Perguntando a Deus.
Encontro-me consciencialmente em um ponto do teu universo e
penso.
Quais indagações seriam justas sem tentar o que não posso e o
que não posso o que penso?
Para resposta da primeira pode-se perguntar tudo porque
sendo Deus, sempre responde desde a infância
da própria humanidade a cada unidade do seu pensamento. Logo o que não posso é não
perguntar tudo o que querer eu saiba querer eu queira entender de fato.
Mas ai acontece as curiosidades.
Nem tudo o que pergunto é logico justo consciente já que de
mim mesmo tenho pouco consciência do tanto da existência, ser finita, infinita,
uma vida apenas quantas outras tentativas de acerto e erro?
Essa conversa com Deus se complica um tanto porque pensando
surgem novas perguntas que me faço como se já soubesse todas as respostas lendo
em um livro escrito por sua vontade.
É fato que num corpo quem tem data de devolução
a origem, não se atinge a plenitude em um momento e é um momento
o trajeto da viagem pelo campo agreste da forma onde se encontra
espirito e vida.
No amor que lida dentro como força que leva não se sabe
donde, todos contam como se soubessem subir ao céu ou descer a campo mais
agreste onde mais se sofra ou o riso seja
farto ou em cânticos sejam góticos gregorianos e eternos.
Mas o coração que tenta amar não se vê cantando nem rindo
quando tanto há por contar a quem não saiba contar um conto ou cantar um canto
como tantos na terra, que do universo é um ponto!
Perguntando a ele então as respostas vão surgindo e se alguém
nega que ele responde por que não ouve, porque não crê, pior ainda porque não sabe
que ele preexiste ao que pensa em singular presença, onde se apresenta em
respostas sutis desde a natureza e suas forças imensas, ao coração pulsante da
unidade que vista de cima a proximidade da terra se assemelha em seu movimento
a um grande formigueiro, e o ponto visto de cima pensa, que maravilha é poeta sera de Deus!
E porque pensa pergunta ao universo onde se fará morada após
aqui meu pensamento importa? Desde que eu seja estarei pensante e indagante a
Deus que sempre atento não que seja atenção
como a nossa dispersiva, oprimida por desencontros do que pensa no que crê com distancia do que sabe, porque
mesmo diante da imensidade não conclui pensante que Deus é!
No pequeno ponto qual eu penso, na lida de poeta que
encontra vida e perguntas em mim mesmo quando as respondo me alegro, quando não
procuro em Deus que sempre ouve e observo se ouço se vejo se entendo nada parece existir em mim mesmo..
Mas ai complica em mim passar o que tento, porque para ouvir
é preciso abstração na alegria do encontro e como dizer deste êxtase profundo
se a letra pobre deste mundo não comporta só a alma sabe quando encontra se
procura bate então, se lhe abre, não há outra forma quem não sabe.
Se pergunta erra e acerta porque indagação justa sempre
encontra porta e mesmo que fechada abre
e aprende quem pergunta se acertou em indagar, se foi justa, logo já se pôs um
passo a frente!
Quem entanto não pergunta para Deus que tudo pode vai
encontrar no tempo agreste a ilusão de ter e ser quando ter com Deus é tudo e
ser sem Ele é nada, ou quase nada porque quem dorme no campo ocioso desperta
pela dor ciosa que vigia, progrida ou chore nesta vida e em outra.
Ah porque a alma quando encontra ri a toa extasiada, na
parada sem procura chora tanto que loucura, parece punida por força
desconhecida e quando vai fazer justa vista é a ociosidade atuante como chaga
sem desvios ou bactéria infeciosa no destino de quem escolhe não perguntar a
Deus para aprender com Ele.
Que não se pode estacionar, pois a lei que é terna de dentro
cobra justo ajuste diretivo, vezes em coração aflito que estando a procura de
si mesmo Deus observa e por misericórdia encontra um meio de dizer ate para
quem não ouça ou veja o caminho, é por aqui não por acolá em seus desvios
egoicos!
Então choro compulsivo porque encontro o teu abrigo, não que
eu não chore as dores e angustias deste mundo, não que a compaixão não toque a mim por quem não pensa
não pergunta não lê o que se escreve quando Deus ensina.
Ou encontrar-se-á neste mundo alguma consciência com plena ciência
de si mesma como Cristo que possa afirmar como ele o fez “Eu e Meu Pai somos
um só” e possa dizer com pensamento em acerto que Deus não sabe o que penso?
Ah que se pergunte o quanto ouves Deus e fique atento porque
as respostas neste relacionamento se
podemos dizer assim com acerto mais preciso, é intimo, é contentamento dentro, quando
ausculta o sentimento e percebe no tempo e fora dele e também em si mesmo!
As respostas de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli