A compreensão é ponto de partida
em estar, é o fato conceituado que se fixa eternamente em nosso espirito, e que
se reapresenta ao nosso discernir repetidas vezes, não como aquisição nossa,
mas como germinante semente posta no princípio nosso em Deus. É algo inato e
damos por outra palavra a nominação de intuição, recorrente na escrita da forma
que o fazemos.
Diante de nossa realidade
existencial por vezes nossos pensamentos movimentados por nossos sentimentos,
em turbilhão no campo mental, onde visitamos diversos pontos por vezes controversos,
principalmente no campo da crença, onde não se sabe, mas se acredita ser o
campo de verdade onde devamos nos situar.
Mas ai vem um mestre que silencia
diante de seu carrasco, o que é a verdade, lhe pergunta e este oferece o
silencio já que não é apropriado ao que pergunta saber naquele movimento de
vida do que ia além de sua compreensão, limitada pela saga do poder, que temos
hoje na repetição das oportunidades, dentro da pátria do evangelho, já que este
veio para curar os doentes da alma e dar aos justos a preciosa oportunidade de vida
para plenificar o que é a parte mais importante. Ser a vontade do criador manifesta
em amor.
É assim que trata nossa intuição diante
da vida, já que viajantes de um presente a outro onde situamos nossa alma em
campo de compreender um tanto mais a cada um deles a misericórdia que nos
alcança, na forma como pensamos e repensamos avaliando o grau que já atingimos,
se pequena a vibração amorosa ela é quando surge apenas o princípio
manifestativo da semente divina colocada na alma, em todas as almas viventes.
Damos ênfase a todas as almas,
visto que considerando pelo saber não mais pela crença, que temos origem comum
na vontade de Deus, é justo que sua criação tem em si a perfeição, o que ocorre
é que nos presentes que nos oferece, basta olharmos para o quadro em nossa
sociedade, muitos espíritos na carne e fora dela se apresentando diante de si
mesmos em escolhas infelizes, angariando diante das eternas gerações,
renascimentos dolorosos, para ajuste desta compreensão de vida do ponto de
vista como alma vivente, logo, a dor que presenciamos por justa vista somos nós
que as colocamos nos presentes oferecidos.
Se juntamos as dolorosas consequências
do egoísmo é de se pesar na balança da justiça por nossa própria consciência dos
efeitos justos em nós mesmos, a compreensão da vida na repetição dos presentes
oferecidos traz em si uma consolação, uma instrução precisa, uma verdade que
bastaria olhar para o quadro da humanidade como um todo, em seu histórico, já que
não existe acaso ou punição divina, a compreensão mais precisa do porque de
tanto sofrimento!
A vida tem sua constante em criação
divina, o espirito tem em si essa disposição e segundo as obras que realiza a
si mesmo estará posto em situação de abundancia em paz como por outra em
dificuldades aflitivas, bastaria situar um momento onde o homem quer ter domínio
sobre outro homem, não nas conquistas meritórias do amparo e contribuição para
a instrução justa, sim para escravizar segundo seu entendimento, já que o egoísmo
tem as garras sombrias onde o ser praticante estabelece ao seu futuro a
colheita a qual se obriga por lei inscrita, cujo juiz implacável, a consciência,
cobra os ajustes, e a fonte que é divina em toda alma, por mais embrutecida que
se faça, desperta essa força demonstrando a alma vivente seu grau de inconformidade com o elemento amar,
que lhe traria na compreensão precisa e consequente pratica felicidade.
E como vemos em nossa sociedade,
a incompreensão como atividade de qual em aparência não querem alterar as almas
viventes, desta dureza egoíca decorrem as guerras, os movimentos precursores
nas ideias onde não se mede palavras em suas consequências atormentando as
almas em ideais materialistas, o maior sábio de todos afirmou, “dai a cezar o que
é de cezar e Deus o que é de Deus, se houvesse compreensão e aplicação da lei
de amor verbalizada pelo Cristo os canhões se calariam, haveria paz, e como consequência
o orbe terrícola seria já a morada dos mansos do senhor da vida.
Aqui viajamos pelas letras a conceituações
de vida querendo aprofundar o entendimento, indo para além do transito de nossa
alma vivente por um corpo, vez que a criação divina diz na instrução da gênese onde
se sintetiza nossa origem, “façamos o homem a nossa imagem e semelhança”, logo
sujeitos a perfeição na origem isso trata a cada um de nós em um campo de
eterna vida, de exercitamento de nossa consciência nos presentes, tanto quanto
os do corpo quanto os quando nossa consciência constatar que já não estamos
ligados a um, e neste estagio a paz pode ser plena ou por ter da origem a necessidade
de ser plena, analisamos os feitos, suplicamos por novas oportunidades de
ajuste quando não conseguimos nos situar entre os espíritos felizes.
O renascimento da agua e do espirito
posto como verdade pelo Cristo é a porta para os corações endurecidos por
escolhas suas infelizes, materialistas, egoístas, e quando se veem sem o corpo físico
e se sentindo vivos no presente oferecido, de certo que em suas faculdades pode melhor avaliar seu grau de
progresso, se no campo das sombras do egoísmo
investiu todos os seus presentes, a dor moral será inevitável, ate porque
tomara a si a compreensão do tempo que perdeu, e que por suas ações sombrias,
devera retomar no campo da misericórdia divina, uma encarnação recolhendo em si
os fatores de ajuste em si mesmo.
Pode ainda, neste planeta de
provas e expiações, angariar a repetição do egoísmo, ou no cadinho provativo
optar pela coragem em resignação, compreendendo mais o valor da existência temporal
diante do existencial seu em imortalidade. Diante de Deus só a luz do amor se expande,
e da criatura para seu criador nunca na direção contraria a isso, indo ao senhor da vida com nosso dobrar em espirito e
verdade, no silencio e no recolhimento onde dele recebemos instruções precisas,
umas decorrentes das instrumentalizações postas em nossas almas, outras como elementos
educativos para ações de amar, em decorrência de nossa vontade de alma
propulsora deste bom caminhar com Deus escolhendo por nós mesmos que ele reine
em nossos corações, todas as sombras de nossa humanidade vão sendo preenchidas na
luz da compreensão mais precisa.
Justo é, portanto, compreender a compreensão.
Em suma, buscar a luz de Deus posta em cada um de nós, nos presentes tantos.
Que sejam de melhores acertos,
como quem semeando se prepara a colheita obrigatória sempre pela diretiva
divina, se olhando a terra em seus sofrimentos, guerras, pandemias, suicídios,
doenças diversas, se consultares justamente vossas consciências, haverá o
constato, de que o homem se faz a si mesmo, se considerando a vista de sua imortalidade,
se assim não fosse o premio iria para os maus que ajuntam nos celeiros, hoje na
modernidade tecnológica, nos bancos da impropriedade gananciosa, e os que assim
procedem, visitarão com suas consciências o mal praticado, e diante delas e nelas
a suplica por perdão.
Então renascem necessitadas de
tudo, vitimas de si mesmas em resgates dolorosos.
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Antonio Carlos Tardivelli