A origem
Recontando o passado em recordações
presentes desde o berço da consciência na infância inocente vez sem conta
estranhamente via que já tinha sido antes de alguma forma em algum lugar,
pareciam repetidas as experiências de brincar na vida, sorria com essa recordação
intima intuitiva e seguia correndo pelos campos andando no riacho folheando
revistas pois não lia entanto enquanto via imaginava as historias ali escritas
fazendo as minhas próprias pelas imagens de revistas.
Antes disso no útero, antes disso
em algum lugar num tempo e espaço preciso a consciência de mim mesmo existia,
prova disso vez que me vendo por inteiro sendo o juiz e executor das sentenças
via de regra sempre justas, experimentava algo de minhas reminiscências, algo
que não tinha laborado plenamente, ou ainda criança os adultos crianças
olhavam-me como se não me vissem e indagavam sobre diversos pontos um deles a
morte física.
Seria eu um anjo encarnando toda ciência
em mim mesmo, seria a pergunta dirigida ao ser celeste que me era amparo, já que
desde criança experimentei a maturidade do espirito, sendo profeta de mim mesmo
em muita circunstancia, tendo a vista dilatada para o futuro que chegava,
via-me nas lutas acerbas que travaria mais a frente, não me amedrontavam,
simplesmente seguia em frente sorvendo o presente em suas instancias de
alegria, lagrima, barreiras a serem transpostas mais cedo ou mais tarde em
vida.
Claro que na origem de todo ser
esta o secreto da criação porque pensamos que seguimos vez desorientados,
aflitos, quando a tempera esta por sendo feita nas provas que educam a alma
para as descobertas, logo deitado ao chão certo dia a mirar as estrelas do
infinito indaguei ao Pai e aflito o que faria ali já que consciente de ser
diante do infinito sentia que era importante para a minha alma buscante
compreender a origem do ser pequeno que me sentia.
Por certo outras mentes com grau
de maior incerteza, de fé pela fala que não pensa e espalha compreensão imprecisa
já que almejando facilidades iméritas ou nos condena por pré julgar a inocência
sem educa-la dentro de conveniência verdadeira, mostrando diante da imensidade
a mão divina por verdade que fez tanto a noite quanto o dia, a luz e as trevas
onde as estrelas cintilam em imensidade que por verdade só pode ser sentida.
É como sinto Deus, origem do ser
que descreve aqui em anotações do passado anseios e desafios em parceria no
estar ligado ao físico, conclui ao longo de minha busca obstinada que sou
espirito não perfeito mas perfectível e que o Pai em amor é de igual forma
quanto a forma do infinito sem começo nem fim enquanto por sua misericórdia e
amor nos permite ser meio, intermediários de plena consciência em nos mesmos
dentro da origem divina que todos temos.
Mensurar o exato momento qual nos
fez e pôs nestas jornadas quais aprendemos no que estamos o que somos seria
parar para olhar para traz quando nos oferece um leme interno chamado juiz
reto, absolutamente justo, cobrador ciente dos plantios oferecidos a vida que
em nós por sermos criação perfeita e perfectível em nos mesmos é eterna lida
que temos por vida a nos edificar dentro do amor infinito de Deus. Chamamos a
esse juiz de consciência.
Ela a partir do ponto em inocência
desde que nos deixemos conduzir pelo verbo que não escolhe seita ou religião na
terra, oferece a vista em espirito de verdade a quem busque libertar-se, meça seus
procedimentos por esse juiz reto de dentro a desviar do mal intento de romper
com as leis inscritas, não matando, não roubando, não desejando.
Não matar como negativa a nunca
agredir de forma alguma, destruindo esperança futura com a vista de inferno inquisitante
onde outro juiz por seus valores ímpios cruéis cegos da verdade que liberta
oferece a vista a perdição eterna, quando isso é feito rompe com lei inscrita e
eterna que não devemos provocar sofrimento a qual nos procure em sede de
entendimento oferendo nossos equívocos de entendimento, da origem do que
fazemos aqui e para onde iremos.
Já que diante do infinito
sentimos Deus em sua obra fora e dentro em infinitude de presentes que oferece
a que mudemos o norte de nossa atenção, e olhando o Cristo a frente levando o
que estamos confiantes que o melhor esta por vir em escolas luminosas de paz e
esperança, no porvir mesmo ainda crianças em muito entendimento do Pai,
encontramos dentro possibilidades do desenvolvimento de manifesto amor em ações enobrecedoras
onde sentimos de onde viemos e vamos amadurecendo a ideia certa e justa de
nossa origem em Deus.
Não roubar pela violência de tirar a quem quer seja a vista de ser
espiritual ligado a forma transitória, certa que é assim em entendimento a toda
alma transitante neste espaço de perceber luz e sombra, dia e noite, concluindo
em si mesmo no grau de consciência rebuscada que por ser verdade a vida não se
restringe a finitude do corpo, mas transcende na infinitude do espirito cada
vez mais senhor do leme por avalições mais precisas só juiz chamado consciência.
Não desejando senão moldar-se em
equilíbrio dentro de si mesmo tudo o que seja além disso vem das sombras em nos
mesmos, desejos de dominar, poder sem se auto aplicar no domínio de si mesmo,
sem conhecer o caminho reto de estar tornando certo o que em si é vacilante
portanto plantio incerto conflitante como a origem que por ser semeadura dos
céus em perfeita criação, sempre eleva, sempre conduz a lucides que por fato
encontramos quando admitimos com maior ciência pelo juiz reto de nossa Consciência
do existir do Deus vivo que nos conduz em sua infinita criação.
Palavras soltas bem o sei,
mas conceder-nos tempo para a expressão dos
sentimentos em parceria é também caridade viva que vos retorna quando menos se espera, de
lembranças em futuro certo, quando crianças laborando o entendimento somamos em espirito e verdade sincera postura que nosso juiz equânime sempre
nos alerta.
Vem tudo de Deus o que nos cabe
estando no leme do ser que, quantificar virtudes em nos mesmos e
qualificar nosso entendimento de onde vem para onde quer nos levar então escolhemos
ser no estar por referencia do que fora esteja em nos situando amparadores ou
caminhando juntos numa mesma estrada infinita aprendendo a servir sempre como
ponte do mais alto que se consiga ascender para receber balsamos em esperanças
renovadoras que o futuro com Deus divina presença só nos será de venturas,
alegrias, aprendizados libertação e por fim redenção nas servidões de amar.
Deixando o campo de dor e provas
onde nossa consciência se aprimora.
Deus nos guarde, nos conceda a não
nos punir, mas nos amar perdoando a nos mesmos e seguindo em frente sempre no
aconchego do seu divino amor.
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Antonio Carlos Tardivelli