Vista profunda.
Toda vez que se me depara a vida ela sempre me encanta
O broto insistindo em romper a casca dura com a delicadeza do
broto
A flor em botão se abrindo e perfumando ou embelezando
somente a vida porque nem de todas se sente os odores!
Sim! A vida de quem vê e sente a beleza e o perfume qual mais
toca?
Algo fora ou que se sente dentro? pulsante vibrante pensante!
Vezes o colorido da flor se abrindo vezes o aspirar profundo
gerando intimo contentamento
Quão intenso é o momento da vida que vida ensina a sentir
que se é momento sob o firmamento
E quando por vista mais profunda se indaga a própria alma
Que será de mim depois daqui? Como se tentando Deus!
Mas ele que ama não demora na resposta porque a beleza não esta na flor somente nem no broto ou no perfume que embriague dando prazer.
Mas na realeza de quem as observa e sente mais que sentido pulsante
em si Vida!
Que vista é essa assim tão profunda que beleza sente e
perfume agradece?
Não é da alma em prece sem prece que necessitasse ou soubesse pronunciar?
Não é enlevo, razão de paz, olhos que percebem luz não fora mas sendo a propria luz que aflora?
Como radiante aurora a alma se enxerga quando quer se ver
profundamente.
A flor fenece, o perfume a brisa mansa leva para outros
seres o sentirem
Só na alma fica na companhia de si mesma no que tem quando assim conclui ah Meu
Deus que graça é a vida!
Ela (a vida) canta louvores a ti no colorido da natureza, sempre há beleza
fora e dentro para sublime encantamento e quanto ha em mim para dizer a ti em gratidão profunda?.
E quando se conclui do morrer da flor como do corpo que
oculta beleza eterna donde se não nos jardins celestes florirá a alma em
grandezas maiores e mais luminosas!
Qual a rosa que se lhe assemelha se não na energia própria que
se oculta nela como a alma do poeta que tenta
consolar a tua que agora chora, veja, a morte não existe!
O que muda para a alma é
a forma como se enxerga beleza ou negrume e se manifesta, por poema que perfuma ou revolta fétida, porque tanto da terra brota
flores como produz a rosa espinhos se a beleza se esconde ela que salga a
alegria tornando a alma infante de que servira se não para voltar ao campo
donde foi pensada e se flor no céu, existe porque Deus a pensa, constrói a
forma, o perfume que a alma inebria e propria alma que canta louvores a Ele que tudo fez de fato!
Quer alegria que te console? Abre o portal que te insiste a
dizer de vida e olha por essa janela que te mostro a ti mesmo e como se visse em toda a natureza um espelho
onde refletida beleza se lhe apresente e por ser assim rogante aprecia, agradecente, sempre ao
doador da vida por tão bela percepção.
E quando a alma se eleva jornadeando ainda nas aflições que
ensinam a moldar a si na luz de dentro é porque ela se eleva ao firmamento
entendendo Deus como individualidade eterna e sente sua energia generosa em
toda obra e em si também posto que é obra Dele.
E quando conclui ter a essência deste sublime e perfeito
pensamento não mais se prende as culpas ao erros do caminho mas tem a vista a
eternidade pois é assim que é a maior de todas as maravilhas que Deus pensou e
gerou na terra e nas moradas do infinito.
A alma! a tua alma eterna que vive e se encanta se torna terna com a própria vida
sem que possa explica-la entanto, por ela agradece mesmo que na dor porque por
ser amor aceita a prova sem que se murmure ah eu não posso! Mas sim sua essência grita vezes no silencio da pagina que é Lida
Eu me vejo Deus!
Sim tudo em Deus eu posso!
Tutto in Dio che posso
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli