Luz e vida
Quando certa hora algo de nos se
separa pensamos na partida pensando que seja morte.
Uns verão diante de si um túnel em
viagem vertiginosa avaliando justamente o que sente
Ao coração o sentimento de que
esta voltando para casa em si abriga numa escala bela uma vista de si mesmo que
esteve a espera.
Não existe medo sabe-se que é a
porta se abrindo pro eterno abrigo e que a ele retorna para reencontrar seu
melhor amigo
Onde ao reencontro com outras
almas no reino prometido de paz e calma de amor sem dor que lhe sujeita
colheitas duras durante a vida.
Claro que existem almas que
aflitas vendo a luz se apavoram pois em si não encontrando bondade alguma
plantada em si pensam logo no averno inclemente como tivesse sido construído inferno
eterno onde por choro a luz não se faça.
Porque o olhar não pode ser
desviado de si mesmo e em si encontra o que é de fato. Por direito que teve na existência
física a si tratou com o que leva na partida.
Tudo o que fez de si mesmo se lhe
apresente em único quadro
A vida que se pensa ter aqui em
outra dimensão se encontra a fazer juízo justo de si mesmo.
Se tratou-se com amor pacificando suas ações feliz
consigo há de sorrir vibracionando contentamento paz alegria que ninguém tira
pois passou a ser conquista e o ouro que a ferrugem não destrói permanece reluzente!
Chegando como se a uma porta nimbada
em luz alguém espera com compassivo olhar E muita vez dizendo que esta ali para
nos amar por tempo infindo. Se não desistimos de amar na vida mesmo que só no
principio a nos mesmos
Ninguém mais há de te ferir aqui
onde a luz do amor impera.
Não existem guerra nem disputas
pueris egoicas cada um já escolheu em que situação se coloca. Porque a roupagem
física isso a alma torna quando amou mesmo que só a si mesmo
Porque o amor a si eleva ao
primeiro estágio onde se vislumbra o que tenha sido e depois por fato vários quadros
consequentes da construção edificada sobre a rocha.
Porque quem ama a si produz
interna pacificação e isso influi em efeitos no universo inteiro
Se encontra durante o pouco tempo
no corpo qual foi se desligando desde o nascimento algum inimigo que consigo
travou desentendimento, o amor a si pacificando perdoou sem saber perdão,
compreendeu sem estender a mão, auxiliou sem ostentação, e quando vê as
resultantes em si do amor que cultivou por dentro ah contentamento!
Porque amar mesmo que seja por um
só momento faz penetrar a alma a conquista do discernimento, quando mais se
eleva mais o amor se expande, e noutra era ou esfera compreende enquanto se
olha dentro do amor eterno, que fará melhor no campo do reino onde amar é paz e
harmonia na qual se convive por inteiro eternidade afora.
Só porque por amar o céu existe
dentro, mesmo que seja no primeiro passo no amor a si mesmo. Se vos parece engodo
egoico falaciosa ilusão no quadro que te mostro, importa que encontre do amor
sentido o real motivo porque existe a vida em ti mesmo, logo, assim se
encontrando com a luz que brilha desde que Deus vos disse exista, concluirás
que sois amor e isso é fato e no céu de ser tu se situas em cada ato mais acima
ou mais abaixo.
Então se choras agora jornadeando
pela nau do corpo que te leva vezes em viagem aflita compreenda o primeiro
passo que te oferece a vida.
Quem se ama se perdoa, pois sabe
que quando errou foi por inocência e essa ciência pacifica a alma num mar de
calma que lhe asserena. E quando dentro a paz consigo instalada algo acontece
no seu entorno, a vida floresce do charco mesmo pestilento pois ali plantou o
criador de tudo a semente do lírio de branco alvíssimo que reflete luz.
Se o Pai faz isso com a natureza
que em exuberante beleza na terra faz surgir, que dirá da alma imortal quando
em si cultiva o amor sereno. Que planta harmonia em si irradiando para o
universo inteiro aquilo que se torna cada vez mais cintilante que a flor mais
branca por mais beleza a si não se compara.
Ao viajante que estando em
desacertos rogo que não se demore a
corrigir a vista porque as casas onde a
alma habita sempre passam por novos contornos de luz e amor para que o eterno
estando em cada unidade seja luz em verdade que se rebusca e do auto amor passa
a ser do Cristo, condutor da vida quando em si mesmo redescobrindo luz divina
entrega a ela seus dons e diz em frase inesquecida.
Senhor o que queres que eu faça?
E o senhor da vida lhe responde com
voz dulcíssima lhe aumentando a alegria infinita dizendo.
Apenas viva.
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Antonio Carlos Tardivelli