O
amor enquanto procura.
Já que estás na vida a que
vieste? Não te perguntas?
E quando te encontras nesta busca
de ti mesmo talvez te expliques e queiras oferecer a outrem o que seja
descoberta em si.
A que veio vossa alma nesta busca
de paz e calma, quando a paixão te visita vezes te cega e assim te cobras como
juiz austero a ti mesmo por tuas posturas egoicas.
Ela te tira a razão cerceando a
vista ao mais justo caminho e te entregas a ela olvidando por vezes que a vida
encerra verdades mais profundas do que a superfície do teu entendimento
encontras sobre o que és por fato.
Depois passada a loucura que não perdura
porque sofres desventuras, despertas por tua consciência que chama a novo rumo, E
novamente te indagas a que vim, será para sofrer tanta desventura ainda não vendo
que ti mesmo ela impuseste!
Talvez porque tua alma não veja
brandura não sinta o silencio que te procura por tantos que se postam a ti em preces.
E cegado pela paixão que vezes tornamos loucura não consegues ver a ti mesmo em
tua procura.
Mas é certo que água da nascente
que não evapora e vai os céus encontra o mar. E depois na imensidade sendo
aquecida e esfriada pela experiência de ser mar ao céu torna e a terra novamente em chuva refrescante!
Comparando com a vida qual
procura é assim o ser em sua busca de si mesmo. Vez esta na densidade
percorrendo caminhos para nós insondáveis. Porque cada ser é único em suas particularidades e necessita
do comum a todo,s encontrar a si mesmo nesta busca. Que não lhe parece fácil, é árdua,
aflita, por vezes de uma intensidade sufocante, mas se segue adiante como se
intimamente houvesse diretriz que o obriga a ir em frente, a si mesmo encontra.
Existe uma doutrina que consola,
elucida, traz luz a própria vida embora tantas vão gritar é a minha, pois
os egos se lhes impõe vista turva e
limitada, a verdade é que a consolação que por verdade se encontra no ser é a
sua experiência no tempo passageiro, vezes como simples mensageiro que algo há
para além da vida que pensa ter, nesta busca de si mesmo e oferece como verdade
sua.
Então não termina nem a busca nem
a angustia se não se encontra o que busca e essa doutrina que renasce a cada
mensageiro que chega, do mais alto, é aquilo que como primeiro mandamento de
lei eterna deve estar em cada ato por puro amor a Deus e a si mesmo eternamente.
Quem ama compreende, não importa a
doutrina que abrace todas consolam de fato, as mais verdadeiras com mais
elementos da vida que eterna, vai repetir que estar no amor em cada ação de ser
é a resposta para encontrar a si mesmo em paz que educa o discernimento e que a
vida é eterna por vista da sua alma não por vista passageira.
Logo toda busca enquanto amor é
preciso frutificar a partir do ser, não ser
apenas flor que perfumando traz alento ao entendimento, o fruto do amor que
educa o discernimento tem o toque do espirito de verdade que não vês e se não for
do mesmo diapasão de amor não o reconhece, estará com todos em qual doutrina
abrace, porque abre vista do amor que constrói a paz que procura a si dando-se
ao outro, porque estar nela é estende-la como sua a quem esteja próximo ou em
desventura.
Não que vá mudar o mundo todo em
sua procura, mas alcança o reino dos céus que esta dentro e sabendo-se eterno
ser singrando o infinito em oportunidades diversas, por ser amor começa a
irradiar vezes no principio com tímida intensidade e por ser luminosidade
lucida esclarecida outro contagia e assim de mesma origem se intensificam e
algo muda fora mas principalmente dentro nesta busca de si mesmo quando te
encontras.
Vês que tens uma existência e uma
jornada agora para absorver do amor em tua procura, o entendimento do que seja
fora e dentro, para que por fim entres pela porta do discernimento sobre o que
tu és, encontrando ou reencontrando o reino do Ungido e em descobrindo que de outras necessitará
para ser completo o entendimento compreendes por fim a fala do mestre nazareno.
É preciso que renasças da água e
do espirito. Para entrar no reino dos céus.
Neste não se entra se não encontrar a si mesmo no primeiro
mandamento, mas não na forma de saber ler as palavras, mas sim no ensejo de ser
na vida que passa e para além dela continuando em divino ato quando ampara pelo
que já consegue ser, mesmo que tímida luz incitando a jornada ascenciva de
outro impulsionando a si mesmo.
Veja bem filho querido, não desprezes
qualquer crença que a transformação moral do homem conduza seguramente, por
pequeno entendimento o ser primitivesco tem adoração pelos raios trovões forças
da natureza, compreendendo que mais há do à vista esta começa a configurar no
ser amor que é a vista de si mesmo e de sua essência sal da terra!
Descobre por si mesmo que é luz
que pode ser divisada pela vista daquele que vê tudo com profundidade ate os
mais pequenos pensamentos como forma oferecida da individualidade eterna para o
universo de todos os seres.
Que não podem vir de outro que não
seja Deus. Tu e eu.
Então o busque para que te
encontres em ti mesmo voltando à fonte com teu pensamento, dobrado como se
ajoelhado, amando tanto quanto entendas não um ser longe imerso em si mesmo mas
aquele que te fez dando-te de sua essência
e dizendo agora és! E fez-se a luz.
Ela a luz que vês preexistia ao
olho abismado só passa a ser do teu discernimento quando a vês de fato, por
fato a ti mesmo. Por isso o primeiro dia da criação para a criatura é aquele
que ela vê a luz ainda longe de enxergar a si mesma em sua simplicidade.
Começa a sua jornada indagativa,
pois é amor enquanto procura.
Seja a paz que possas por tua boa
vontade e para o mundo serás como se recebe o sopro do espirito de verdade, que
consola, educa, ama, perdoa, compreende, te leva mais a frente no pleno
entendimento de si mesmo em tua procura pelo divino acervo.
Ora trabalha confia.
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Antonio Carlos Tardivelli