sábado, 30 de janeiro de 2016

Há vida depois da morte?

Só há vida.

Vez a alma pergunta diante de si mesma porque abismada sente viva e não sabe explicar-se
Teme a individualidade mesmo que não confesse aquilo que chama morte porém:
A morte não existe só há vida!
Vamos pensar vida então a partir do embrião pra ver se nos entendemos e vamos dar alguns passos juntos rumo ao melhor entendimento.
La no seio da mãe estava o óvulo tranquilo em sua trajetória  de começo e aparente fim.
Da origem ao ponto onde termina sua jornada "sem" interferências era tudo simples, ciência de sair de um ponto a outro sem que nada lhe mudasse o rumo ou a forma primitiva- ovulo foi sempre ovulo? o que era antes?.
Ai veio um intruso tão minúsculo quanto ela (ovulo é masculino na grafia feminino na forma) e adentrou a sua esfera interferindo na calmaria e rotina da sua jornada de um ponto a outro e veio mutações que ao completarem-se nos parece por vezes inexplicável se não pensarmos que algo havia antes normatizando tudo.
Parece coisa de outra esfera porque bilhões de seres pequeninos querem chegar primeiro, mas somente um é o “escolhido”, e nem sempre é o mais forte como dizem, o mais sadio, parece que algo mais há que norteia esse caminho e escolhe como se já soubesse antes do que deve acontecer o que fazer como fato na jornada iniciante.
Depois a gente já conhece o que acontece, da junção do masculino e feminino há um desdobramento da  historia que no campo da forma  existe, mas e fora dela o que acontece?
As perguntas surgem, pois se todos vem do embrionário estagio quem gerou o primeiro ovulo o acaso? Claro da costela de Adão para nosso pequeno entendimento, mas não foi bem assim, a vida existia antes da vida e só conseguimos ver o que se forma, quanto sentimos na forma, sem lembranças nossas muitas vezes do que foi vida antes por fato, por construção da nossa trajetória. .
Sim só há vida, a morte não existe, embora por tanto amar quem parte antes deixa um vazio uma saudade do ter sobra a  lagrima que a gente não quer derramar, porque nos esquecemos que estamos em uma jornada que convencionamos chamar vida e por pequeno entendimento achamos que é feita de um momento, do ovulo ao tumulo, uma jornada apenas com rumo acertado num tempo de vida que não nos lembramos só se vislumbra com a vista da nossa alma. Quer ver? Veja!
Quanta coisa que pensamos ter desde que fomos à forma embrião e parece que tudo acaba quando a ela sendo quase nada nos impele a aceitação do retorno a pátria verdadeira, qual nós não nos lembramos por sábia criação , porque quem ousaria de pequeno entendimento, optar pelas aflições da vida quando na origem só experimentasse grandiosidade, que vida sendo terna oferece sendo eterna?
Iriamos querer escapar de ser a experiência do embrião, que pena, não haveria vida então em outra esfera a não ser no céu de estar em nossa origem e não teria ida nem vinda do principio divino que normatiza a forma, faz bater minúsculo movimento ao qual nem chamamos de coração por ser tão pequeno, mas já é movimento inteligente que não conseguimos explicar sem pensar que já houve antes para quem visita a forma em uma viagem com data de chegada e outra de retorno.
E dentro da nossa vista tão diminuta sem compreender que algo há além da forma nos aprisionamos no que pensamos ter e somos obrigados quando termina a jornada a levar para outra estação o que somos não o que temos.
É fato cientifico comprovado que o corpo que oferece forma expressiva ao que já existia antes está destinado ao retorno ao aparente nada. Mas mesmo no campo da forma o nada não existe, pois quando termina o ovulo sua jornada parece retoma-la novamente não sendo apenas nada.
Eita começa complicar nossa conversa. Mas a vida é simplicidade. Verdade que todos tem, sentem o que tem de diferente é quanto se lembra  do antes, ou quanto acessam com os olhos da alma que ou reage segundo algo que lhe foge ao entendimento presente ao que chamamos de tendências instintivas, de onde vieram tantas coisas que fazemos sem lembrar de onde aprendemos?
O amor de mãe onde foi gerado? Sentimento de perdão onde foi criado? Paciência quem nos ofereceu? Porque choramos emocionados? Porque dedicamos tanto tempo a pensar em vida que pensamos ter quando tudo é presente ser?
Tantas indagações nos surgem à mente. Pô quem pensou o ser pensante? Que não para não se cansa e segue adiante mesmo tendo diante de si como o embrião o aparente final de jornada e nela dor e alegria!
Cara alma, se bem me entendes qualquer que seja a crença que abraces, algo há da forma que será depois e foi antes mesmo que nossa limitação presente não a possa explicar com toda letra, ate porque a própria letra precisa desenvolver-se em dois lados um de mim e um de ti que lê nossa parceria, e sejamos três ou melhor no mínimo seis  a concluir que há apenas vida!
Já que duvidas, por que és agora e mesmo que não possas explicar o antes sabes no agora porque intuis que nossa palavra te consola, que tua jornada é o presente tanto aqui como lá  distante e afirmamos nesta parceria de vista de almas , de um futuro venturoso para além da forma no campo preexistente. Posto que só há vida depois da forma em Deus.
Que premio ou lamento será? Porque não pensar em apenas vida e se podemos escolher agora o que queremos ser além da forma? O que podemos levar na bagagem se fosse a hora de deixar a forma agora?
Ah dirão muitos segundo crenças vezes nos desencontros egoicos: Eu vou para o céu passando pelo umbral antes enquanto meus inimigos irão para o inferno do cão e almas quase boas viverão no purgatório!
Que pobre limitação de vista já que só há vida não há castigo eterno nem premio só o que se ,é de fato ou em cada ato tenha tornado mais luz a sua vista do que seja vida, e a tenha tornado sempre terna.
Porque ser amor é assim a si mesmo quando entendes que amar a Deus o ser supremo, estendes do teu amor ao teu próximo. E o próximo mais próximo é você mesmo. O que virá depois então a ti?

Apenas vida alma amiga, apenas a vida na qual te situas agora.







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Antonio Carlos Tardivelli