sexta-feira, 3 de março de 2017

Melindres ( pelo numero de leituras ninguém se melindra rs)


Melindres

Sempre que algo nos contrarie as disposições egoicas introduzimos por livre escolha no campo sutil de nossas vibrações energias enegrecidas pelo estar no orgulho que nos fere num processo de auto agressão, que se de demorado o ajuste da direção, somatiza no templo do espirito com espessas nuvens escuras repletas de incompreensão.

Sede perfeitos como vosso Pai é perfeito assevera o Cristo e por nossa conta no aprendizado que a convivência dos contrários proporciona, o mundo intimo muita vez convulsiona nos limítrofes animalescos primitivos quais nossa essência reclama por ser de pura origem para que depressa saiamos do campo deste sofrimento auto imposto!.

Sim porque o orgulho nosso fere e muita vez como feras nos comportando geramos efeitos futuros em colheitas do que plantamos. O nosso norte, Jesus nos convida a reconsiderar tudo oque produzimos quando no processo de convivência mais que não aceitar os manifestos do outro deixamos de aceitar integralmente as leis divinas no agir em nos mesmos.

Claro que como a luz do dia que precede a noite haveremos de ter discordâncias em diversos pontos de entendimento, natural caminho dimensional do que estamos dentro do proposito divino que como escrita do Pai eterno em nós nos impõe revermos tudo o que sentimos no que vivemos ajustando a vista para que no agir estejamos em completa paz e harmonia com nos mesmos refletindo ou melhor irradiando este estado intimo para o universo inteiro!

O melindre é a porta que abrimos para inferioridades do instinto! Agredimos em resposta a agressão quando preciso usamos palavras que ferem fundo reservando-nos os efeitos em eterna lei!

Tornamos-nos presas fáceis da sustentação de sombras internas depois ousamos transferir a responsabilidade dos manifestos a quem nos provoque as inferioridades que expressamos  do campo intimo com auto agressões raivosas e muita vez por via de imprevidência sem bom senso a medir os atos, cometemos violências!

Quando não, nos tonando acusadores de espíritos malfazejos creditamos ao ser do mal com seu tridente fumegante o que nos tornamos por fato exalando tristes odores fumacentos conquanto no campo intimo se instala os albores da intemperança e assim desde esse principio em nós mesmos podemos então nos quantificar como seres infernais, não outros, nós nos manifestos egoicos dos melindres intermináveis.

Como um fogo queimante de inferno inquietante que assola nosso proceder intolerante!

Claro que atraímos os seres que rindo se divertem de nossa imprevidência pois em similaridade com nossas inconcludências intimas ficam tão conectados por afinidades que impedem de alguma sorte a vista da verdade, e permanecendo prisioneiros em nossas atitudes e procedimentos, paralisados no mal fazer a nos mesmos enquanto atribuímos ao outrem a responsabilidade por nossos sentimentos!

De certo que a vida nos impõe ajustes finos em nosso proceder, nos cobra em nos mesmos nossa essência nos saberes da consciência, impelindo-nos pela dor do pouco que nos amamos quando nos melindramos destituindo-nos de irradiar harmonia e paz. Ela nos diz nas lagrimas que provocarmos pois nos retorna no instante presente que despertamos num sentimento de culpa paralisante, se nele não reajustamos nossa vista na justiça divina, ela então nos cobra a partir de dentro onde esta inscrita, renova-te, modifica-te, segue por outro rumo que não o do egoísmo que oferece frutos de ódio e intemperança.

Deposita pois no teu presente sempre tua melhor parte, na paciente compreensão em que te situas e ao outro por compreensão e tolerância quando te confronta mesmo no campo dos ideais mais nobres! Visto que se enxergas não deves cair nos abismos do egocentrismo! Sim ser o ponto de harmonia em todos os sentidos a partir dos sentimentos que irradias!

Olha o campo quando agreste o agricultor não se dobra ajoelhado muita vez ao cuidado da terra retirando as gramíneas que dificultam seu plantio? Ao cuidar do campo não atenta as pedras separando para que fique a terra receptiva as sementes do altíssimo? Ou crês em tua intima consciência que uma arvore que se esconde na semente é fruto do acaso! E tu semente em humanidade sois acaso obra do acaso? não te surpreende o infinito fora e dentro desde o embrião qual formou o templo onde teu espirito se liga?

Veja criatura humana que não caias no abismo escuro das impropriedades em  incompreensões intermináveis, aceita as provas mais complexas posto que te provam diante da vida que existe sempre,, tornarás a ser semente tantas vezes quando seja necessário para que tua essência que traz em si a perfectibilidade se torne soberana estrela lumiando o teu universo interno para expor-se bela, reluzente em obras de espirito puro, gerando um dia guiçá na direção divina, sementes que frutifiquem em generosa oferta.

Tu te tornas no que fazes de ti mesmo.

Vigia e ora, é chega a hora.

Espirito da verdade




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Antonio Carlos Tardivelli