sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Eis-me aqui.

Eis-me aqui

Diante de ti que pergunta e não  encontras ombro amigo em qual se apoie
Enquanto busca sondando teus sentimentos plantas esperança que podes
Oferecendo contos onde a ternura possa ser desperta no outro
Como fosses o ombro a oferecer respostas, abrigo amigo aconchego e paz
Tudo porque tens no teu intimo predisposição segura
Que contando as luminárias celestes se encanta tocando outras almas
E quando conta do que há na terra do verde das cores que enfeitam o céu
Tu te perguntas como se a alguém houvesse dito e fosse tu a ele 

Eis-me aqui.

Depressa passa o tempo onde a alma jornadeia vezes aflita
E quando mais precisa tu te apresentas? Acalentas? Consolas?
Abre a porta do abraço vezes sem que abraço tenha
E depois na alegria de poder ter sido o que buscas
Vezes os rostos iluminados por tua procura se elevam aos céus agradecidos
Enquanto buscando a resposta certa por certo que tocas com falas em ação de amar
Amigo do maior amigo a oferecer presença

Eis-me aqui!

Então contas dos teus feitos os maiores
O cego viu o aleijado andou o aflito se alegrou o perdido se achou
Mas ate para contar e recontar os feitos do ungido não podes negar teu sim
Sim eu vejo por isso desejo ter como feito ser o abraço afetuoso que consola
Estar presente como alguém que apoia o menor gesto generoso incentivo
Porque a generosidade é oposta a quem dela se Aleja
Tira as aflições tornando o fardo que pesado em leve
E se alguém se ache perdido tu dizes olha

Eis-me aqui!

Que céu é esse que o verbo conta ao ouvido da minha alma
Não duvido que venha do mais alto porque me  consola
É como se visse uma porta diante do meu olhar faminto de respostas e novas perguntas
E enquanto me sacio dedilhando essas teclas relato o que vejo no que sinto
Dito que são minhas e não são as palavras tantas
Porque sendo inspiro sou eu quem me inspira no campo agreste que me prova?
Se por dor ou por amor a única resposta ao amigo celeste como a ti que lê é essa!

Eis-me aqui.

E já não pergunto o que queres que eu faça apenas escrevo o que me inspira.
É como uma porta aberta nos céus do meu ser de amor que doa 
Algo que tenha mesmo que de memoria pouca
Conto como se consolasse a vida passageira doutra e eterna
Onde estar presente com aquele que me inspire traz a lida do verbo espirito
Alma que lhe da vida como se em mim a vida fosse plena
Visse os céus da verdade eterna desde o campo transitório e aflito
Onde se debate debalde o poeta em seus sonhos e tudo que pode é dizer ao mestre
quando agradece

Eis-me aqui.

Estou recontando tua historia como alguém que consola
Se repito tuas falas tuas obras teu amor não sou eu quem ama ou não amo só já que me inspiras!
E se houver alma que duvide que o céu desce a terra em infinito amor reflita
Quem fez o céu de amor que nos envolve?
Quem põe luminárias renovadas nos céus infinitos
Quem colocou a vida olhos para ver a luz que lumineia?
E o conto do poeta por ser assim profundo lago em que mergulha minha alma e a tua
e trás calma, entendimento, paz duradora, discernimento não sei, só semeio
Dizendo daquele que me deu a vida e à vida permite que eu seja instrumento
E somente as palavras iniciais são cabíveis ao meu sentimento como minha ação!
por principio e fim

– Eis-me aqui é tudo o que tenho.






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Antonio Carlos Tardivelli