segunda-feira, 13 de março de 2017

Um mundo a parte dentro.


Anotar alegrias

Para a soma dos elementos para que se torne mais que desejo há que se ter parâmetros entre o ser o ter o porque se sente o porque se tem e assim na somatória do que esteja na ação manifesta recolha os efeitos já que alegria, festa intima, não acontece se nos tornamos ilha.

Cercada por nossos apegos por nos sentirmos o centro que importa, doutro, que no mar navegue em volta sem que me afete sem que me torne senão indiferença por sua sorte boa ou por qual razão que esteja.

Assim para que eu anote é como o semeador que saiu a semear, uma ternura oferecida ao amigo nobre por certo nos retorna com sorriso largo e se lhe damos abraço sem que as mãos se estendam o olhar repousa na serena compreensão do ato o no brilho que resplandeça em contentamento recolhemos o que temos dado.

Ao rosto macilento angustiado que por prova dura se  sinta asfixiado, se por nossa ventura surge além da compaixão digno ato, por certo se não houver gratidão, reconhecimento, onde o bem feito deva ser por ele mesmo ação sem busca de reação, retorna ao espirito eterno no tempo de sua reflexão sobre si mesmo, que tudo o que lhe coube no dever santo de assistir o pranto isso fez, por ventura se observa aquele que consola e este reestrutura no bom animo, alegria que se recolhe não tem preço.

O amigo que partiu primeiro, já que todos deitam a terra sem desvios, não há um ser pensante por rico seja por nobre se entenda ou do paupérrimo barraco que o abrigue, deixara de trilhar o mesmo caminho, deixar a veste material para se revestir de uma outra, sutil, que os olhos físicos não divisam para estar na escola da existência eterna a buscar em seus caminhos semear para recolher alegrias.

De um espirito bondoso que se nos traga consolo por inspirações poetizadas com verdades de alma para alma, é como um semeador promovendo a alegria do discernir que também é espirito e estará por certo vivo quando todos o virem deitado entres as flores arrumadas antes que não mais se veja sorrindo ou chorando frente a si mesmo quando relutantes almas em discernimento não aprovam sua vida pregressa, os julgados entretanto são sempre os julgadores!

Não se colhe figos dos abrolhos, nem se torna flor no charco antes que o divino tenha colocado semente germinante, pois que cada ato no campo de estar na forma indica grandiosidade ou ociosidade interna um e outro lado de mesma moeda a definir o que se recolhe durante o caminhar da vida.

Se grandioso for o sentimento que ocupe a alma por certo estará irradiando harmonia e paz que tenha, o amar que peça no amar que sinta dentro do amor que doa! Enquanto semeador do amor que esteja vai formando uma multidão de amigos, no ponto onde a caridade assiste em generosa oferta sem suscitar prêmios de reconhecimento se ampliada a vista para a eterna vida será jubilosa onde esteja e se sinta.

Se ociosa entanto na compreensão da lida, que por desejo de recolher alegrias nada fez  de seu para que se lhe retorne,  então ao amparo de outra alma que seja nobre, por certo será menos ditosa por si mesma enquanto alegria de estar na ação de amar com entendimento de si mesma.
Seu amor fragilizado pelo ego que julga sem  tempero do sentimento ainda rudemente estagia em dor e lamento.

Recolher alegrias logo é para qual semeia os encantos do amor que seja luz emprestada do amor divino por qual sem ele não se movimenta, então se dá em tons diversos entoando ao leigo seu conhecimento, ao de pouca fé toda sua crença em vida, ao que vacila o braço amigo estendido a palavra lucida que encaminha o estar presente o ser no seu melhor sentir o outro.

E nem pensa em recolher porque o bem que sinta é o realizar o bem que almeja, mas soma em seu espirito que se imortaliza na lembrança de quem amor em vida sem que tenha mesmo recebido paga ela foi o ato, de bondade, de esperança, de tornar sua verdade  lucida de si mesmo porque talhou na vida o entendimento de que amor não palavra apenas.

Então se desejamos anotar alegrias que nos elevem a alma as sublimadas paragens onde existe o Cristo, há que se tomar as rédeas do amor que sinto que ele faço no amor que esteja então ampliando a vista para que mais ofereça o sorriso largo então divisado não na face macilenta que nos torna pesado o fardo, mas naquele que entende que a cada um de nós será dado segundo nossas obras.
Ou seja invariavelmente sempre seremos os mestres de nos mesmos.

A não ser que queríamos seguir cegos de si mesmos que nos oferecem o deus da facilidade, do ter sem méritos, do céu nas ilusões do ego, da prosperidade sem verdade do caráter reto, do medir o outro sem tirar a trave que impede de ver em plenitude o outro e a si mesmo. Esse endeusar procurando o caminho largo deixando de lado o estreito que torna o ser livre para um amor pleno, dificilmente verá senão amarguras em si mesmo enquanto a distancia os espíritos laboriosos no entender o vaticínio do dever imposto.

Agem com coragem e discernimento sabendo-se felizes hoje e sempre.

Espirito amigo. Semeando o que tenho tido.

Mustafá.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli