Eis-me aqui
Diante de ti que pergunta e não encontras ombro amigo em qual se apoie
Enquanto busca sondando teus
sentimentos plantas esperança que podes
Oferecendo contos onde a ternura
possa ser desperta no outro
Como fosses o ombro a oferecer respostas,
abrigo amigo aconchego e paz
Tudo porque tens no teu intimo predisposição
segura
Que contando as luminárias celestes
se encanta tocando outras almas
E quando conta do que há na terra
do verde das cores que enfeitam o céu
Tu te perguntas como se a alguém houvesse
dito e fosse tu a ele
Eis-me aqui.
Depressa passa o tempo onde a
alma jornadeia vezes aflita
E quando mais precisa tu te apresentas?
Acalentas? Consolas?
Abre a porta do abraço vezes sem
que abraço tenha
E depois na alegria de poder ter
sido o que buscas
Vezes os rostos iluminados por
tua procura se elevam aos céus agradecidos
Enquanto buscando a resposta
certa por certo que tocas com falas em ação de amar
Amigo do maior amigo a oferecer presença
Eis-me aqui!
Então contas dos teus feitos os
maiores
O cego viu o aleijado andou o
aflito se alegrou o perdido se achou
Mas ate para contar e recontar os
feitos do ungido não podes negar teu sim
Sim eu vejo por isso desejo ter
como feito ser o abraço afetuoso que consola
Estar presente como alguém que
apoia o menor gesto generoso incentivo
Porque a generosidade é oposta a
quem dela se Aleja
Tira as aflições tornando o fardo
que pesado em leve
E se alguém se ache perdido tu
dizes olha
Eis-me aqui!
Que céu é esse que o verbo conta
ao ouvido da minha alma
Não duvido que venha do mais alto
porque me consola
É como se visse uma porta diante
do meu olhar faminto de respostas e novas perguntas
E enquanto me sacio dedilhando
essas teclas relato o que vejo no que sinto
Dito que são minhas e não são as
palavras tantas
Porque sendo inspiro sou eu quem
me inspira no campo agreste que me prova?
Se por dor ou por amor a única resposta
ao amigo celeste como a ti que lê é essa!
Eis-me aqui.
E já não pergunto o que queres
que eu faça apenas escrevo o que me inspira.
É como uma porta aberta nos céus do
meu ser de amor que doa
Algo que tenha mesmo que de
memoria pouca
Conto como se consolasse a vida
passageira doutra e eterna
Onde estar presente com aquele
que me inspire traz a lida do verbo espirito
Alma que lhe da vida como se em
mim a vida fosse plena
Visse os céus da verdade eterna
desde o campo transitório e aflito
Onde se debate debalde o poeta em
seus sonhos e tudo que pode é dizer ao mestre
quando agradece
quando agradece
Eis-me aqui.
Estou recontando tua historia como alguém que consola
Se repito tuas falas tuas obras
teu amor não sou eu quem ama ou não amo só já que me inspiras!
E se houver alma que duvide que o
céu desce a terra em infinito amor reflita
Quem fez o céu de amor que nos
envolve?
Quem põe luminárias renovadas nos
céus infinitos
Quem colocou a vida olhos para
ver a luz que lumineia?
E o conto do poeta por ser assim profundo
lago em que mergulha minha alma e a tua
e trás calma, entendimento, paz
duradora, discernimento não sei, só semeio
Dizendo daquele que me deu a vida
e à vida permite que eu seja instrumento
E somente as palavras iniciais são cabíveis
ao meu sentimento como minha ação!
por principio e fim
por principio e fim
– Eis-me aqui é tudo o que tenho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli