Jovem trovador
Quando na vida encontramos amor
medimos a dimensão aproximada do sentir na estrada onde por ser divina
dividimos semelhanças. Buscamos a fonte de inspiração na natureza, vemos a
beleza e a exaltamos, mergulhamos nos sentimentos que povoam nosso ser no estar
e num processo de reencontro de remedir os efeitos dos feitos tornamos poesia e
prosa nossa existência sem que delas nos apercebamos ou traduzamos em palavras.
Por verdade quando se deixa o
corpo transitório, consumimos um tempo considerável na mesma inclinação de
olhar no entorno a beleza da criação divina
e no ressoar em nos o sentimento frente a nos mesmos de nossa eternidade pasmos
falamos por verdade como estamos a nos mesmos, nosso cobrador a consciência que
continua buscando elevação tem outra vista por belezas incontáveis que se
encontram além da vida em nos mesmos e fora.
As luzes da alvorada na vista dos
sem corpo transitório torna a alma trovadora em renovadas e profundas palavras
num louvor aos céus por sentir paz, depois da lida de amar na terra com o máximo
do entendimento, ao pai no filho pequeno ao amigo que nos emprestou abraço, a
prece que a nossa alma foi dirigida como pétalas luminosas de vida balsamizaram
e nos deixaram muita vez pasmos com tanta beleza.
Como pode a alma boa e sincera
produzir tal efeito no poeta para além do tempo! É que toda alma tem em si divina formação e quando com sincera
verdade expõe sua saudade com confiança na fé que labora, irradia luzes
diversas que vão alcançado a alma do nosso afeto, por ter sido trovador bem
jovem acumulei almas nobres no meu caminho quais toquei com verso e prosa e me
retornaram com seus pedidos que me encontrasse em paz.
E paz chegou por certo me equilibrando
os sentimentos e pensamentos no inicio desencontrados, fui me harmonizando com
o novo patamar de sentir meu ser, e aos poucos fui retomando o aprendizado das expressões
de amar por dizer de amor por realizar o amor em pensamentos agora de vida
eterna conclusa em mim mesmo.
De certo que as palavras de
esperança sempre acodem a alma aflita, por um bondoso instrutor do amor divino
volto a terra sempre que permitido para trovar de novo com palavras ternas quais encontro abrigo em mim, verdades
que na penumbra corpórea muita vez mesmo os poetas mais iluminados não se dão
conta do fato.
Quando entanto entre os perfumes
do deitar a terra envolto em flores perfumadas e as almas todas do mais puro
afeto orando e pedindo pela paz de nossa alma, o efeito produzido por essas
verdades intimas de verdadeiro afeto, erguem nosso animo frente a nos mesmos
para continuar no aprendizado da melhor expressão de amor de nossos espíritos eternos.
Conduzidos por um tempo nos
tornamos condutores de nos mesmos sob o afago amoroso do Cristo, ele que sempre
nos incentiva a buscarmos a verdade e a vida que nos trouxe e traz numa conformação
de amor sublimado que continua insistindo junto a nos para que o sigamos na
vida além da vida no exercício do amor mais puro.
Claro que para amar em dizer tem
trovas de inspiro ainda no plano que nos recebe a alma pois não existindo
saltos na natureza intima as conquistas do tesouro imperecível é todo instante
feito presente ao espirito resoluto em seguir o ensino do Cristo, aprendemos
para fazer, realizar na convivência amorosa e fraterna ao doar do melhor que
temos para o sentimento que nos eleva sempre, não partimos da terra para o
celeste abrigo onde ociosos em nos mesmos em eterna contemplação deixamos o
laborar para melhorar nosso manifesto passamos sim a ter uma consciência mais
precisa depois de educada preparação a exercitar o amor com maior profundidade
e alcance.
Os saberes vao sendo reunidos em
nosso campo mental como o fazíamos na terra, desenvolvemos acesso a memorias
antigas corrigindo as impulsividades ainda com maior presteza e razão que
fundamenta nossa fé no eterno doador da vida, na carne ou fora dela.
Nossas inclinações para bondade e
amor sendo potencializadas pela nossa essência no despertamento máximo nos tira
dos apegos ao transitório ato do exercitar o ser sem nos lembrar ou saber de
onde viemos e para onde vamos. Na fala do Cristo assim são os espíritos que
vivenciam uma roupagem física e como o amor de Deus é eterno como o próprio Deus,
quando deixamos o corpo jovens trovadores em palavras, elas ainda se tornam
nossa estrada no pensar, no agir no produzir criativo das palavras.
Maravilha como descobrir-se ser
em eterna lida de si mesmo com esperança já fundamenta nas gerações opcionadas
como construtores de nos mesmos tarefa imposta pela divina providencia para que
tenhamos mérito da obra!
Assim é em síntese esse jovem
trovador que fui um dia ao empréstimo destas mãos também em processo de elevação,
o maravilhoso caminho mediúnico de estar na terra e ligar-se aos céus chamados
por mim do outras esferas onde o amar continua para além da vida e bem mais
precioso que é o presente se realiza eternamente.
Que luz da verdade possa ser
talhada agora para que se sintam após a jornada transitória merecedores de algo
mais profundo que as pobres palavras deste trovador de outro mundo em conexão
direta com o vosso.
Discernir entre o que trazem os espíritos,
encarnados ou desencarnados é dever de todo ser frente a si mesmo. Portanto não
me considerem espirito puro, ainda tenho um longo caminho pela frente, mas
considerem meu manifesto vivo, de outra esfera onde se derrama por ordem
do divino condutor da terra, o Cristo, a
verdade e a vida que nos oferece eterna.
Que nos guarde, e nos console o
espirito da verdade em nós mesmos.
Direto do nordeste onde fui
contador de causos em repentes rápidos.
Paz e luz.
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Antonio Carlos Tardivelli