Deixando a porta aberta.
Vez ou outra a vida conta dos
fatos tantos que foram vividos que ao revivê-los de memoria parece que a vida
sempre foi uma grande festa onde se conversa com ela e se aprende a saber o que
se leva.
Na infância o aprendizado vezes
de forma rude pela necessidade, embora pronta para sentir a vida e todo instante que a compõe, vezes na inocência tomamos rumo equivocado, não
acertamos tudo mas sempre nos parece que é um recomeço, brincando de novo de
pega-pega de pular amarelinha, contar um tanto enquanto os amigos se escondem
em algum canto.
Depois se cresce mais um pouco e
se pensa que tudo sabe ate que faz uma descoberta sobre si mesmo:
Para o ego o sabe tudo, a descobrir-se
ignorante em muito e começa a olhar para aqueles que foram instrumentos divinos
para oferecer um corpo com a atenção voltada a aprender o que seja o amor possível, pois tudo de si nos deram essas grandes almas mesmo que nos pareça insuficiente, ate
porque, dando a vida como festa para nos fazer presentes
que mais precisa a alma para buscar a si
mesma?.
Para a alma que Deus fez e pôs
num corpo as possibilidades são muitas. Ate crer nele a festa permite se bem que
torna aquele que não crê pensa triste, pois somente o tumulo parece lhe estar a
espera depois mais nada de continuar a festa!
Se vista da transitoriedade tudo
acaba, por outra tudo continua.
E não é questão de crença em quem
nos guie mesmo que seja Jesus porque não tem quem não o conheça embora não se
lembre nem tenha tido contato com a historia marcante quando foi crucificado
pela incúria dos convidados para festa.
É um constatar de vida que não se
explica sem que se pense Deus, mesmo que se tenha o dom de línguas, toda ciência,
interprete o pensam outra almas viventes, tenha toda sabedoria e como diz a
fala apostólica sem amor nada tem.
Deixando ela aberta, essa do
espirito que pensa, doutros vem em fraternal conversa. Mas não explicam tudo
nem que sejam mestres, ate porque o mestre verdadeiro educa oferecendo a vista
os caminhos que se pode percorrer, por aqui diz ele tem um rio sem ponte pode se afogar o nome do rio é
ego, por ali tem a casa do seu João onde pode repousar a noite e ele tem um
jeito de confundir as aguas do ego simplicidade e humildade é seu remédio.
Como quando nos deixamos na prosa
em uma festa. E a vida é festa de alegria. Porque trocamos o que temos sem
exigir resposta pronta, fato já concluído, prêmio sem esforço, salario sem
trabalho, alegria sem oferecer carinho, palavra que constrói e educa, segundo
as aquisições da alma em sua busca de si mesma.
Quem nos ouça vai dizer que estamos
rindo a toa como amigos em reencontro e é verdadeira a vista porque quando se
troca numa conversa o que se traz em si e seja doce ternura pacificação como conquista que
perdura em se trocando vibrações serenas festivas em afinidades, é como
encontrar-se com o infinito dentro da própria individualidade.
É muito disso que acontece se a
porta fica aberta como se fosse prece, porque nela a alma sai de si como se
mergulhasse em si, parece confusa essa fala, pois a conversa com quem doa vida
no primeiro instante se mergulha dentro desligando o máximo do campo efêmero como
se vibrasse seu próprio amor na direção do amor que pensou o amor, muda o foco
do ego para ser o que se submete a divina condução!
Vem um e sua fala é de paz e quietude necessária amiúde a
todos na festa. Mas por ser inquiridor é meu pendor digo isso, sem que seja conquista não perdura
Sim diz outro, mas como se chega
a paz e quietude nesta terra de tanta dor e angustia -Ara responde a alma mais
antiga, o mundo se transforma a partir da unidade que pensa.
Se todos pensam na paz ela
impera! Se diz um de um lado é meu há divisão de consciências porque a bem da
verdade só se tem o que se é tudo mais é empréstimo de amor e alegria para se chegar
a festa da paz um dia entre as almas que tem boa vontade!
Claro que reverentes à alma mais
antiga nesta festa concordamos em parte. Porque ainda crianças imaturas a
procura queremos ver como quem ensina mas estamos aprendendo a ouvir a própria alma
ainda.
Em parte já que pensamos juntos
todos, explicar só sem a veste que limita. Mas como pode ser isso ainda em um
corpo, faculdade da alma diz a alma mais
antiga.
A parte que fica de quem sinta
paz que educa torna a terra para quem busca frutificante, já que a paz contagia
se como consequente vem do amor que é
árvore da vida, quem se alimenta dela nunca mais terá fome!.
Sim é festa a vida pois o amor
educa, quando não tem paz na terra pela dor que visita a angustia de ter
perdido o que não seja conquista da alma, pensa a alma que a calma é decorrente da paz
que se instala quando se escolhe amar se pode dar, mas não se fixa a não ser que se escolha ficar nela.
Esse abrir de porta para a festa
da vida além da vida é algo que incita mais a frente como se reconhecêssemos todo
o caminho em um só quadro.
É a festa mostrando que o correr do tempo é escola para a alma e
onde ela se situa depende de suas escolhas, em todo ano letivo onde como
lenitivo ou cura de si mesma oferece ao universo sua divina presença, contando
do que vê ou sente do que tem aprendido quando a porta se abre para o tempo
sempre e a conversação perdura ah que
alegria rever almas tão amigas!
Ai se entende a fala divina em
felicidade porque a cada um será dado segundo suas boas obras. E também a
compreensão se faz mais precisa quando por vontade própria sendo boa laborou a
paz em si para que a tenha para oferecer
em festa a quem procura.
O que você procura alma amiga?
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Antonio Carlos Tardivelli