Retoma.
Sempre a lida no amor que
reservas quando se interrompa sempre a bondade quando for preciso sempre o amor
quando teu mestre interno solicite. Porque a vida sendo mais que a forma não te
fascina quando o dia renascente te ilumina?
E que fez o maior dos Mestres quando veio a terra? Não te mostrou o
campo interno para nele o que fosse feito tivesse a tonalidade do amor que te cura?
Se a busca centrada no ter aflige
tanto porque não ser o que encontras falta retomando a lida no amor que
esperas.
Não é luz do dia que te enche de
alegria e quando olhas tudo entorno e o que sentes seja rude estrada ou calma interna que te ocupe, por
certo teus olhos num vislumbre de si mesmo se encanta e por ser teu encanto
pensamento divino que belo sois neste momento.
Preciosa pedra que reluz na vida
ou permanece bruta olvidando ser lapidada, mas não há como evitar a luz, pois
ela anseia desde teu campo intimo para que tomes posse de si mesmo basta observar na vida que se não caminhas
para cima a dor te empurra então a ascensão da tua alma é inevitável.
Só permaneces na dor pelo tempo
de tua parada no desamor, quando não amando a si se ocupas dos apegos tantos a
valores transitórios quando importa a vida que vida sejas a partir do teu
silencio a divindade em ti mesmo evocas! Não sois pensamento do divino?
Olha filho querido a natureza
fora e dentro que pulsante lhe traz alento, considera a vida que passa no
escoar do tempo como momento de aprendizado oportuno sobre ti mesmo e retoma
sempre que destemperado na irritabilidade de algum momento a calma que te
pacifica a alma para que em nela estando possa estende-la na dimensão exata do
teu amor a si e ao outro.
Reconta da infância as luzes da
alvorada, o mergulho nos rios de aguas límpidas a cachoeira mais acima caindo
como dadiva divina refrescante como se lavando a alma e a perfumando enquanto
sentias o toque de pensamentos aparentes teus mas que te inspirava.
A irmã que te devota carinho e
acompanhamento
Joana
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Antonio Carlos Tardivelli