Desta encarnação
Sempre se leva lembranças no
trajeto que se trata por amor ou desamor enquanto semeadores em nos mesmos. Por
essa trajetória nos deixamos a vivenciar muito dos nossos sentimentos em
experimentos quais se nos acrescentam harmonia e contentamento ou a confusão
impera por tanta escolha infeliz.
Nesta dualidade de estar
construindo o que virá muita vez ao parar para nos sentir desejamos ter feitos
diferentes, mas são aqueles que se incrustaram em nossa consciência que nos
torna nos presentes da vida o que
estamos alegria ou tristeza. Nunca com o que esta fora porque a vida acontece
dentro!
É neste reduto onde pensamos no
que agimos que situamos os presentes construídos, senão sintamos a alegria é
que nesta dualidade como investimento de vida deixamos algo inacabado que
necessita de cuidado agora, já que vida repete presentes na carne ou fora dela.
Ao reviver as reminiscências que
são colheitas sem desvios, notamos ao logo do caminho os amigos verdadeiros aqueles
que estiveram juntos, próximos, que se importaram com as nossas aquisições no
tempo tratando com verdade e presença incentivo a que nos tornássemos no que
estamos, lembrando deles nos alegramos.
Por tanto tempo que se guarda
lembranças vezes num campo oculto em nos mesmos para que ressurja em renovados
impulsos de vivencias onde sendo pouco toma-se da fonte interna impulso para
se tornar fonte que não se esgota, situando-nos na vida que passa geramos
frutos quais sem preço, não se compra o que se nos tornamos a não ser com
posturas de acertos cada vez mais lúcidos!
Notamos então por uma existência que
não se confinando no corpo transitório algo há que sobrevida tenha e que nos
indique como estamos.
Debruçados no passado meditando
nos saberes quanto sabemos de nos mesmos? Os impulsos dado a vida que hora
temos nos tornando no que estamos o que aprimorado vai tratar num outro tempo
de lembranças das escolhas que fizemos, e por elas hoje na realidade de ser o
que nos tornamos podemos dizer desta dualidade em nós de nossas luzes e nossas
sombras!
Entanto por força que não se
esgota, vida que se renova tomando odres novos reconstruindo historia acessamos
os pequenos pontos de luz já estabelecidos em nossa intimidade e desejando ser
mais bondade, mais esperançar como quem alcança a si mesmo, tomando o leme do
existir em cada momento, talhamos no diamante bruto a pedra reluzente,
translucida que ao toque da vista que se sente, que bela conformação de luz nos
tornamos.
No retomar da agua e do espirito
renovadas posturas do que ainda em nós esteja pequeno vamos de um átomo descobrindo
o anjo e a consciência divina que o divino provedor tornou ciência de nos
mesmos encontramo-nos a receber e dar conteúdos de essências quais dividem a
jornada ascenciva tratando-nos como terra viva a oferecer seus préstimos.
É como se dimensões se
aproximassem o céu de outro ser se torna nosso porque um no mesmo proposito em
todos inscritos só existe dualidade para que se escolha situar no tempo e
depois de um experimento virá outro para as aquisições que ainda sintamos
falta.
Do ponto então do simples e
ignorantes vamos somando grandezas infinitas e por certo um dia dentro de um
presente mais que venturoso no contato direto com o que nos fez de forma
consciente de nós mesmos e dele nos sintamos integrados sendo benfeitores
ourives da forma noutras centelhas adormecidas, quais em vidas despertam para a
grandiosidade do infinito dentro!
Direis ouvis estrelas em demência,
qual não as ouve o que tem em si? Já que
o louvor perfeito é de adoração em espirito e verdade ao doador da vida com toda nossa verdade de
agora, no presente que nos oferece e que chamamos vida, que por hora de transitório
ensejo na jornada agreste parece que se finda com o deitar do corpo!
Entanto vida afora a alma se encanta
por tanto ainda a construir em discernimento da divina presença em cada ser que
cria, pois que por ser perfeita a criação divina fê-la eterna. Quem pode olvidar
os sons da natureza que de dentro impelem a frente mesmo a duras penas, onde
vez se recolhe os efeitos para que se aprenda a viver a vida em plena consciência
.
Não deixeis de crer na sublime
presença em ti de divina procedência porque quanto te fez luz e ciência de ti mesmo não foi para
que fosses pirilampo que acende a apaga quando lhe prouver, sim para ser sempre
luz no teu auto caminho de elevação, onde aprendes a situar a ti mesmo frente a
vida vezes terna vezes em convulsão interna para que te movimentes mais a cima
sem parar abismado diante do infinito!
Sim ele existe fora e se observas
com acerto sentirás suprema harmonia em todo feito do Incriado, em tudo há
movimento, há historia que se conta quando se consegue ver com os olhos da
alma, incontáveis mundos onde a presença criadora traz presentes as almas que
sequer precisam de corpo transitório para manifestar sentimentos!
Neste sentir o que esta fora
percebas o que levas dentro relicário de amor desenvolvido em eras desde que tu
te escolhes seguir os passos do cordeiro, desde o tempo dele quando pensou o
templo onde tu te manifestas, já que sois seres espirituais jornadeando na
terra para vos compreender de fonte divina onde a perfeição impera.
Em louvores adornes tua jornada
de amor sublimado amparando e servindo sem esperar retorno porque a construção dirigida
pelo Pai eterno do átomo tira o anjo se os homens não o confessam as pedras gritarão!
Paz e luz, e diante de tua encarnação
de espirito talhe no melhor de ti tua servidão ao Cristo. Para que te tornes
qual a sublime estrela da manha nos labores diversos do infinito amor porquanto
repetidas vezes te concede aprendizados justos e quem apreende o que as vidas oferecem
se instrumentalizam para deixar o agreste e tornarem-se seres luminosos mas não
vos confunda a razão.
O caboclo vezes é mais anjo que o
erudito!
Tu fazes o que te tornas!
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli