segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Voo da alma

Voo da minha alma.

Vezes crente no que há de vir noutra insegura e vacilante como se não soubesse de onde veio e para onde vai retornar.
Por perseguir entanto infante logro muita vez fortalecer a fé não aquela cega que aceita ser dirigido por quem viceja na terra pensando ser sábio ou voz divina, mas na  aceitação de ser dirigido pelo céu que derrama bênçãos a vista da alma que esta buscando.
Basta olhar a terra aquela que se percebe no brilho do olhar para ter certeza que este céu existe, pois onde iriam habitar os anjos que tanto brilho tem e que o expressam com tanta diversidade sendo embora semelhantes muitas vezes nas intensidades de bondade de amor sublimado sem os contornos da posse que asfixia verdade.
Minha alma voa em todas as esferas entendendo a vida  como luz de Deus!
Parando para sentir esse brilho que fala de vida não do corpo, mas da alma aos milhares em diversos pontos brutas ou angelicais se manifestam e com se soubesse para onde todos tornam mais ou menos demorados nesse retorno segundo as disposições intimas.
É um voo solitário bem sei e só os anjos não se importam que lhes veja fundo porque nada neste mundo ou noutro lhes retiram o amor que é deles porque neles esta sedimentado
No orbe que viaja de forma também solitária pelo universo, muitas outras almas ainda em sombras se escondem não querem ser vistas como são porque temem o que tem feito querendo que ninguém os veja ou saiba de suas intimas disposições.
Mas o voo da minha alma não encontra barreira alguma, A alma pura se apresenta com ternura. A endurecida pela maldade enegrecida sofrida sem que o saiba se mostra, porque nada se oculta do divino que olha para outra parte divina por mais que se oculte nas sombras.
Uma é luz outra se encontra turbada pela transitoriedade prisioneira de si mesma e aflita porque da luz de si se afasta.
Uma é alvoroçada expansiva outra se esconde em tristezas tantas que se auto agride turbando a vista do que é de fato e por direito
Todas, entretanto sujeitas a direção divina sem entender muitas vezes caminham lado a lado interferindo umas nas outras com ciência vezes com inconsciência.
Das sombras para a luz que ensina a alma voa enquanto observa vida, vezes fora noutra a vista da alma de qual nada se oculta e que vê o sempre visualizando o que foi, o que é, intuindo o que pode ser.
Como o observar da flor em botão ainda  quando outras ao lado já estão floridas compreendes a fala? Da alma que te anima? Da vista pura intuitiva que vê após o que é agora?
Vezes é a tua noutra a minha em voo que voamos juntos na parada de um amor profundo pela vida, pela vista da vida, pelo entendê-la, senti-la onde ela esteja.
E se das alturas como se nas nuvens ou rastreando na poeira das estradas tantas almas,  num rasante voo sem pouso só observando a vida torna-se poeta, e com a alma em festa descreve os quadros que se lhe apresentam uns de sua própria alma outros dos anjos que visitam a prosa, porque oferecer a rosa a compreensão da vida se não trouxer perfumes não é flor que ensina.
Se puderes ver por onde voamos juntos então tua alma como a minha num canto em harmonia cantamos mesma melodia, logo somos um só som um só perfume, um toque suave que transborda paz e que desperta no que se debruça na busca de que em sua alma tenha.
O encontro de suas asas.
Voa então comigo pelo verbo amigo visitando os céus que carregas dentro e já que não me podes ver por certo me sentindo estou também em ti.

Namastê.







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Antonio Carlos Tardivelli