Melindres
Sempre que algo nos contrarie as disposições
egoicas introduzimos por livre escolha no campo sutil de nossas vibrações energias
enegrecidas pelo estar no orgulho que nos fere num processo de auto agressão,
que se de demorado o ajuste da direção, somatiza no templo do espirito com
espessas nuvens escuras repletas de incompreensão.
Sede perfeitos como vosso Pai é
perfeito assevera o Cristo e por nossa conta no aprendizado que a convivência dos contrários proporciona, o mundo intimo muita vez convulsiona nos limítrofes animalescos
primitivos quais nossa essência reclama por ser de pura origem para que
depressa saiamos do campo deste sofrimento auto imposto!.
Sim porque o orgulho nosso fere e
muita vez como feras nos comportando geramos efeitos futuros em colheitas do
que plantamos. O nosso norte, Jesus nos convida a reconsiderar tudo oque
produzimos quando no processo de convivência mais que não aceitar os manifestos
do outro deixamos de aceitar integralmente as leis divinas no agir em nos
mesmos.
Claro que como a luz do dia que
precede a noite haveremos de ter discordâncias em diversos pontos de
entendimento, natural caminho dimensional do que estamos dentro do proposito
divino que como escrita do Pai eterno em nós nos impõe revermos tudo o que
sentimos no que vivemos ajustando a vista para que no agir estejamos em completa
paz e harmonia com nos mesmos refletindo ou melhor irradiando este estado intimo
para o universo inteiro!
O melindre é a porta que abrimos
para inferioridades do instinto! Agredimos em resposta a agressão quando
preciso usamos palavras que ferem fundo reservando-nos os efeitos em eterna lei!
Tornamos-nos presas fáceis da sustentação
de sombras internas depois ousamos transferir a responsabilidade dos manifestos
a quem nos provoque as inferioridades que expressamos do campo intimo com auto agressões raivosas e
muita vez por via de imprevidência sem bom senso a medir os atos, cometemos violências!
Quando não, nos tonando
acusadores de espíritos malfazejos creditamos ao ser do mal com seu tridente
fumegante o que nos tornamos por fato exalando tristes odores fumacentos conquanto no
campo intimo se instala os albores da intemperança e assim desde esse principio
em nós mesmos podemos então nos quantificar como seres infernais, não outros,
nós nos manifestos egoicos dos melindres intermináveis.
Como um fogo queimante de inferno
inquietante que assola nosso proceder intolerante!
Claro que atraímos os seres que
rindo se divertem de nossa imprevidência pois em similaridade com nossas inconcludências
intimas ficam tão conectados por afinidades que impedem de alguma sorte a vista
da verdade, e permanecendo prisioneiros em nossas atitudes e procedimentos, paralisados
no mal fazer a nos mesmos enquanto atribuímos ao outrem a responsabilidade por
nossos sentimentos!
De certo que a vida nos impõe
ajustes finos em nosso proceder, nos cobra em nos mesmos nossa essência nos
saberes da consciência, impelindo-nos pela dor do pouco que nos amamos quando
nos melindramos destituindo-nos de irradiar harmonia e paz. Ela nos diz nas
lagrimas que provocarmos pois nos retorna no instante presente que despertamos
num sentimento de culpa paralisante, se nele não reajustamos nossa vista na
justiça divina, ela então nos cobra a partir de dentro onde esta inscrita,
renova-te, modifica-te, segue por outro rumo que não o do egoísmo que oferece
frutos de ódio e intemperança.
Deposita pois no teu presente
sempre tua melhor parte, na paciente compreensão em que te situas e ao outro
por compreensão e tolerância quando te confronta mesmo no campo dos ideais mais
nobres! Visto que se enxergas não deves cair nos abismos do egocentrismo! Sim ser
o ponto de harmonia em todos os sentidos a partir dos sentimentos que irradias!
Olha o campo quando agreste o
agricultor não se dobra ajoelhado muita vez ao cuidado da terra retirando as gramíneas
que dificultam seu plantio? Ao cuidar do campo não atenta as pedras separando
para que fique a terra receptiva as sementes do altíssimo? Ou crês em tua
intima consciência que uma arvore que se esconde na semente é fruto do acaso! E tu semente em humanidade sois acaso obra do acaso? não te surpreende o infinito fora e dentro desde o embrião qual formou o templo onde teu espirito se liga?
Veja criatura humana que não caias
no abismo escuro das impropriedades em
incompreensões intermináveis, aceita as provas mais complexas posto que
te provam diante da vida que existe sempre,, tornarás a ser semente tantas vezes
quando seja necessário para que tua essência que traz em si a perfectibilidade
se torne soberana estrela lumiando o teu universo interno para expor-se bela,
reluzente em obras de espirito puro, gerando um dia guiçá na direção divina,
sementes que frutifiquem em generosa oferta.
Tu te tornas no que fazes de ti
mesmo.
Vigia e ora, é chega a hora.
Espirito da verdade
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Antonio Carlos Tardivelli