quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Quando amor se tornas


Namastê.

Todo amor que possa é pouco dentro do  que existe sou a gota do copo que jamais lamenta porque esta viva nem porque chora nem porque sorriso anseia nem ainda porque teu olho lê a minha alma porque ser lido como eu seja é sempre no que mostro o que reténs para que dentro de mim e em ti somente um a gente seja.

No que pode a gota entanto aconchega-te a outra pois minha fala é de alma para outra alma que me escuta, seja assim a vida que a escrita colhe onde a palavra cultivada exista para se tornar conto louvor adoração a fonte que sempre existiu por ser divina

Sou o espirito da letra no coração do poeta que  sonha. Sou a voz serena que ouvindo grafa o poeta seus sonhos que com os meus se assemelham, não é maravilhoso ser mais que um então já que tentamos tanto invocando o santo espirito pra que nos ensine a fala sem saber que fala o santo a partir de dentro para outro ponto sagrado que lhe ouça em mesmo anseio

E o que é seu sonho senão ser recontado ser encontrado onde pareça não viver despertando a alma que se diz pequena quando compõe física e espiritualmente o infinito de Deus se limitando ousa voando com sua alma para os confins jamais se  desligando do que é de fato como se tivesse asas e voasse por todo  canto que deseja ser no outro o que és em ti mesmo

Por outro sonho que sonhar junto anseia com essa pena que te tenta se fores justo com a fonte que me manda, terá por certo se olhas a ti encontrado em si o que procura fora.
E se faz poema assim encontra o espirito da letra. Se o vive sem que o leia tropeças nas dores do caminho onde se lamenta e por certo ansiando a cura a busca como se longe, quando estando dentro tenta teu despertar a todo instante.

Não estado fora porque o anseio é dentro e ele move a ti onde te encontras consigo mesmo so pode ser de voz divina o que te impele a tanto amor para que amor sejas
Como a gota que sonha tornar-se chuva como a luz que anseia tornar-se aurora e refletir toda a beleza de fora e no cantar dos pássaros ser a essência que leva longe o que ouves em ti mesmo

Mergulhar no  oceano mais profundo ou talvez ser de novo água pura rebrotando da fonte, para ser na vida o que vida peça, ser amor, ser perdão, compaixão sincera, mãos altiva pouco humilde nunca a espera é barco com rumo singrando sempre para chegar ao Pai que alegre esta a espera!

Correr os córregos pedregosos ruidosamente cantando a vida na luz retida das experiências ser alma altiva por saber-se eterna e com eterna lida crescer frutificar no amor que sinta
Quando a calmaria chega em lagos tranquilos ela se espelha mostrando a vida que no outro anseia encontrar a porta o rosto amigo nela refletida em palavras que de si solta contando ao outro que  a vida que procura fora de si nunca se faz distante

E quando os pássaros voam em algazarra ela os mostra recordando a pena que viver a alegria leva serena verdade a quem não a tenha encontrado ainda.
Seguindo seu caminho torna-se um rio caudaloso  e informa a vida que chegará ao mar e com ele sonha sabendo-o a tua espera com amor infinito onde em sendo amor a ele se mistura entretanto por força do amor que cura ansiarás nascer de novo para ensinar a água que brota da fonte que ela se tornará riacho e o riacho correrá depois em rios juntando em seu leito história a ser recontada sempre junto ao mar amigo;

Seja a gota do amor que sinto e que a busca de Deus enfim encontra como o mar recebendo minha alma ou como a chuva mergulhando no infinito amor.

Eis-me aqui a dividir meu anseio que te tornes meu sonho e o teu o meu

E quando juntos como água de mesma fonte nos norteie os sonhos mais belos no correr das horas eternidade afora, porque o amor fonte eterna nos torna assim como ele para todo sempre.
Reluzindo no horizonte quando o sol desponta e a alma se encanta com tanta beleza, tudo a luz preenche mostra a exuberância plena do pensamento divino que tudo criou e também essa pena que corre serena sem que nada tenha busca na  fonte no amor que sinta ser amor apenas.

Quantas horas não foram ciosas as alma no alarido silencioso da escrita, porque ai gritas como se sonhasse, se bela a imagem sorris, se triste choras e quando  parece que tudo termina no por do sol a noite chega as estrelas falam do infinito e no infinito amor qual todos se situam uns descobrem cedo que o amor procuram, outros tardiamente veem que o amor sempre esteve para ser visito em si.
E que a partir de si a infinitude se apresenta.

Aceitas então alma amiga ser amor de fato e de presença  sem contar senão em ser a gota porque a gota a quem nada tenha é mar de amor
Que amor tenha e o sejas agora porque ao antes não retornas, mas só ao amor tornas.

Namastê.


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Antonio Carlos Tardivelli