Apelo pelas crianças
No vórtice da vida determinado
pela divindade vez criança ainda em simplicidade não conseguimos atentar para
realidades, tal qual do espirito em sua
eterna lida, quando em odres novos é recolocado para que sua essência progrida
do simples do ignorante para as paragens sublimadas do pensamento. É uma
jornada no tempo.
Assim ao contar vida que se
tenha, que se sinta, que se entenda, seja pela vista da verdade que é eterna em
sua perfeição gerada, não fosse eterna não nos faria sentido nem traria o traço
da perfeição divina “ a cada um segundo suas obras” , porque imperfeitos,
filhos ingratos muita vez nos presentes
dados pelo Incriado rondamos em nossas negritudes, maldades, imprudências,
reminiscências, e por ser eterno o espirito quando criado pelo doador da vida
importa que desde criança ainda, também cresça e aperfeiçoe o entendimento de
toda terra do Pai
.
Aos cuidados então nos oferece na
renovação das oportunidades famílias que se nos pode acrescentar ensino próprio,
se falidos como filhos por certo a justiça eterna nos oferece pais a assistir
desde nossa juventude, se por ventura nosso amor foi pequeno diante das
possiblidades infinitas da perfeição embora simples e ignorantes em nós mesmos,
as instrumentalizações quais nos oferece sempre pedem ação agora.
Justo olhar para criança em tenra
formação pela vista dos deveres quais nos caibam, instruir, educar, amparar,
tê-las nos abraços e atenções quais a temporariedade impõe, e quando crianças
ainda na puberdade oferecer-lhes rumo em sua insaciedade, já que o ímpeto vezes
não racionalizado fá-las imprudentes por caminhos tortuosos, vendo-as como espíritos
eternos uma ação do amor sucede outra desde que elas nos oferece a providencia
enquanto pais nas fases todas desde o berço para colocarmos um tom deste amor
divino uma vez em nós que também o somos.
Vejam a beleza da vida enquanto
eterna nos caminhos de renovar as oportunidades que Deus nos favorece, morrendo
o corpo a vida continua e já que não tendo todas as aquisições da alma em
plenitude como compreender as paragens sublimadas do pensamento divino em
esferas elevadas, se a elas não nos situarmos interiormente? Logo bastaria uma
vez no corpo efêmero para que de um salto quântico alcançássemos a angelitude? Resistimos
de pronto a essa ideia já que o referencial ainda criança em nos mesmos nos
indica por intuição crescente que não.
Logo inicia a nos fazer sentido
logico renascer da agua e do espirito em odres novos, ou seja, a palavra
combatida pelos orgulhosos, reencarnação, dita a logica da fé que raciocina da
eterna bondade do criador da vida aos filhos pródigos colocados na superfície terrícola
que para chegar a plenitude em nos mesmos muitas vezes crianças em inocência tornaremos
para a edificação do espirito eterno.
Vez nos braços paternos e
maternos noutras sendo nós eles abrigando espíritos e enquanto pais não aprendemos
pouco a pouco na bondade eterna a sermos bondade também? E como filhos não nos surpreendemos
vezes tantas a amparar nossas crianças envelhecidas?
Não aprende o já calejado se
aberto em seus pontos de ignorância com aquele chega com tantos talentos? Não divisamos
em tenra idade aquisições da alma como se fossem nossas crianças concedidas a
nós com aquisições de espirito que não se explica em tenra idade? Nos fechamos
ou aprendemos a viver com elas absorvendo o que nos tragam já que crianças somos em muitas áreas de
entendimento.
Já deu para perceber que fazemos
esse apelo para todas as crianças sob os céus, aquelas que em tenra idade
precisam de amparo e as outras mais experientes mas nem tanto ainda a exercitar
o amparar, acolher, abraçar, amar!
Segundo o discernimento nos
movimentos da eterna vida, enquanto passageiros não encontramos muitos
movimentos internos que nos indicam o germinar de virtudes celestes? Como quando
nos compadecemos, quando nos aplicamos na caridade, no sentir e entender o
outro em suas verdades, já que se não divide conosco a mesma linha de
pensamento em religiosidade não somos nós os adolescentes enquanto eles nos
socorrem a alma nas nossas necessidades de exercitar o amparar?
Não é amparo de Deus, quando possível
aos seres divinos encarnados nós outros vindos dos céus, do Pai eterno a terra
e nos favorece com tanta singularidade em sua perfeita criação, no normatizar
nosso proceder em causa e efeito?
Não somos amparo divino quando a
necessidade surge? Ou o Pai fica silencioso nos observando sem que providencia
alguma nos favoreça enquanto filhos de sua soberana vontade?
Apelo às crianças então nos
traduzimos por nossa vista a todo ser renascente da agua e do espirito na terna
lida de ser amor. Se fores pouco se esforce um tanto com a vontade ativa de ser
mais, porque o querer quando sincero e puro como as crianças na figura
oferecida por ensino justo pelo ungido, é ferramenta de poder construtivo, como
um lavrar de terra em nome do sublime amigo! Sede como as crianças para que
entreis pelo caminho estreito das transformações intimas no aprisco de Jheoshua!
Chamai-o por diversos nomes Ele
sendo espirito vivo do Pai conduzindo a terra, sendo o Pai na terra, sorri
sereno e responde a todo chamado atendendo sempre os reclamos justos de
trabalho em sua seara imensa!
Observai as aves dos céus que não
semeiam e nem ceifam não tem o provedor divino ciência de nossas necessitudes? Não
nos instrumentaliza desde o berço para sermos o quantum do amor divino em nos
mesmos? E quando manifestadas as aquisições de nossas almas no eterno abrigo da
vida em sua perfeição eterna o que estamos?
Sombra ou luz?
Simão de Kerioth
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Antonio Carlos Tardivelli