Superação
Existem encontros onde por certo
as almas se tocam e por sermos mestres em nos mesmos visitamos o outro
entendendo que o mesmo temos em graus que diferem segundo o entendimento, do
que somos, do que estamos no que agimos.
A par desta vista de mestres no
encontro com o outro muita vez recebemos sua vista como sal da terra, e a vista que realmente aporta na
perseverança do ser espiritual em sua jornada redimitiva, supera e muito diante
de nossa vista que se sente abismada com a vista do outro de nossa historia.
Reservado um momento de encontro,
frente a mim um jovem cegado fisicamente desde o nascimento, se alimentava
enquanto fazíamos nosso instante de historia. O divino vibrante em cada um de
nós ansiava esse encontro para que no contato
de almas, nos tornasse movimento de auto superação no sentido de evolução
do entendimento. Mais que crer ouvir dizer sentir que vê é à vista da alma de
diferentes modos para o mesmo fato da vida que existe em dimensões que se aproximam
fato, que todos irão vivenciar enquanto só espirito.
Depois de se alimentar a mesa,
por natural estávamos um a frente do outro, entretemos conversa fraterna já que
o momento era de festa espiritual, contei-lhe já que a vista física lhe faltava
que estava diante de um jovem de cabelos brancos por natureza no contar do
tempo que me foi generoso no corpo, o jovem mestre a minha frente não tinha
metade da idade cronológica minha.
Por ser poeta lhe contei deste
meu processo de pensar e grafar letras, de receber inspiros de seres de outra
dimensão e então o jovem pergunta se lhes reconheço a identidade, disse-lhe com
toda verdade, tenho um amigo que se identifica como Simão de Kerioth, pai de
Judas discípulo amado pelo Cristo encarnando, sei disso porque ele disse “nenhuma
das ovelhas confiadas a mim por meu pai se perderia”.
Ele então descreve com a vista da
sua alma a figura de Simão com suas vestes características do tempo em que
viveu na carne. Por próprio poder configurativo o Cristo que nos trouxe verdade
e vida em abundancia. E lhe perguntava enquanto Simão sugeria temáticas diversas
alguma palavra que se lhe impusesse o mestre interno aquiesceu e disse: Superação.
Assombrosos movimentos quando se
tem o Mestre a nossa frente porque seguimo-lo levando o fardo justo de qual nos
tornamos por pensamentos e atitudes decorrentes, ele nos conduz a aprendizados
sobre nos mesmos que se compartilhados no tempo de tornar palavras sentimentos não
haveria em na natureza física papel suficiente ou memoria eletrônica que
coubesse tanto aprendizado diferente.
O jovem cego via e descrevia a
forma humana feito espirito em outra dimensão, sem nunca ter visto com os olhos
físicos como se da isso sem que a alma veja por inteiro? Que tenha procedência anterior
enquanto vivencia de somente espirito, não pode pintar um quadro com tanta
precisão descritiva quem não vê ou quem nunca teve o privilegio da vista física.
É de pasmar a condição dos
mestres que se dedicam ao caminho do esclarecimento, por verdades reúnem dois
outros em seu caminho de juntar vistas sobre si mesmos como mestres que em se
rebuscando encontram nas faculdades da alma as vistas do eterno ensejo de
sermos espíritos, ligados a forma e que não somos o corpo que Deus nos
empresta, estamos nele para que a superação ocorra, das provas que nos
enobrecem o espirito, das lidas de trato justo em nossas almas para que vendo a
profundidade do interior dos elementos e a expansão infinita da criação divina
possamos nos dar o direito como filhos do Pai e herdeiros do universo estar
neste caminho de passo a passo encontrarmos o grande mestre, norteio de lei
eterna em nos inscrita com toda letra que é preciso para o pleno florir das
faculdades do espirito eterno.
“Não se colhe uvas dos
espinheiros”, verdade em parábola dita pelo sublime enviado, por certo reconhecendo
a condição de humanos e divinos na sua didática luminosa nos mostrava o caminho
do reino de belezas muitas exuberantes felicitantes que trazemos por sementes
germinantes em plenitude de entendimento se fazemos por onde, no trato de nos
mesmos como seres espirituais vinculados ao veiculo físico para descortinar o reino
dos céus em nos mesmos.
Rasgando o véu da ignorância deixando
a simplicidade para a complexidade sem entanto formatar em nosso intimo
sentimentos conflitantes com o amor preciso do mestre interno por si mesmo,
para que irradie de fonte de agua viva o saciar da sede de quem busque seguir
os passos do Cristo por vezes no próprio calvário já que nascidos para ser sal
na terra não podemos outra coisa por nosso mestre interno e pelo Cristo que nos
indica onde somos, senão superação em
nós mesmos.
De certo que olhos que não veem dirão
o que trazes? Palavras soltas? Quem é o cego, o que vê e entende por fato a questão
do espirito além da forma, se não vês agora estarás só espirito para além do
corpo físico e então a lição se fixará em tua alma para ser historia que
comemora o descobrimento em si mesmo de eterna vida e indagarás o que vejo do
mestre interno? O que sinto das ações que tive e que por efeito tornam no que
estou agora?
Por certo a misericórdia do
provedor da vida no envio de benfeitores amigos, seus prepostos lúcidos, tratarão
do entendimento justo. E por estar nele no que somos nos presentes do futuro
que por nosso trato de nos mesmos felicitante se de amor vibrante, encontramos
no entendimento do que estamos mais que a crença no divino, os céus em nós para
que sejamos ele no manifesto do amor que temos no que somos nunca a sós!.
Antonio Carlos
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Antonio Carlos Tardivelli