sábado, 2 de janeiro de 2016

Como se fosse prece...


Abraça os teus sonhos.

Quanto mais eu sonhe em mais cores se entretém meu pensamento
Vezes quero a cor de um só verso, tímido e espero que ele chegue.
Como fosse um   esperar da minha alma para contar dos seus segredos
Há quem diga que quando o poeta sonha se torna seu poema
Queria fosse de eterno enlevo, mas a rude estrada me mostra tantos quadros diferentes!
Tantos pontos onde me detenho ah tivesse a vista de Francisco na simplicidade
Irmão sol, irmã lua! Irmão pássaro que canta toda manhã e durante o dia como se me saudando em festa!
Fio de água da nascente, cor do céu poente quanto belo por dizer em verso e eu poeta até que tento!
Sem falar da semente de jatobá já viram como é pequena?
E o pé que da essa fruta? Como pode uma semente tão pequena ocultar tanta fartura?
Entendem o dilema do poeta a pintar os quadros que poucos veem para que todos se redescubram ser?
Ai no abraçar dos sonhos que na vida levo vejo pequenas sementes divinas no brilhar dos olhares. Que mundo fascinante!
A vida ate parece ser sonho de um instante onde se prepara para ir mais adiante de forma acho eu em meus sonhos, mais luminosa e feliz por certo. Porque não doí morrer vezes doí viver!
Mas porque se sofre na estrada rude? E porque em meio a tantos quadros indescritíveis que o poeta tenta ela anda lado a lado no sofrer com a felicidade?
Volto novamente para as sementes que reluzem cintilantes nos olhares, que mundo novo se descortina a minha frente, já que anjo ainda não sou mas é como se me antevisse em duas asas, depois das jornadas tantas, em uma reunidos os sonhos separados pela sabedoria em realizar cada um deles noutro um amor feito sol em sua imensidade!
Por ser verdade desde que sonho também amo o amor futuro porque em pequenos germinares de sementes ocultas na alma vai se formando na terra intima a diversidade com cada conquista que a sabedoria há de saber separar e fazer crescer florir frutificar em cada ato.
Como fosse fonte de um contar venturas e desventuras onde desde a fonte a  água se reconhece a mais pura e passa pelo tempero dos córregos dos rios para juntar-se ao mar achando-se por ser de fonte divina a estar um e limitar o ego  sonhando de comum acordo com outas almas no silencio de cada pagina escrita. Então poeta se torna o que sonha!
Sim descrevemos nossos sonhos de futuro certo em feliz estagio em nós mesmos porque como água límpida brotada da fonte, nela e por ela (a fonte) nos reencontramos para sentir a vida e sua imensidade no sonhar de agora com feliz idade futura.
Mas enquanto sonho e vejo nas faces historia única, passo a entender o mar que recebe a todos posto que pintar de cores tantos sonhos para depois realizarem juntos num mesmo diapasão de amor tarefas próprias do sentimento como sol de dentro.
Então escuto os meus sonhos mais diletos.
Campo florido e perfumado almas irmãs andando lado a lado compreendendo-se , aceitando-se, amando-se como se fossem únicas e o são, num entrelaçar de experiências onde um enriquece o outro com seus próprios sonhos e passam assim a compor poemas, prozas contos das mil e uma noite e dias vividos com intensidade tendo a frente das suas percepções nas duas asas a eternidade.
Por vezes ao abraçar meus sonhos eles já não são mais meus mas teus, porque muito se assemelha toda busca de sonhar que temos.
Vez é do reencontro com alguém muito amado, vez é amar como se nunca dantes houvesse sido, depois viver o sonho cheio de abraços e quando da partida sonhando eu acho, veremos mais a frente onde juntos novamente sonharemos em cada presente.
Por ser verdade minha gravo em palavras e se por ventura comigo tiver sonhado ate aqui, veja quanta sincronicidade! Nossas almas juntas sonhando um mesmo sonho!
É como fosse um sol de amor que cresce dentro nos reconhecemos de mesma fonte num mesmo amor compartilhado, não é o sonho tornando-se um fato?
Mas podes perguntar o que tem a ver a semente de jatobá?
É simples... Foi pensada por Deus igual a ti e a mim em nossas potencialidades.
E nos oferece a terra numa vida breve para iniciar sonhar como se fosse prece!

Só então a porta se abre!



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Antonio Carlos Tardivelli