitos definidos, que sejam condutores a um sentimento de integralidade e auto pacificação.

Na conta de somente dois deveres, um de viver e outro de bem viver, situas com teu entendimento, hora em um onde silencias vosso mental em meditação profunda, enquanto vives uma realidade que pode transcender a teu benefício, já que quando situas consciente seu proceder no que lhe sejam claramente expostos, como meio de conduta em aprimoramentos, de conhecimento e amor, atingindo assim a plenitude em sabedoria isso recebes com o teor profundo de faculdades de tua alma já despertas.

Viver e bem viver, renascer, tanto quanto a misericórdia divina permita, e o espirito agradecente e atento, promove-se em virtudes na sequencia ativa e consciente, já que na providencia divina estabelece-se diretrizes conceituais, para os campos de atuação do espirito, enquanto nas esferas vibracionais onde venha a exercitar a partir do que já tenha, em convivência, via de regra sempre amparada, um dos deveres é progredir sempre, em atuações na caridade ativa.

Viver e aprender com os elementos já despertos e quantos sejam os programados para o templo corpóreo,  soma-se grandeza na alma que se esmera em observar-se, reconhecer-se, entender o tanto que lhe é imposto pelas leis harmônicas e naturais de vida, e retamente proceder por esse caminho de entendimento em maior lucides, estando em grau inferior sua ascese é indesviável, prazerosa quando encontrada em si mesmo, traduz-se em alegria intima intrasferível a não ser pela vibração serena, embora vibrante, extasiante, e leva por esse grau de completude sua contribuição para a formação da egrégora espiritual na terra.

Veja que entre os deveres naturais por sua origem, aplicáveis em vida que se renova sempre, vez ou outra por vosso arbítrio esbarras em permanência nas ilusões, como fossem ela o foco central de vossa existência, os deveres, entretanto que lhe cabem quanto a si, trazem um certo desconforto, já que ages de forma contraria as escrituras intimas.

No confronto indesviável portanto, tu te encontras no desalinho das ilusões e já que vives, o movimento natural que lhe incomoda, alertando para essa configuração equivocada, e por força de vossos dever enquanto viver, tomas depois que percebas essa condição, o caminho de volta, refazendo nas afetações que foi causa, já que não existe ação do espirito sem efeitos que seja causa, quando se alegra diante de uma verdade libertadora sua alegria contagia, e no campo das ilusões também, tomas contas por comprometimentos já que vosso entusiasmo arrasta outros, pelos mesmos caminhos que escolhes a ti.

Por essa causa não basta apenas a alteração de rumo, nela, na alteração encontras as necessidades tuas de reparação, estarás quando compreendes, em situação mais elevada muita vez, que o comum do meio onde manifesta seu espirito, carregando consigo a necessidade da reparação, ai entra a configuração programática onde para que aconteça elevação a outro grau de compreensão, deves passar pelas situações reparatórias, no contexto de convivência, mais ou menos desafiadoras segundo a afetação em outros que foste causa.

Dentro desta vista o exercício dos dois deveres,  simples e objetivos na escrita de vossa alma, a encaminhar por natural atração o lar onde deva tratar-se objetivamente, se vossa necessidade é de refazer-se em justa aplicação de recursos materiais, os elementos que vos receberão a isso contribuirão, mas a ação de transformar-se  será inteira de responsabilidade de vosso espirito.

Ah mas estarei assim solitário, e se na infância tomar rumo impensado, a vida em vossos dois deveres não é única, estás por escolha de outras almas que servem ao bem que por terem aquisições em si, a lhe influenciar inspirando-te desde a infância, no descobrir do corpo e as sensações dos instintos, opções possíveis de reparação de vossa consciência espiritual em si mesmo, onde em situações semelhantes opcionas por melhores utilizações neste campo de redescobrir-se, porque é assim que são as coisas, em campo de simplicidade e amorosidade divina, que condiciona dever com a oportunidade realizativa, nossa arrogância muita vez pela ilusão, supomos que viemos para modificar o outro, já que as disposições intimas sob análise, nos indica um maior conhecimento já absorvido, mas não, todo ser vem com semelhantes deveres, apenas dois as decorrências nas aplicações são realizáveis na convivência.

Por essa razão que há destaques em virtudes ou sombras em vossa sociedade, por aula temporal onde por longa que seja vossa vida na ligação corpórea, nada é diante da imortalidade de vosso espirito, que nasce e renasce segundo o grau já atingido, e se fores considerar somente vosso intelecto junto ao campo físico, por justa vista, compreenderas que não basta uma existência corpórea para absorver e fixar tudo, ora, existem muito mais coisas entre o céu e a terra como foi afirmado um dia por instante de percepção ampliada de alma, e de certo que olhando por essa vista, fica explicitado que na simplicidade dos dois deveres a ti impostos, viver e bem viver, é oportunidade realizativa em ti mesmo, pouco a pouco, rumo a esfera angélica.

Nunca menos quando mergulhas com profundidade do que és isso que já esta fixado em ti de forma inata, compreendes vossa existência aqui e agora e para onde encaminha-se seu espirito, tudo o que tens é o presente, isso basta, foi dito pelo autor da vida, que seria do ponto nele onde foi surgida vossa alma, por eternas gerações existirias.

Ora o que é ser senão isso. Dois deveres de onde verte disposições de alma em seus pendores realizativos, o que te é dado então agora é oportunidade realizativa quanto possas, quanto sintas, quanto efetivamente faças, mesmo que pensando ser a outro é em ti que se fixam os efeitos, de alegria ou lagrimas, vez que tua consciência justa, juiz que se impõe a sentenciar acerto e erro é que sacramentará vossa sentença na dualidade de vossa luz e sombra.

Por hora silenciamos, retornando quando oportuno

Namaste

 

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli