segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Encontre o amor.


O  amor enquanto procura.

Já que estás na vida a que vieste? Não te perguntas?
E quando te encontras nesta busca de ti mesmo talvez te expliques e queiras oferecer a outrem o que seja descoberta em si.
A que veio vossa alma nesta busca de paz e calma, quando a paixão te visita vezes te cega e assim te cobras como juiz austero a ti mesmo por tuas posturas egoicas.
Ela te tira a razão cerceando a vista ao mais justo caminho e te entregas a ela olvidando por vezes que a vida encerra verdades mais profundas do que a superfície do teu entendimento encontras sobre o que és por fato.
Depois passada a loucura que não perdura porque sofres desventuras, despertas por tua consciência que chama a novo rumo, E novamente te indagas a que vim, será para sofrer tanta desventura ainda não vendo que ti mesmo ela impuseste!
Talvez porque tua alma não veja brandura não sinta o silencio que te procura por tantos que se postam a ti em preces. E cegado pela paixão que vezes tornamos loucura não consegues ver a ti mesmo em tua procura.
Mas é certo que água da nascente que não evapora e vai os céus encontra o mar. E depois na imensidade sendo aquecida e esfriada pela experiência de ser mar ao céu torna e a terra novamente em chuva refrescante!
Comparando com a vida qual procura é assim o ser em sua busca de si mesmo. Vez esta na densidade percorrendo caminhos para nós insondáveis. Porque cada ser  é único em suas particularidades e necessita do comum a todo,s encontrar a si mesmo nesta busca. Que não lhe parece fácil, é árdua, aflita, por vezes de uma intensidade sufocante, mas se segue adiante como se intimamente houvesse diretriz que o obriga a ir em frente, a si mesmo encontra.
Existe uma doutrina que consola, elucida, traz luz a própria vida embora tantas vão gritar é a minha, pois os  egos se lhes impõe vista turva e limitada, a verdade é que a consolação que por verdade se encontra no ser é a sua experiência no tempo passageiro, vezes como simples mensageiro que algo há para além da vida que pensa ter, nesta busca de si mesmo e oferece como verdade sua.
Então não termina nem a busca nem a angustia se não se encontra o que busca e essa doutrina que renasce a cada mensageiro que chega, do mais alto, é aquilo que como primeiro mandamento de lei eterna deve estar em cada ato por puro amor a Deus e a si mesmo eternamente.
Quem ama compreende, não importa a doutrina que abrace todas consolam de fato, as mais verdadeiras com mais elementos da vida que eterna, vai repetir que estar no amor em cada ação de ser é a resposta para encontrar a si mesmo em paz que educa o discernimento e que a vida é eterna por vista da sua alma não por vista passageira.
Logo toda busca enquanto amor é preciso frutificar a partir do ser,  não ser apenas flor que perfumando traz alento ao entendimento, o fruto do amor que educa o discernimento tem o toque do espirito de verdade que não vês e se não for do mesmo diapasão de amor não o reconhece, estará com todos em qual doutrina abrace, porque abre vista do amor que constrói a paz que procura a si dando-se ao outro, porque estar nela é estende-la como sua a quem esteja próximo ou em desventura.
Não que vá mudar o mundo todo em sua procura, mas alcança o reino dos céus que esta dentro e sabendo-se eterno ser singrando o infinito em oportunidades diversas, por ser amor começa a irradiar vezes no principio com tímida intensidade e por ser luminosidade lucida esclarecida outro contagia e assim de mesma origem se intensificam e algo muda fora mas principalmente dentro nesta busca de si mesmo quando te encontras.
Vês que tens uma existência e uma jornada agora para absorver do amor em tua procura, o entendimento do que seja fora e dentro, para que por fim entres pela porta do discernimento sobre o que tu és, encontrando ou reencontrando o reino do Ungido  e em descobrindo que de outras necessitará para ser completo o entendimento compreendes por fim a fala do mestre nazareno.
É preciso que renasças da água e do espirito. Para entrar no reino dos céus.
Neste não se entra se  não encontrar a si mesmo no primeiro mandamento, mas não na forma de saber ler as palavras, mas sim no ensejo de ser na vida que passa e para além dela continuando em divino ato quando ampara pelo que já consegue ser, mesmo que tímida luz incitando a jornada ascenciva de outro impulsionando a si mesmo.
Veja bem filho querido, não desprezes qualquer crença que a transformação moral do homem conduza seguramente, por pequeno entendimento o ser primitivesco tem adoração pelos raios trovões forças da natureza, compreendendo que mais há do à vista esta começa a configurar no ser amor que é a vista de si mesmo e de sua essência sal da terra!
Descobre por si mesmo que é luz que pode ser divisada pela vista daquele que vê tudo com profundidade ate os mais pequenos pensamentos como forma oferecida da individualidade eterna para o universo de todos os seres.
Que não podem vir de outro que não seja Deus. Tu e eu.
Então o busque para que te encontres em ti mesmo voltando à fonte com teu pensamento, dobrado como se ajoelhado, amando tanto quanto entendas não um ser longe imerso em si mesmo mas aquele que te fez dando-te de sua essência  e dizendo agora és! E fez-se a luz.
Ela a luz que vês preexistia ao olho abismado só passa a ser do teu discernimento quando a vês de fato, por fato a ti mesmo. Por isso o primeiro dia da criação para a criatura é aquele que ela vê a luz ainda longe de enxergar a si mesma em sua simplicidade.
Começa a sua jornada indagativa, pois é amor enquanto procura.
Seja a paz que possas por tua boa vontade e para o mundo serás como se recebe o sopro do espirito de verdade, que consola, educa, ama, perdoa, compreende, te leva mais a frente no pleno entendimento de si mesmo em tua procura pelo divino acervo.

Ora trabalha confia.









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Antonio Carlos Tardivelli