Sempre nas mãos.
Por lei no que ofereces a vida, é somente no que tenhas compreendido, meditado, tornado conceituação para sua alma, vez que ela em imortalidade posta, sempre aufere ganhos quanto se esforça, o orgulhoso de seu saber quando chega a humildade, aceita-se como aprendiz da vida e vasculha a ela em sabedoria se pensa na própria imortalidade. Se a alma não prosseguisse em renovado estágio de consciência, não haveria ganho ou perda, mérito ou demérito, conquista de si de um ponto primitivo a outro mais elevado, tudo teria fim, não haveria premiação no contentamento de vitórias sobre as próprias inferioridades, nem derrotas para o egoísmo, bem e mal proceder seriam apenas palavras e nelas não haveria melhora da compreensão de vida.
Não teria havido o ressurgimento do Cristo após sua morte e crucificação, não teria confabulado sobre sua real missão com Moisés e Elias no monte tabor, nem surgiria na estrada de Damasco a Saulo que passou a se chamar Paulo, apóstolo dos gentios, o mestre dos mestres não teria ensinado a síntese de louvor e adoração ensinando que o Pai é nosso, não de um ou somente dele, doutra forma teria afirmado que seria somente dele, dizendo em toda circunstância “meu pai que está nos céus”, nos céus, visto da terra e por justa vista presente, antes vista por ele e afirmada, “na casa de meu pai existem muitas moradas” e hoje com tanta tecnologia percebemos a imensidade de orbes espalhadas pelo universo, do ponto de vista de cada uma das moradas de espírito, os céus acima, para sentir a imensidade em poder e glória do arquiteto do universo, e já que nos ensina por sua ressurreição que somos espíritos em corpo, ambos criados pelo divino senhor da vida .
Se não te prendes a letra e, um pouco compreende a linguagem de espírito, a vida eterna preconizada pelo sublime messias, está a nosso sentir para o que foi e é criação divina, a imagem e semelhança do senhor da vida, dito pelo Cristo, “Deus é espírito", logo toda a humana carne está provida deste sopro primordial, “o espírito” criado à imagem e semelhança do senhor da vida, e posto em corpo transitório, como uma morada temporária, para inúmeras experiências onde acerta e erra, e compreendendo que acertar é amar como o Cordeiro ensina, torna-se no que já é em sua essência, amor divino expresso em atos, até por palavras que se rebuscam, no conteúdo em virtudes, já alcançadas, que com naturalidade vivência respondendo sempre por si ou por ser amparado, "Senhor o que queres que eu faça?”
E não fica paralisado no “o que queres” vai a fundo nos parabólicos ensinos entrando na cidadela intima, e a cada passo compreendendo mais seus ensinos, que nada mais são que sínteses colocadas por ordem do supremo amor, para que o ser amor criado pelo pai, se substancie no filho que aprende com o mestre que é caminho, verdade, vida. Que se renova, porque qual nele vive em confia, segue em um dia após o outro, reconhecendo cada presente como oportunidade realizativa em si mesmo, e vai somatizando virtudes, tanto que sua aparência muita vez se ilumina, transfigura-se, segundo o grau de disposição elevativa em seu próprio espírito, isso amado filho, por conquistar-se, por medir-se por modelo e guia, que oferece palavras de vida que se eterniza, "destruí este templo e eu o reconstruirei em três dias”, e o fez, não apenas afirmou, provou retornando dentre os mortos afirmando que quem nele crê encontra porto de alegrias em completude, deixa o campo limitado pela forma, a outro de transcendência infinita.
Claro meu amado, que no exercício das palavras as expressões vão se renovando, o que é imutável soberanamente bom e justo, somente Deus, o arquiteto do universo, nós outros em perfeição na criação, já que a imagem e semelhança, trazemos o princípio em sublime energia, onde por escolhas ritmadas no tempo do templo corpo, que o próprio senhor Jesus oferece ao que busca, a porta de entrada para seu reino, por vezes em repetidas experiências, em corpo renascente da água e do espírito. Às vezes como agora, meditando, podemos pensar que a obra é toda nossa, quando ela é em parte, nos situou com a possibilidade de por nossas escolhas fazemos germinar, florescer, e dar frutos as virtudes de espírito, veja pela multiplicidade de seus ensinos edificantes, se sois manso sois bondoso, se humilde pacifico, se caridoso sublimas teu amor e te elevas ao passo seguinte, onde te tornas pacificador, e por pureza de coração vês a Deus, e assim por diante, posto que quando pensamos o espírito em seu mais alto grau evolutivo, percebemos o filho, “o espírito criado” sendo perfeito como seu pai celestial é perfeito.
Claro que em alguma circunstância somos ou fomos orgulhosos de nosso saber, entanto quando pensamos o ser que nos criou, ainda dentro da nossa limitada condição discernitiva, somos como que forçados a compreender que auto amor, é sempre colocar-se humildemente na condição do filho que aprende com o pai que o gerou, não aprendemos pouco ou muito do máximo que nos tenha dado em esforço o pai da terra, o mesmo que nos ofereceu o pai celeste por empréstimo? E se este pai no transito pela nossa existência, dando o seu máximo empenho, lhe foi concedida a graça, de nos oferecer no mínimo seu melhor esforço, quanto mais nos oferece o pão de vida eterna o pai celestial!
Então, a oportunidade é estar sendo conduzido pelo senhor da vida, em realizar em nós sua vontade, por nosso melhor discernimento, agora pensamos assim, que somos obra dele nas pequenas e grandes causas que abraçamos, visto que o cuidado de nossa intimidade nos confia, para ponderarmos no que estamos hoje, por sua graça, já que muito recebemos e aprendemos a nos dar em nosso máximo empenho, e o livre arbítrio atualmente em limitação, consideramos ainda, que chegaremos ao ilimitado, não egóico, sim humilde, por amor a adoração ao pai eterno de todas as almas que cria, onde compreendemos no que nos sentimos que realmente como disse o Cristo, “o pai é nosso”
E com pai zeloso, sempre estamos em suas amorosas mãos.
É assim que é, cremos porque concluímos, sabemos porque buscamos o encontro, e a porta se abre porque batemos nela, em nosso clamor por renovação em vida, e se nos abre a compreensão da imortalidade em nosso espírito, hoje talvez, ainda crianças em muito, amanhã sábios e amorosos como nosso senhor nos ensina, para podermos entrar no seu reino, tá, não estamos perfeitos, Ainda! É nosso destino chegar lá porque quem pede recebe.
Com a natural inclinação por lei de causa e efeito, "A quem muito foi dado, muito será pedido"
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli