A natureza humana em seus estágios de auto aprimoramento, sujeita a razão e ao sentimento em um processo de atuação, primeiramente sendo definido por ações em si, feito por presciência divina, o ser se rebusca com grau de constância, disciplinando aos poucos o campo de seus sentimentos conflitantes, está em sua natureza medir seus feitos em livre arbítrio, no princípio, reticente a renovar os seus valores, incomoda entretanto esse impulso natural para que evolua em seu entendimento, o ponto que ache em si em seus equívocos, isso convulsiona sua intimidade é de sua natureza.
Ampliando seu entendimento em acertos, sugere a outros suas considerações, nem sempre aceitas, vezes combatida ferozmente, noutra ignoradas pela indiferença em seus semelhantes, isso chega a abater o ânimo mas o prosseguimento é inevitável, o espírito anseia por melhorar-se, e encontra neste seguir por um introspecções cada vez mais instrutivas a si, separando em sua intimidade os avanços conquistados em discernimento, o melhor a si nem sempre é procura do outro, posto que pode estar adormecida essa natureza de rebuscar-se no que lhe assista o esforço, muita vez julgado em ignorância, inútil, sem que encontre partes realizativas, já que muitos podem afirmar ter posses diversas, sem possuir-se por fato, ao primeiro soçobrar revolto o desalento se instala, a desistência prepondera, surgindo a indiferença.
Nas palavras nem sempre compostas de belezas, pois há no homem luz e sombra a ser considerada, como a ignorância por exemplo que asfixia as realizações ao espírito em paradas absurdas, porque está na natureza posta em lei que normatiza, progresso continuado, nesse processo o que para percebe o avançar de seus semelhantes que se dedicam mais ao autoconhecimento deixa-se aprisionar em sentimentos de inferioridade e impotência, já que sua parada ociosa o prende aos efeitos de sua inação progressiva, dá-se o direito por livre escolha de não instruir-se em viver elementos importantes que compõem sua evolução discernitiva, de ser luz onde se deixa sombra. Como um aluno que repete várias vezes o mesmo ciclo sem absorver o conteúdo das lições de vida oferecidas em cada presente.
Por outra, há seres dedicados a letra educativa, que retiram das próprias sombras interiores lições luminosas ao entendimento, posto que por justa vista se entende em caminho auto iluminativo, meditando sobre seus equívocos discerníveis em si, e com essa base, percebendo o mais acertado propósito, imposto por lei de progresso que é uma constante, retira dos próprios enganos a direção mais acertada, se dedicando a muita vez escrever sobre seus acertos e erros, e isso é contribuição positiva, embora na leitura cada um em parte lê a si no que está descrito, identificando muita vez somente seu lado sombra, vez que o que se encontra na letra é descrição de alma como esteja, e há muita similaridade de propósitos, inclinações, disposições quando se tem por conta uma multidão de almas que se alcança quando se escreve na linguagem que se ocupe estar em luz que via de regra ressurgente de própria essência que no escrito sagrado está posto pelo verbo que diz, e Deus fez o homem a sua imagem e semelhança e de sopro seu houve vida.
De incomensurável beleza o primeiro movimento de existência, e o ser criado passa a ter uma jornada somente sua, onde em constância se auto reavalia, é da lei de progresso que isso ocorra, e nisso está o tornar-se ser iluminado, a constância, a disciplina, a tolerância, o perdão, a compaixão, a caridade, o amor a verdade, descobrir-se ser espiritual em um templo educativo que chama corpo físico, vai somando discernimento quantitativo em aquisições virtuosas que se fixam, o progresso é lei e se conquista com disciplinada postura quanto a tolerância em si, recomende paciência consigo e com o sentimento que ocupa o outro, o perdão como disposição da alma que se mira na compaixão que se oferece pois sente que o estágio de incompreensão fixada no outro com relação a si, pela caridade viva que se oferece a vida ama amar, e nesta ação do amor vai compreendendo o que se torna aquisição fixada em si.
Há o encontro, sim! ele é movimento vivo do ser que se enxerga no que está cultivando em si, por sequência de efeitos, sua natureza transmuta sua sombra onde interpenetra o divino ser que existe, ocupando toda ela, preenchendo em ações meritórias, não ficando somente nas retóricas do bem a realizar por si e em si, e pelos seus semelhantes, desde os pontos de virtudes fixados em si, como efeito de causa.
É assim que entendemos por agora onde há encontro, pois estamos aprendizes de nós mesmos, e dando o melhor esforço discernitivo, traçamos essas considerações.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli