O que os olhos não veem
Em na natureza intima do ser
vibra em tonalidades diversas onde a construção do divino se aprimora e
encontra auspicioso campo de sondagem do passado manifesto no presente e com
vista a tanto no que existe de verdade encontra no campo dos sentimentos um
tornar-se luz em entendimento.
No campo das percepções rotineiras,
pasmos diante do infinito que não se pode sondar senão pelo pensamento, a imaginação
quando sem freio, visita paragens outras que o cognitivo não concebe, a alma
quando se torna leve, voa alto e quando se encontra em si mesma faz da existência
algo de louvor ao criador porque sente em si mesma a eternidade.
E de passo em passo segura, se
aprimorando faculdades outras surgem como se adormecidas estivessem enquanto
jornadeia pelo agreste campo da existência física vai tornando amor cada ato
porque sente que é amor por fato e neste universo infinito só por amor nascidos
constatamos que o realizar agora nos prepara para outro presente ainda mais
auspicioso.
Como um somar de elementos para
que o vinho tome odre novo e assim transporte de dentro para o que esteja além de
si mesmo as vibrações sutis de pleno entendimento, quando por força inscrita se
movimenta na vida, eternidade sua que ainda não entende plenamente e rebusca as
razões de ser amor porque amor conta, amor transforma a solidão em parceria de
novos rumos para a vida em longo aprendizado sobre si mesmo.
De certo que só a plenitude de
Deus concede a criatura ser perfectível e alcançar patamares sublimados,
conquanto deixe os sentimentos rasteiros que aprisionam no campo das ilusões
egoicas para no indivisível ser tornar do outro o que se constrói na intimidade
de estar amor.
Claro que filosoficamente podemos
sondar por muitos caminhos entanto o que somos por fato em direção segura nos leva a constatar
que todo tempo laborado em todas as dimensões infinitas que o Pai concede ao
filho, estão repletas de intima alegria quando no encontro com a verdade que
liberta. Dos grilhões do ego asfixiante, dos limites do egoísmo que aprofunda
abismos em sofrimentos, da inveja, maledicência, torturas do ego inconsequente
a si mesmo.
São elementos invisíveis definidos
por nos mesmos, quando do trato de nossa existência por nosso discernimento. No
caminho da renovação de vista, entretanto ao romper com as correntes
introjectadas por dúbias verdades egoicas vamos trilhando o caminho em
liberdade relativa ate que por fim em conquistas definitivas logremos um auto
encontro com a divindade dentro, no sentido de sermos do Pai e para ele nos
tornarmos por nosso livre arbítrio filhos operosos num primeiro momento em nos
mesmos depois com o talhar da terra intima irradiando formosura e luz interna,
referencial de vida, de caráter, de bondade e tantas outras virtudes ocultas na
alma do homem de bem!
Se pudesse minha alma agora alada
entender que estou na estrada que leva mais acima em compreensão precisa e lucides que educa, por certo me alimentaria
de esperança ativa agora porque sou artífice de mim mesmo isso me deu o eterno Incriado.
Não para que seja fardo ao outro com
considerações imprecisas, mas despertasse em minha alma o sentido do amar com
todo o entendimento compreendendo que o outro em mesma busca pode oferecer sua vista
e assim em parceria elevarmos nosso espirito juntos.
Não é assim com os mestres da
terra no caminho da linguagem, não sujeitam a outras almas o que entendem de
todas as áreas dos saberes e quando por melhor entendimento outro ser se apresente
no caminho da renovação e ascensão não tomamos por empréstimo para que nos
situemos em patamar vibracional maior em entendimento?
De certo que sendo construção divina
no caminho para o auto encontro os desvios fáceis sempre se apresentam e a
escolha por aprender com a jornada o que ela nos ensina mesmo que com os
desconfortos do corpo pesado que arrastamos muita vez como fardo é indesviável escola
para que nos tornemos plenos é preciso então auto dedicação todo tempo,
descortinar a partir de dentro uma vista sabia juntada por misericórdia do pai que educa o filho nas
lides do trabalho enquanto viva.
O discernir de espíritos que
dividem suas vistas não acontece sem que alma se aprimore em suas vistas, do
ponto da simplicidade e ignorância trata no tempo e espaço por discernir com
lucides o que lhe choca com quais se afine e num processo de repensar e avaliar
constante emprega o tempo a ter ainda mais vida em si mesmo.
Só caem nas armadilhas de lobos
os lobos vorazes que querem dominação por maldade, os que sinceros,
verdadeiros, honestos nada temem porque sabem em lucides precisa que nesta vida
temos um condutor divino, espirito de verdade em nos mesmos.
E enfrentamos então as sombras
internas em processo de crescimento e auto iluminação.
Posto que sendo Deus por nós o
que pode estar contra nos?
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Antonio Carlos Tardivelli