sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Perguntando a Deus.

Perguntando a Deus.

Encontro-me consciencialmente em um ponto do teu universo e penso.
Quais indagações seriam justas sem tentar o que não posso e o que não posso o que penso?
Para resposta da primeira pode-se perguntar tudo porque sendo  Deus, sempre responde desde a infância da própria humanidade a cada unidade do seu pensamento. Logo o que não posso é não perguntar tudo o que querer eu saiba querer eu queira entender de fato.
Mas ai acontece as curiosidades.
Nem tudo o que pergunto é logico justo consciente já que de mim mesmo tenho pouco consciência do tanto da existência, ser finita, infinita, uma vida apenas quantas outras tentativas de acerto e erro?
Essa conversa com Deus se complica um tanto porque pensando surgem novas perguntas que me faço como se já soubesse todas as respostas lendo em um livro escrito por sua vontade. 
É fato que num corpo quem tem data de devolução a origem, não se atinge a plenitude em um momento e é um  momento  o trajeto da viagem pelo campo agreste da forma onde se encontra espirito e vida.
No amor que lida dentro como força que leva não se sabe donde, todos contam como se soubessem subir ao céu ou descer a campo mais agreste onde mais se sofra ou o riso seja  farto ou em cânticos sejam góticos gregorianos e eternos.
Mas o coração que tenta amar não se vê cantando nem rindo quando tanto há por contar a quem não saiba contar um conto ou cantar um canto como tantos na terra, que do universo é um ponto!
Perguntando a ele então as respostas vão surgindo e se alguém nega que ele responde por que não ouve, porque não crê, pior ainda porque não sabe que ele preexiste ao que pensa em singular presença, onde se apresenta em respostas sutis desde a natureza e suas forças imensas, ao coração pulsante da unidade que vista de cima a proximidade da terra se assemelha em seu movimento a um grande formigueiro, e o ponto visto de cima pensa, que maravilha é poeta sera de Deus!
E porque pensa pergunta ao universo onde se fará morada após aqui meu pensamento importa? Desde que eu seja estarei pensante e indagante a Deus  que sempre atento não que seja atenção como a nossa dispersiva, oprimida por desencontros do que pensa no  que crê com distancia do que sabe, porque mesmo diante da imensidade não conclui pensante que Deus é!
No pequeno ponto qual eu penso, na lida de poeta que encontra vida e perguntas em mim mesmo quando as respondo me alegro, quando não procuro em Deus que sempre ouve e observo se ouço se vejo se entendo nada parece existir em mim mesmo..
Mas ai complica em mim passar o que tento, porque para ouvir é preciso abstração na alegria do encontro e como dizer deste êxtase profundo se a letra pobre deste mundo não comporta só a alma sabe quando encontra se procura bate então, se lhe abre, não há outra forma quem não sabe.
Se pergunta erra e acerta porque indagação justa sempre encontra porta  e mesmo que fechada abre e aprende quem pergunta se acertou em indagar, se foi justa, logo já se pôs um passo a frente!
Quem entanto não pergunta para Deus que tudo pode vai encontrar no tempo agreste a ilusão de ter e ser quando ter com Deus é tudo e ser sem Ele é nada, ou quase nada porque quem dorme no campo ocioso desperta pela dor ciosa que vigia, progrida ou chore nesta vida e em outra.
Ah porque a alma quando encontra ri a toa extasiada, na parada sem procura chora tanto que loucura, parece punida por força desconhecida e quando vai fazer justa vista é a ociosidade atuante como chaga sem desvios ou bactéria infeciosa no destino de quem escolhe não perguntar a Deus para aprender com Ele.
Que não se pode estacionar, pois a lei que é terna de dentro cobra justo ajuste diretivo, vezes em coração aflito que estando a procura de si mesmo Deus observa e por misericórdia encontra um meio de dizer ate para quem não ouça ou veja o caminho, é por aqui não por acolá em seus desvios egoicos!
Então choro compulsivo porque encontro o teu abrigo, não que eu não chore as dores e angustias deste mundo, não que a compaixão não toque a mim por quem não pensa não pergunta não lê o que se escreve quando Deus ensina.
Ou encontrar-se-á neste mundo alguma consciência com plena ciência de si mesma como Cristo que possa afirmar como ele o fez “Eu e Meu Pai somos um só” e possa dizer com pensamento em acerto que Deus não sabe o que penso?
Ah que se pergunte o quanto ouves Deus e fique atento porque as respostas neste  relacionamento se podemos dizer assim com acerto mais preciso, é intimo, é contentamento dentro, quando ausculta o sentimento e percebe no tempo e fora dele e também  em si mesmo!

As respostas de Deus.






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Antonio Carlos Tardivelli