segunda-feira, 20 de março de 2017

A favor ou contra?


O que os olhos não veem

Em na natureza intima do ser vibra em tonalidades diversas onde a construção do divino se aprimora e encontra auspicioso campo de sondagem do passado manifesto no presente e com vista a tanto no que existe de verdade encontra no campo dos sentimentos um tornar-se luz em entendimento.
No campo das percepções rotineiras, pasmos diante do infinito que não se pode sondar senão pelo pensamento, a imaginação quando sem freio, visita paragens outras que o cognitivo não concebe, a alma quando se torna leve, voa alto e quando se encontra em si mesma faz da existência algo de louvor ao criador porque sente em si mesma a eternidade.

E de passo em passo segura, se aprimorando faculdades outras surgem como se adormecidas estivessem enquanto jornadeia pelo agreste campo da existência física vai tornando amor cada ato porque sente que é amor por fato e neste universo infinito só por amor nascidos constatamos que o realizar agora nos prepara para outro presente ainda mais auspicioso.

Como um somar de elementos para que o vinho tome odre novo e assim transporte de dentro para o que esteja além de si mesmo as vibrações sutis de pleno entendimento, quando por força inscrita se movimenta na vida, eternidade sua que ainda não entende plenamente e rebusca as razões de ser amor porque amor conta, amor transforma a solidão em parceria de novos rumos para a vida em longo aprendizado sobre si mesmo.

De certo que só a plenitude de Deus concede a criatura ser perfectível e alcançar patamares sublimados, conquanto deixe os sentimentos rasteiros que aprisionam no campo das ilusões egoicas para no indivisível ser tornar do outro o que se constrói na intimidade de estar amor.
Claro que filosoficamente podemos sondar por muitos caminhos entanto o que somos por  fato em direção segura nos leva a constatar que todo tempo laborado em todas as dimensões infinitas que o Pai concede ao filho, estão repletas de intima alegria quando no encontro com a verdade que liberta. Dos grilhões do ego asfixiante, dos limites do egoísmo que aprofunda abismos em sofrimentos, da inveja, maledicência, torturas do ego inconsequente a si mesmo.

São elementos invisíveis definidos por nos mesmos, quando do trato de nossa existência por nosso discernimento. No caminho da renovação de vista, entretanto ao romper com as correntes introjectadas por dúbias verdades egoicas vamos trilhando o caminho em liberdade relativa ate que por fim em conquistas definitivas logremos um auto encontro com a divindade dentro, no sentido de sermos do Pai e para ele nos tornarmos por nosso livre arbítrio filhos operosos num primeiro momento em nos mesmos depois com o talhar da terra intima irradiando formosura e luz interna, referencial de vida, de caráter, de bondade e tantas outras virtudes ocultas na alma do homem de bem!
Se pudesse minha alma agora alada entender que estou na estrada que leva mais acima em  compreensão precisa  e lucides que educa, por certo me alimentaria de esperança ativa agora porque sou artífice de mim mesmo isso me deu o eterno Incriado.

Não para que seja fardo ao outro com considerações imprecisas, mas despertasse em minha alma o sentido do amar com todo o entendimento compreendendo que o outro em mesma busca pode oferecer sua vista e assim em parceria elevarmos nosso espirito juntos.
Não é assim com os mestres da terra no caminho da linguagem, não sujeitam a outras almas o que entendem de todas as áreas dos saberes e quando por melhor entendimento outro ser se apresente no caminho da renovação e ascensão não tomamos por empréstimo para que nos situemos em patamar vibracional maior em entendimento?

De certo que sendo construção divina no caminho para o auto encontro os desvios fáceis sempre se apresentam e a escolha por aprender com a jornada o que ela nos ensina mesmo que com os desconfortos do corpo pesado que arrastamos muita vez como fardo é indesviável escola para que nos tornemos plenos é preciso então auto dedicação todo tempo, descortinar a partir de dentro uma vista sabia juntada  por misericórdia do pai que educa o filho nas lides do trabalho enquanto viva.

O discernir de espíritos que dividem suas vistas não acontece sem que alma se aprimore em suas vistas, do ponto da simplicidade e ignorância trata no tempo e espaço por discernir com lucides o que lhe choca com quais se afine e num processo de repensar e avaliar constante emprega o tempo a ter ainda mais vida em si mesmo.

Só caem nas armadilhas de lobos os lobos vorazes que querem dominação por maldade, os que sinceros, verdadeiros, honestos nada temem porque sabem em lucides precisa que nesta vida temos um condutor divino, espirito de verdade em nos mesmos.

E enfrentamos então as sombras internas em processo de crescimento e auto iluminação.

Posto que sendo Deus por nós o que pode estar contra nos?





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Antonio Carlos Tardivelli