Escuta a voz que conta
.
Enquanto luz de minha alma embora
não tenha toda como é do meu desejo ainda alcançar.
Trago por hora um desejo de
consolar a pena e que serena possa correr pela pagina gravando imagens para teu
discernimento.
A vida segue enquanto espera a
alma que o silencio eloquente lhe segrede, ela é isso, luz divina que sois
agora enquanto conto.
Sejamos nós então, assim como musica que aconchega deixando-nos levitar por
sonhos e queixumes do anseios que como prece se eleva para achar no espaço.
De quem é o tema ou o correr da
pena pouco importa já que seremos um , se te ofereço rosa observa e se tem
beleza, se te ensina a ver além do que forma seja, ou se te limita a estar
sozinho, contando algo que em si já tenha laborado, entendido, que creias e penses.
É um palavreado de prosa, porque
importa agora que seja beleza enquanto as palavras vão tornando reais os
quadros de vida plena em nossas existências e só com a vista da alma se sente o
que como um trazemos.
No primeiro passo dobrados a
vontade suprema, pedimos que nos seja concedido ser aquilo que os olhos não vem,
mas a alma sente, por ser presente, a vida agora e lá fora com a luz do dia
anunciando a chegada de mais uma noite no contar do tempo, que jamais encerra
sua jornada e fala de historia das almas que se apresentem.
Dirão fala com mortos? É heresia
ter prosa com autoria de além tumulo? Porque não trazer beleza a vida de quem vida
tenha em outro espaço, e a contar historia de seus atos, seus sonhos que
continuam a movimentar seu ser, ate letra que a alma sempre atenta realiza como seu ser.
Não tão menos vivos se a verdade
por sequência de amor pulsante diga estou vivo e não morto sem um corpo, já que
sinto, penso, sou alegria na felicidade do sentimento que trago e conto do que
estou em prosa, oferecendo a rosa tendo meus espinhos.
Assim me ouça enquanto conto:
Vez a beleza que encanta tratando a
alma feito criança observante na forma, noutra por sentir que a forma é mais do
que a vista está posto, concebe em um instante que alguém pensou a flor e pensou
o amor, na beleza que se sente. E soprou espirito no que pensa!
E quem pensa que a vida breve
termina na mortalha, se engana, pois valeria a pena amar e distribuir ternura
se fosse como a rosa que não mais
tornasse a forma, nem existisse mais em sua divina essência? Porque amar,
portanto.
Agora se viste o quadro que te
pinte na letra, estabeleceu-se a sintonia entre a minha alma e a tua e agora
para onde vamos já que se nos abriu a porta?
Olha de novo a rosa o que te apresenta?
Falo por parábolas, porque quem
tem olhos e vê pode sentir o espirito da letra e ajustar seus sonhos já que a
vida é sempre plena em convivência, realiza-se o amor além da vida em estagio
mais sublime e por certo que te ensina a
lida do que buscas no que crês e encontras, verdade serena que te ilumina os
passos já se tornando fé que pensa.
Porque a vida é uma que hora no
céu ora na terra a contar historia de memoria em prosa e verso enquanto a
mudança ocorre porque no próximo momento já não seremos os mesmos. Tudo em luz
se torna mais serena, mais intensa, mais aprende, junta ouro que jamais se perde,
pois acresce a si todo amor que sinta porque nele pensa.
Não oculte a luz ao olhar que
procura, não voltou Jesus da sepultura? Não se tornou visto por seus amigos ,
assim os chamou de fato, não foi um ato de romper com a proibição pois quando
ainda laborava a humanidade em primitivo estagio só queria, (diferente de agora?) mudar a sua historia sem nenhum esforço perguntando aos mortos?
Então se proibiu porque não havia
maturidade para entender que a vida prossegue além dela mesma e quem vive e
pensa noutra esfera não pode tornar a essa, e que fez Jesus em sua divina luz não
tornou a terra da crueldade que o crucificou para mostrar que a vida no seu
reino continua eterna?
E quem vai a ele só
verdadeiramente amando nele se aconchega. Não tem outra forma de abraçar Jesus
sem que ao amor se entregue e seja onde for a própria luz porque sua fala
instrumentaliza quem de fato ouve, de fato vê onde ele esteja.
E que conto pode oferecer os sábios
e bondosas almas que a esse reino adentraram, será que para sempre ficam
calados enquanto a dor se espalhe na terra ainda criança de consciência, não pelo
conto inspirado?, não é pela voz do santo espirito como dizem muitos que creem possível
sem ver entanto como se dá o fato?
E já que santo não pode instrumentalizar apóstolos da verdade ocultamente inspirando,
educando, realizando além da vida o que nela se encontra com a vista embaçada e
ainda confusa, não vendo que a vida continua já que se manifestou plenamente após
a cruz do gólgota e antes dela se bem me entendes!
E que multidão é aquela do
apocalipse de João, não são almas, vidas laborando como irmãos, ou supõe a mente
pequena que só vê o agora que se apresente que a divindade pensou seus filhos
para ociosidade eterna!
Ledo engano quem assim se prende a letra e não sente o
espirito que lhe mostre quadros, chamando a atenção ainda para que use de uma
fé que pensa!
Esse é o conto da rosa e dos
espinhos que trago ao discernimento, se pensas ganhar o céu sem méritos Para
que o sermão do monte em nove estágios de elevação, começando pela humildade,
depois passa pela mansuetude, torna o ser pacifico, seguidor do Cristo tomando
sua própria Cruz.
Se eu fosse ja como Mestre diz que
todo discípulo que o segue pode ser como ele ensina, então quero amar para além
da vida.
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Antonio Carlos Tardivelli