segunda-feira, 6 de março de 2017

Memorias de um suicida.


Trabalho e negação

Quando  rogativa aos céus se elevam a resposta sempre se apresenta de formas diversas, vez vem com algo lucido que a razão instrumentaliza para seguir em frente na eterna vida. Quando se nega entanto a alma a buscar-se em prece, qual se torna o trato dado a terra intima em rotineiro trabalho interno, nega-se a si a possibilidade no presente de ser um presente a vida com qual conviva.

Trabalhar para o sustento do corpo qual definha tem tempo certo na escola que ensina, num templo que se diz eu vivo e vida que vai além da vida? Se nego o trato do trabalho que interno edifica em que me torno já que para além eu sinto há futuro certo!

Por esse inicio que seja norte ao trato que vamos dar hoje para fazer historia de quem esteja quase desistente por negar-se olhar mais a frente e só sentir que de si desprende uma saudade de algum lugar como quase um lembrar em melancolia.

Então te conto um causo já que te acompanho desde a arvore onde me viste, triste angustiado desistente! E ali permaneci somente consciente de minha dor era tanta e minha covardia aviltante qual demorei imensidade para ir mais adiante, não fosse o pleitear misericórdia e ela já estar a espera enquanto me debatia.

Supunha no meu engano que se pusesse fim à vida acabaria meu desencanto! Pobre de mim ledo engano negar-me a vida dadiva divina para que no fogo da prova onde a coragem deveria manifestar, corri dela, da prova pendurado em uma corda no vão engodo de por fim a vida.

Dizem-me já basta de lembrar esse dia, já que vim com um proposito preparado a muito quem ousa trabalhar e não se nega a virtude do dever por certo acessa forças imensas dentro do seu ser, e quando olha a estrada já percorrida nas vitorias e quedas quando na escola, usando um templo como se diz aqui, para que o espirito ligado a ele aprenda e cresça em humanidade.

Claro que não recolhi senão o que semeei em mim, desistindo tão depressa já que a vida se contada fosse frente a eternidade do espirito é um lampejo de um pirilampo na noite escura sem estrelas, nublada!

Por outro lado deste meu lado, ainda carente de aprendizados a vista vai mais longe e o tempo que se perdeu por falta em peso porque arrepender não basta, é preciso refazer o caminho qual criança que fui um dia, em alegria, aceitação, coragem para vencer a mim mesmo em minhas vacilações.

Ah não termina não já que estão todos em mim meus bons feitos e maus feitos, como uma fita gravada  em tempo recebendo da vista da consciência necessidade de ajuste frente a lei divina com a qual rompi de fato desistindo da benção de uma encarnação!

Difícil não lembrar mas ajuda estar aqui porque observando e aprendendo sendo por um outro instrumento de repensar meus atos trato as lembranças vivas do passado com o remédio santo da compaixão sincera. Meus amigos verdadeiros são aqueles que me trouxeram aqui para meu relato, já que um dia desisti.

Ah mas não vos engane a letra morta desistir nunca será a melhor opção, já que harmonia e paz se constrói neste chão enquanto as dificuldades avolumam melhorar o que estamos reservando dentro promovendo melhora de pensamentos, ajustando a sintonia da coragem qual anjos de bondade nos sussurram, deveríamos todos estar mais atentos!

Como dizem meus amigos verdadeiros, não vale a pena lembrar do sofrimento que não cessou quando pensei que terminariam, nem que se enganem aqueles que se sintam como eu me vi um dia, pensando sem saída optei infelizmente por abdicar da vida.

A gente continua apesar dos nossos temores a recolher os atos e ações como efeitos de negar a vida e ao trabalho que ela nos oferece de transpor as dificuldades pois pensem bem comigo agora, eu sou espirito de um suicida e estou aqui bem vivo! Não parece logico, lucido que se tivesse enfrentando com coragem sem ter desistido teria por certo outra historia a contar ao meu abrigo.

Mas por fato neguei-me ao trato da terra intima na oportuna idade que tinha. Claro que ainda sinto um tanto de lapsos, paradas do pensamento confusamente, desconexão nervosa porque fora do corpo tem outro qual se recolhe os cuidados que tivemos. Se descuidados claro que se colhe o que se planta então porque plantar espinhos se é possível olhar a rosa?

Trabalho então que se entenda como o trato que se da na vida dentro da perseverança em superar todos os obstáculos, mesmo fragilizado pela condução pregressa a misericórdia assiste aos adoentados ainda como eu, que vim aqui para contar um pouco que a historia dos heróis e dos desistentes continua! Então é preciso observar a lei do trabalho que ensina a jamais negar-se nesta vida o direito de viver.

Porque continuando a contar historia agora eu sei que apesar de minha covardia tenho futuro ainda e volto guiçá Oxalá permita para contar de alegria, de festa, de poesia, de historia heroica  frente a vida não para ganhar notoriedade mas para ser na simplicidade verdade, verdade e vida.

Augusto um suicida

"amparado pela corrente espiritual dirigida por Maria"
viver e nunca desistir eis a condição ideal frente aos desafios na vida corpórea. 





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Antonio Carlos Tardivelli