Ao amado mestre, no outro.
Sim, tu que te sintas, afligido
pelo decorrente estagio dos elementos, íntimos convulsionados que te cobram uma
postura mais branda e pacifica, parece-nos logica quântica, que identificas o
mestre maior no outro e assim te deténs diante de ti mesmo, a ser o que tua
alma ensina, já que mestre de si mesmo!
Se te detendo nas necessidades do
outro pela logica do que vem de vossa essência, o serviço meritório se
apresenta, te convidando a amparar o mestre dos mestres, quando por ter dito
que, “tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazeis”, se
assim procedes, em teu íntimo e que se lhe passe as mãos, nunca será menos que
teu amor possível, nunca será menos que amar o cristo e não mais que o melhor
feito.
O mestre diante de ti não te pede
a vida, te pede viver livre das amarras, poderia impor com sua presença,
entanto espera tua resposta, colocando-te por instrumentalização, frente as
situações que te peçam ações, nunca acima de vossas possibilidades de espirito.
Se tendes muita elevação, podes
no serviço meritório estender com precisão a esperança, ao que lhe esteja em
posição inferior de compreensão, ajustando-o na postura positivada onde, por
certeza de vida que prossegue sempre, lhe incute por vossa serena postura a
verdade e a vida que tens por sua.
Não caminhaste entre provas
ásperas nas quais a esperança que buscavas houve encontro preciso que te
alentou? E diante de ti mesmo nos ditames de vossa alma, discernindo sobre as
necessidades de onde ela foi posta, a voz interior reclama que ofereças aos
pequeninos começando por ti mesmo as providentes ações benfeitoras.
É como se constrói o reino dos
céus desde a terra, intima que te
solicita ações diante de teu mestre, para que reconfortes o outro e a ti mesmo em
ações de vida, cujo primeiro ser que
felicitas é composto diante de intima alegria, ou seja, quanto consoles com
verdades em esperança viva, mais a ti te elevas dimensionando em suas
disposições, estagio de beatitude, haja visto, que o progresso continua, e
quanto mais aprendas a ser consolação, mais o campo que observas na humanidade
aflita se abre para sua manifestação luminosa.
O começo da elevação em vida
parte do principio divino em ti posto, o importar-se com a dor no mundo
interior no outro, vezes feito de fome por alimento ao físico, vezes por
ignorar as leis que regem a convivência humana, cometem deslizes aos teus olhos,
absurdos, são assim quanto se trate de violências insanas, mas por outra, toda
alma mesmo as mais endurecidas, diante da perfeição criada em si, conflitarão
com suas consciências, ate o despertar no pedido de socorro, quais atendes sem
julgamentos, quando o olhar aflito, que nada pede a ti se posta a tua frente e
te socorres dos teus valores para oferecer consolação.
A causa do Cristo, na imensa
messe que compõe seus pequeninos, é feitio de trabalho a todo tempo, e os que
concede saber de si, este mestre de amor convida ao exercício da beneficência
amorosa, que oferecerá ao coração mais endurecido que se encontre diante de si,
que é em verdade seu enviado amoroso,
oportunidade de servir com consciência de que aquela alma diante de si, traz o
toque do divino provedor de vida, e se posta assim em suas necessidades diante
de um provável benfeitor, se esse age, ampara e ajuda, trata dos tesouros
imperecíveis de alma, e atento a isso o mestre amorável recolhe esses
servidores, para equipes de trabalho no amparo a humanidade em seu processo
evolutivo.
Servir, portanto a todo tempo,
olhando por essa vista o mestre em cada um de nós, que nos pede comprometimento
com nosso próprio ser que se eleve, através dos princípios que deixou para nossa humanidade, quando nos envia para
espalhar a todo tempo sua boa nova.
Nos reunindo junto ao espirito de
verdade, conduzindo nossos pensamentos que são atos, pois em algum grau
influenciam, ajudam, instruem, segundo nossas possibilidades já desenvolvidas,
o amor nunca é cego, sempre enxerga na alma a sua frente aquele que como se
destinado a nosso favor, como forma de sermos uteis dentro do emaranhado de
almas, a caminho de individualizada plenitude.
Se te dobras diante do mestre
amorável em espirito e verdade, console no mínimo quanto sois consolado, já que
vosso caminhar por influentes espíritos de elevada postura, te instruem,
favorecem a lucides ate com as palavras em colocações oportunas.
É como se formasse uma corrente
de corações, que nunca ficam indiferentes diante de situações aflitivas,
observe-se, sirva, ajude no teu máximo entendimento, assim encontrarás em ti
mesmo contentamento fixado, e quanto mais elevado teu espirito, mais o campo de
trabalho a ser útil se apresenta, pois, a messe é grande e os operários são
poucos, a esses poucos que não se deixam macular pela indiferença, é que se
fixa o reino dos céus oferecido pelo cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo.
Um reino onde amar não mais é
imposição de lei, é o estabelecimento da verdade e da vida, recolhida junto ao
condutor de nossa humanidade, aquele que deu sua vida flagelado em crucificação
infamante, sendo a mais pura expressão de amor entre os rudes aos quais deixa o
recado que se segue.
“Pai perdoai-os, pois, eles não
sabem o que fazem”
A essa altura de nossa humanidade
necessitamos saber por onde ir, saber que tudo o que fazemos trazem efeitos por
retorno, logo, precisamos nos educar, instruir e renovar.
Saber por que estamos, entender
as ordens de serviço, entreter aos aflitos do caminho a consolação em nossa fé
no Cristo, ativa para além das palavras.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli