terça-feira, 21 de março de 2017

Tudo já foi escrito pela mesma mão!


O chamado
É hora de contar historia:

Bem sabia que nada sabia e um livro posto a mesa tocava meu coração bem fundo enquanto o lar humilde que me abrigava o espirito oferecia o preparo para o momento maior de minha historia.
Meditava sobre as dores do mundo como se as visse em uma tela, a pobreza a maldade a violência e em meu intimo ressoava uma necessidade de ir de encontro a algo maior e mais acima que pudesse mesmo pequeno como me sentia ser útil a tanto sofrimento.

O canal de televisão que eu assistira era movimentado pela minha alma, via o mundo todo de um relance por esse olhar que perscrutava tudo, olhando a mim entanto no simples lar que me abrigava, e na singela posse ate de mim mesmo que retinha, parecia que so rogar aos céus era o que me cabia.
Não via na pequenez como me sentia um caminho para balsamizar a dor, curar do desamor, elevar o que estava rastejando nos caminhos tortuosos da maldade, da violência, das guerras disputas egocêntricas, doenças que tem as almas e que muita vez so a dor propicia o inicio da cura.

Da sabedoria divina ao ponto de luz que era anseio ser uma voz sublime se manifesta de forma incomum, enquanto me dirigia para o lar que era abrigo em noite muito fria so com o que cobria o corpo que via de regra, um par de vestimenta que para trocar era preciso lavar em um dia para usar no outro para ir ao trabalho.

Ou seja uma camisa e uma calça e não me enxergava senão no amor pela humanidade que sofria, era pouco o que tinha mas em mim algo chamava como se minha essência fosse um ponto de luz que quisesse voltar ao céu de sua origem.

Essa voz deslumbrante, cheia de ciência, inteligência bondade extrema preencheu de êxtase meu ser porque dela já ouvira falar, Eu e meu pai somos um só ela disse na escrita do livro posto a mesa, e o incrível é que a reconheci de pronto como sempre a tivesse ouvido ou fosse um intimo amigo que da minha dor de ver a dor se apiedasse e quisesse mostrar um caminho que eu não percebia ainda.

Ao ouvi-la prontamente reconheci de onde vim e tomado por intensa alegria fui rebuscar em minha mente apressado o que com ele no que estava escrito no livro posto a mesa aprendera, que a mão esquerda não saiba o que faz a direita! Tinha um pobre deitado ao relento, era uma das noites mais frias que tivera percebido, e aquele ser ali deitado depois de ter ouvido a voz sagrada perguntei-me em brado silencioso, ele falou comigo! O que faço e rebuscando pequei o cobertor que tinha e me dirigi ao portão

Foi quando outro em sofrimento embriagado quis ser tormento ao pobre deitado no chão frio, e o questionamento não saiba a esquerda o que direta faz movimentava meus sentimentos dentro, pedi a voz sublime que não permitisse aquela situação já que o deitado ao chão já sofria muito.
Ora olhando fixamente para aquele que tentava o mendigo ele olhou-me também nos olhos expectantes enquanto meu pensamento se dirigia a divina voz que me dissera Eu Sou, e depois de um lapso de tempo, coloquei as costas o cobertor porque não queria que ninguém soubesse do meu intento que era cobrir o pobre ao relento.

Ele olhando-me foi se embora deixando os pobres, o que estava deitado e eu que só entenderia um pouco a fala depois de muito tempo. Não tinha ouro para dar a miséria de teto não tinha fala para dizer palavra de consolo não tinha local no meu abrigo físico para agasalhar aquele ser sofrido éramos em seis em cômodo de três por três.

A miséria humana como doença insana esta na dureza dos corações egoístas, é a pior chaga e a cura para ela so pode vir do reclamo da essência do divino pensamento em todo ser que vivente na vida física. Ao descobrir-se lazaro um dia por certo não entenderá porque sofre sob o frio sem teto. Mas a lei de causa e efeito isso explica, a cada um sera dado segundo suas obras.

A pobreza quando se tem somente o pão do dia com alegria não é miséria é lição de vida porque o que tem valor não esta no tanto que se deposita em valores no grande celeiro das misérias humanas e transitórios, que se deixa ao deitar do corpo, sim o que se leva na bagagem do que nos tornamos por divino esforço de burilamento nos atos mais pequenos.

É o que nos tornamos com base no que somos de divino acervo.
Para que se torne anjo na terra dos céus a auto cura é o primeiro passo, dirige teu ato para a sublime entendimento do que esta por vir a si e ao mundo, percebe que tudo esta em justo ajuste e que o céu que permite a alma paz profunda felicidade êxtase não é do mundo ilusório e passageiro é de algo eterno que vida além da vida faz em seu trajeto.

Como se Deus chamasse para si o que espalhou no infinito! Como se essa voz sagrada muita vez dissesse dentro a que nos viemos para nos lembrar de quem somos  além de nos pertencer a nos mesmos. Vez sem conta não damos conta que nos chama para o divino acervo de juntar no que se doa tesouro nos céus de dentro.
Claro que para doar é preciso ter, segundo a ótica da vida que eterna seja se conquista grandeza de alma quando se labora no amor em todas as suas nuances. Se rico de posses a pratica que mais enobrece não é dar o pão e dar ensino que cura as misérias aviltantes da alma, mas se pode oferecer o alimento o peixe enquanto ensina a pescar por si mesmo.

Se de posse do ouro pelo verbo quando este ensina em um lapso de tempo eu sou, Eu sou precisa dar-se para que se ilumine, seja o potenciômetro da razão que espalha o que tenha na proporção que o que receba não se sinta cegado, confundido, mas se confronte com esse divino abrigo de energias de alento de vida esperança frente a vida que eterna é e o descobrir isso torna a fé que pensa um hino de louvores a previdência que permite amar quem pouco amar tenha.

Como uma sarça ardente mesmo pequena e que labora desde dentro com o que tenha ampliando a vista pouco a pouco e tornado amor no amor ao ser como que respondendo a divina voz. Tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazes.

E me sinto assim em minha historia tendo tocado tantos quantos pude e vivido sendo dirigido enquanto pensava que eu realizava alguma coisa, era todo tempo que vivo em mim esta o Cristo.
Quando leias este livro, que toque de alguma forma em seu beneficio, ore como quem pede ao divino acervo em ti mesmo para que vejas a bondade o amor da previdência que enquanto bates a porta para que se lhe abra, se fores insistente, terás discernimento justo.

Tudo já foi escrito pela mesma mão!

E chama por ti  este é o grande proposito! A finalidade! Ir ao céu de verdade.

  




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli