sexta-feira, 31 de março de 2017

Castro Alves

Eu tenho medos.
Dos medos que eu tenho que me paralisem
Os sonhos e anseios onde quer que esteja
Desde que sendo sempre volito
Viajo por meus descaminhos desencontros e encontros
Com meus vacilos minhas vitorias sobre mim mesmo
Já que temo só ter medo o enfrento determinado
Não existe sombra do meu passado, só aprendizado.
Não tenho culpas que martirizam tenho resultados que recolho
Dou-me o direito por ser divino de existir confrontando-me todo tempo
Escolho-me como mestre de mim mesmo isso minha essência dita

O melhor mestre eu sou!

Eu sou o caminho da alvorada sempre visitando luz para ser luz
Estou como um viajante nunca vadiante no confronto do que estava
Sou a mais pura verdade em minha essência eterna jamais morro
Apenas mudo meu estado de manifesto em dimensões diversas
Meu tempo dito sempre as vezes sou poeta
Porque poeta seja sonho construindo o estar futuro porque planto
Do inato em mim como quem sabe que será um dia
Poema eternizado na alma que toque
No amor que desperte
Na lagrima de alegria!
Nas palavras soltas que tu que lês te aprisionas a ver-te nestas vertentes de mim!

E já que eu sou sinto porque estas aqui que sou muitos imagine!

O toque das palavras como pequenos pontos de luz que Deus me deu a ti.
Sinta o rico manancial de dentro a rebuscar-se sem tormento para que na poesia estejas
Vibres no eu sou por fato e por direito como herdade de divino acervo celeste
Mesmo que no agreste aprendas com provas rudes
Sinta que por esse caminho de luz e sombra que vamos redescobrindo
Os medos se apequenam diante do infinito dentro
O amor mesmo passando pela dor ensina a discernir por fatos
Poéticos as vezes para nosso deleite mesmo não sendo poetas a beleza nos retoca a alma
A esperança se redescobre e a tornamos nossa e nos perguntamos
O porque dos nossos medos e pasmos descobrimos no enfrentamento

Que eles não mais existem porque não mais os alimentamos

Morrem a míngua no toque do auto amor do amor expresso em obras
Quais ditamos as almas nobres de toda nobreza que em nós seja poema
Aquele do tocar com o olhar sereno pacificando
Aquele do dizer do encanto enquanto encanto sinta que no amor esteja
Outro de fazer por onde que uma alva alma vacilante se permita encontrar-se
Por desejo nosso como principio de luz no manifesto amor
Por aqueles que estão como estivemos tristes e nossa alegria se torne deles!
Só o amor insiste, existe, atua, rompendo com os grilhões dos medos e segue para além da vida que pensamos ter no ser

Para que nos tornemos poema nelas todas compartilhando

Mesmo que não tornemos poema letras.

Castro Alves




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Antonio Carlos Tardivelli