terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Juventude com Maria de Nazaré


Nossa visão de mundo

Por certo caminho tudo o que sentimos é vida que se renova no canto que hora nossas almas juntas dedicam tempo de amar, e o tempo que se ama jamais se perde só se soma, a partir de ser porque amor se doa não a quem escolha mas a quem procure. E por sermos solidários com a desventura de quem não saiba do amor que nutrimos pela vida, estabelecemos nossa visão de mundo a partir do que sentimos que em nós se renova no mundo de nossas expressões enquanto por justa vista entendemos que nos tornamos o que fazemos de nos mesmos.

Por essa vista então caminharemos juntos, na visão que transcenda um tanto, na base que se transforma sempre, para cima e a avante como toda gente, uns lentos outros com a vista para o universo imenso enquanto sob o açoite das provaduras rejubila-se na visão que seja posta, como esperança nossa, em nossos caminhos como fossemos floresta virgem a ser desbravada encontrando em nos medicação segura para nossas almas, e visitando nossa essência por ser divina, nela encontramos luz de eu sou vida!

Portanto, a viagem nos afigure por terna passagem por momentos venturosos ou distendendo a vista para paragens conflituosas possamos ter a compreensão precisa das partes tantas na lida, que necessitem ajuste a vista, do mundo que sentimos fora e dos sentimentos que povoam o universo interno na busca sem descanso de nós mesmos no que nos sentimos.

Como vértices dos céus a terra em manifestações de eterno espirito, na letra ou fora dela, no paraíso ou nos umbrais da vida onde a necessidade nossa e dos que nos dividem aprendizados justos, como se todos ligados por fio sutil de luz que ao sermos tocados em nossa busca por vitorias por encontros quais nos damos uns aos outros, nos tocando com ternuras que se nos despertem venturas, vencer então se nos afigura, estarmos juntos dividindo amor.

E por ser amor a vista mais sublime quanto dele temos na viagem empreendida e quanto dele buscamos ser na lida dos momentos quais chamamos presentes, o que nos oferece uma vista renovada de mundo e que se amplia ao infinito posto, nos céus imensos que não se mede o tanto porque de Deus tendo vindo em seu infinito, nada se compara a alegria dos momentos quando por terno encantamento dividindo o amor que dá sentido a existência nos descobrindo presentes em outras consciências como fossemos um só corpo em muitos sentimentos.

É certo que a vista imprecisa ainda nos assola, vezes os enganos são visíveis e não sentimos a dor dos nossos  tropeços, ocupados em andar a frente muita vez se necessita contar os feitos que não retornam senão a custa de efeitos. E quando sentidos são confrontos em nos mesmos na lida de construir o céu que em nós um pedacinho já temos no que somos, no que sentimos, nas obras de nossas mãos como frutos do divino!

Ah te conto sim historia, se tivesses a vista da minha por certo assombro te tomaria enquanto na forma, não sou belo, ainda  luto para destituir meus males, é vista da existência que não se finda e a realidade se apresenta no retorno a consciência dos tolos atos, da imprevidência, do talhar manifestos tolhendo esperanças que antes as julgava tolas, como vida além da vida já que não me sentia ser espirito como agora sinto.

Se fosse medir todos os atos pela vista do mundo dos meus enganos, e fosse a logica das mentes adoecidas na vista de inferno dantesco para mais além, não teria juízo estaria sem prantos pela secura do mal  sem possibilidade de encontrar de novo a felicidade. Mas não é assim a minha visão de mundo agora dentro da realidade do eterno amor divino.

Como espirito ainda carente de trabalho intimo renovar pensamentos e meus sentimentos quanto ao que sou de fato, por atos por desesperanças, por tolos costumes enraizados que necessitam ainda ser expurgados, já que tudo se renova no abrir de cada porta e olhando dentro pasmo quanta coisa a corrigir! Ai a bondade me atinge como uma brisa em frescor, não mais ao inferno eterno a algo que a providencia me permite como um clarear de vista para futuro certo e só meu por fato e por direito.

Uma janela para a vida noutra perspectiva de mundo, um olhar de novo para o que sinta equacionando por postura renovada que o espirito sendo eterno como eu me sinto, me vejo, aprendo de mim, que não tendo fim o único final possível diante desta vista de mundo que se apresenta a mim é de felicidade, depois que as verdades tratadas em mim com sincera atitude devotada, se tornem luz a partir de minha essência, num primeiro momento para beneficio do meu discernimento sobre mim e auto cura e ao outro e quando  somos um só momento logrando dividir pensamentos, a vista posta de um  mundo novo de valores verdadeiros se apresentam como o abrir de uma janela luminosa!

E tudo o que temos é dizer em coro: Aqui estou Senhor o que queres que eu faça?

A vista disso compreende a vida como divino presente a quem chora a quem sorri a quem estenda a mão amiga para entender o momento do outro no seu presente. No mundo novo onde a vista esta posta em esperanças novas, trabalhar, trabalhar, trabalhar é a diretriz imposta pela lei divina, não escrita em livros sim em nossas próprias almas clareando o caminho no esperançar agora e o futuro nos aguarda no mutirão de presentes que se nos oferecendo uns aos outros no agir do amor tratamos por consequente zelo de absorver sentindo o que nos caiba agora realizar em nos mesmos.

Nossa visão de mundo esta posta numa dimensão onde entendemos a vida como eterna lida, sem mais os engodos dos infernos ou umbrais produzidos por mentes doentias, sem mais o medo de ser presente divino mesmo que pequeno ainda, sem mais os temores do que outro julgue porque certo amiúde é romper com o velho e renascer no novo ate que por finalidade ou destino, por verdade, já da fonte do eterno amor surgidos, ao eterno amor nos tornando filhos conscientes de nós mesmos reconstruídos, possamos agir por fim sendo amor no amor.

Numa visão de mundo onde tudo se compartilha menos o agir em nos mesmos porque tarefa nossa é laborar no campo interno constituindo justo discernimento do que somos e para onde tornamos juntos.

No abraço amigo deixo gratidão por esse movimento de perdão e misericórdia no abrir desta janela para falar de mim alma eterna no estagio que prossegue de tornar-me luz divisa algum dia para que muitas almas se abriguem a sombra da amizade amiga que acolhe, respeita, rompe o lacre do ego e se torna amor

Como gratidão é prece que se eleva abre-se finalmente a vista do que serei um dia por hora o que sintas no que leias compreendas, se esta em ti por essa vista oferecida saiba, no eterno laborar da existência infinda só existe vida.

Juventude ativa, da corrente de Maria de Nazaré.






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Antonio Carlos Tardivelli